(atualizada) PÚBLICO - "A participação enviada pela jornalista da TVI, Ana Leal, ao director de informação José Alberto Carvalho e ao Conselho de Redacção da estação de televisão foi ofensiva da “dignidade e do direito à boa reputação profissional da sua superior hierárquica Judite Sousa”, directora adjunta do canal. Tal configura, para a TVI, a violação do dever de respeito e urbanidade a que a jornalista está obrigada. TVI considera participação de jornalista ofensiva da “dignidade” e “boa reputação” de Judite Sousa
TVI suspende jornalista que se queixou de Judite Sousa - PÚBLICO
O que se passou com o recente afastamento de Ana Leal
da TVI é um episódio que ilustra vedetismo, arrogância e
prepotência. De ambas as partes - E, por sinal, da mesma área política - Quer,
Judite de Sousa, quer Ana Leal, têm mais afinidades ideológicas a uni-las que a
separá-las - Então porque se desentenderam? Porque, Ana Leal, cultivou a
escola de Moura Guedes - que, de resto, já veio em sua defesa: Manuela Moura
Guedes «ataca»
Judite Sousa
Judite
de Sousa não é de modas - Naquele sorriso de vedeta inteligente há também algo
de maquiavélico - Quem lhas fizer, paga-as. E, pelos vistos, Judite não perdoou
à Leal a sua falta de lealdade ou falta de obediência para com a hierarquia.
Ana Leal foi das jornalistas da TVI, que, no tempo do
todo poderoso José Eduardo Moniz e da sua cara-metade Manuela Moura Guedes,
mais se notabilizou em ataques sistemáticos a José Sócrates -As suas peças estavam na primeira linha do tal jornal das
Sextas O vedetismo
começava na Mestra e propagava-se às servas e servos - Tudo ali era
apresentado com o seu cunho de iluminados e iluminadas. O culto dos
irrefutáveis. Dos que nunca se enganam e têm sempre razão. Dispunham de
todo o poder soberano, conquanto fosse do agrado do clã.
Será esse o jornalismo que melhor servirá o pluralismo e
a opinião pública? Obviamente que não - Numa media, dominada pelo grande
capital, em que o jornalista assume o papel de tarefeiro, ou faz o que te digo
ou levas no traseiro, dificilmente se poderão esperar bons exemplos -
Será que, agora, com Judite de Sousa e José Alberto Carvalho, ao leme, se
pretende impor alguma ordem ou uma nova ordem mais sofisticada mas nem por isso
menos perniciosa?,,
Confesso, que, estes episódios, não são o melhor
pronúncio - Atualmente, os Editores não passam de alavancas transmissoras
dos interesses politicos e económicos das adminsitrações - Se não
seguirem à risca às orientações que vêm de cima, vão para o olho da rua - Parece que foi o que
sucedeu agora a Ana leal. Pois já lá vai o tempo - pós 25 de Abril - em que
"o artigo 38 da Constituição da República
Portuguesa garante aos jornalistas o direito de participação na orientação
editorial dos órgãos de informação e o direito de elegerem o CR".- Em todo o caso, não deixo de
concordar de que há quem confunda censura com abuso das suas funções.
"Direi apenas, por agora, que os jornalistas deviam ser obrigados a estudar a história do jornalismo português para perceberem que se há jornalistas que têm obrigação de saber o que é a censura são os jornalistas portugueses, muitos dos quais a sofreram e contra ela lutaram. A autonomia dos jornalistas não se exerce contra os directores e editores mas sim contra os poderes exteriores à redacção, nomeadamente o poder económico, incluindo dos accionistas, político e outros. A lei e a ética reconhecem à direcção editorial a responsabilidade sobre a selecção e hierarquização das notícias, sem prejuízo do direito que assiste também aos jornalistas de questionarem e discutirem com as suas hierarquias e nos órgãos próprios as decisões que lhes pareçam questionáveis. Confundir isso com censura é desconhecer noções básicas da organização de uma redacção.
Sobre a alegada censura na TVI: os jornalistas deviam ser ...
"Muitas pessoas não perceberam por que é que andava a entrevistar banqueiros todos os dias. A verdade é que as entrevistas foram feitas numa segunda, numa terça, numa quarta e numa quinta; 48 horas depois, o primeiro-ministro estava a pedir ajuda financeira. (…)
A ideia de fazer as quatro entrevistas foi uma espécie de xeque-mate à chegada? Um modo de dizer que era capaz de mobilizar quatro dos homens mais poderosos do país e intervir na cena política portuguesa?
Foi. Foi intencional. (…)
Judite de Sousa: banqueiros deram entrevistas para fazer ultimato a .
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Meu caro comentador a Ana Leal notabilizou-se não foi com o Eng Sócrates foi com a reportagem dos Escravos em Loures. A revista os media e os Merdias da minha autoria, esclarecem a competência desse jornalista. Convido-o para vir almoçar (eu pago o almoço) e vou dizer-lhe como essa jornalista é incompetente arrogante e malcriada. Assim foi para mim e minha mulher na reportagem (porca) da escravatura em Loures.Não sou anonimo sou o Mário do Carmo
ResponderExcluirCaro leitor Mário do Carmo: - Pelo que depreendo, você tem as suas razões para se sentir indignado com o comportamento de Ana Leal. Não vou comentar os seus argumentos que, você conhece. Mas ficam aqui registados. É a sua opinião, que respeito. Obrigado pelo convite e também pela sua frontalidade. Se quiser actrescentar mais pormenores, tem este espaço à sua disposição.
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