terça-feira, 22 de outubro de 2013

Prós & contras -RTP - Este Estado está a roubar-nos um projecto de vida - Acusações de funcionários públicos aos cortes e despedimentos -.Cavaco garante "avaliação cuidadosa" sobre Orçamento








Governo quer despedir 50 mil funcionários públicos

Até ao final desta legislatura, o Governo quer tirar 40 a 50 mil trabalhadores da administração central, com o objectivo de a tornar menos onerosa para os cofres do Estado. Isto é, em quatro anos, reduzir um em cada dez funcionários públicos, revelou, em entrevista ao DN/Dinheiro Vivo, Hélder Rosalino, secretário de Estado da Administração Pública.Governo quer despedir 50 mil funcionários públicos | Económico

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RTP Prós  & Contras    Funcionários Públicos-    Aterrorizada com cortes meu agregado familiar




RTP Prós & Contras -- António Veiga   Funcionários públicos a emigrarem é descapitalizar o país



António Veiga, enfermeiro - Foi dito que este governo está a lidar com pessoas. Não me parece. E nós que  lidamos com pessoas, e normalmente debilitadas, conseguimos perceber que essa debilidade não está só limitada à doença. Penso que a nossa sociedade está doente pelos motivos que aqui foram apresentados, em que a própria democracia está doente .    A crispação é criada pelo próprio Governo


DESPEDIMENTOS E CORTES NAS FUNÇÃO PÚBLICA

Ao Governo já vai sendo difícil quem o defenda - Só os comentadores oficiosos, pagos a pipas de massa, poderão prestar-se  à triste figura de fazer de advogados do diabo -Já nem eles nem os deles acreditam  neste Governo -  Vá lá, desta vez, um deles dessintonizou à brava  com o que estava à sua direita. E também com um tal deputado do CDS - A qual palheta não lhe falta. Um tal João  Almeida, do CDS -  

"Fátima Campos a Ferreira a " ...Como vivem os funcionários públicos e que perspetivas a parir de Janeiro. O que vai restar do Estado Como vão ficar os serviços públicos? O papel do Estado - Este o moto lançado pela jornalista Fátima Campos Ferreira, no programa desta segunda-feira, no programa Prós e Contras da RTP, na presença de funcionários públicos e dos convidados especiais

Como é que se explica que o governo volte a cortar na função pública, nos salários da função pública sem que haja uma reforma abrange e clara do Estado? -Pergunta  lançada ao deputado do CDS



"Explica-se porque, em primeiro lugar nós lidamos com a vida das pessoa" -Olha ele! Com a vida das pessoas ou dos banqueiros?  - "Portanto (...)  nós temos que ver as coisas como elas são (...)  Nós não temos recursos para pagar essas despesas Falou-se numa coisa abstrata que eram as gorduras do Estado e nós quando vamos ver a despesa

O governo invoca o carácter transitório. O que significa para si o carácter transitório

Ricardo Paes Mamede Antes,  deixe-me dizer que é preciso contradizer uma ideia que tem sido aqui vinculada que em Portugal não há reformas do Estado, não!... Houve reformas do Estado Não há nenhum país da União Europeia onde a massa salarial do Estado tenha caído tanto como em Portugal, entre 2005 e 2012. Portanto aquilo que nós estamos a discutir neste momento é a continuação de um processo de degradação permanente daquilo que é a massa salarial do Estado . Nos estamos aqui a falar em salários mas também podíamos falar em termos de funcionários públicos. Há muito poucos países da CEE que têm uma quebra tão acentuada no número de funcionários públicos. Os professores, em início de carreira, têm um dos salários mais baixos de toda a OCDE, em 2008. Desde então foi a contínua degradação dos salários reais de todos os funcionários públicos, inclusive, os professores.

 Na evolução salarial da função pública, muitas vezes há o discurso dos privilegiados - Este gráfico dá--nos o que é a evolução real e nominal dos salários. O que nós vimos é que, no privado, entre 2000 e 2009, houve um aumento de 9,6%  nos salários médios do privado. No público houve uma quebra de salários reais que chegou atingir 6,7% de quebra.

 Podíamos falar de uma segurança social que, em 2006, foi elogiada por todas as organização internacionais. Estamos a falar de uma reforma do Estado que reduziu em 1/3 as chefias. Estamos a falar de um país que tem a prestação de serviços de governo eletrónico (…) Acho que qualquer português deve lutar por ter um Estado melhor. Um Estado melhor é um Estado que funcione e não um Estado que seja destruído.

E aquilo que nós estamos assistir há mais de uma década a destruição sistemática do aparelho do Estado e dos serviços prestados pelo Estado. E neste momento o que vemos neste momento não é a perspetiva de melhorar a qualidade mas simplesmente penalizar, mais uma vez, aqueles que estão mais à mão com consequências desastrosas, sob o ponto de vista económico e que são profundamente injustas-.
 Ricardo Arroja - O problema para este liberal é o problema é ineficiência do Estado


OS QUE MAIS FALAM DE TRANSPARÊNCIA SÃO AQUELES QUE MENOS PRATICAM .


"Nós podemos depois questionar se este volume de funcionários produz uma máquina eficiente... Mas a verdade é que, a tal reforma do Estado, tornar o Estado mais eficiente, nesse domínio ainda nada foi feito Eu acho que o governo e o Estado devem ser mais transparentes como transmitem as mensagem a médio e a longo prazo."


"Numa altura em que Portugal perdeu a sua soberania orçamental e na minha opinião perdeu também a sua soberania constitucional Tendo em conta que neste momento não temos dinheiro para financiar défice. Sobriamente que o Estado tem de se governar com o dinheiro que tem e consegue arranjar. Nesse sentido, os despedimentos na função pública não podem ser tabu. E não podem ser sistematicamente inviabilizados pelo Tribunal Constitucional



Prof Meira Soares - antigo Reitor da Universidade de Lisboa, que recentemente se demitiu, com uma carta aberta aos deputados   - Eu tenho três sentimento: um de indignação, um de algum susto e um de preocupação. A indignação, a maneira como primeiro-ministro pôs os privados contra públicos, velhos contra novos. Pela primeira vez em Portugal se faz um corte, não é convergência, é um corte. Convergência é outra coisa. O primeiro-ministro acha que ganham a mais porque compara com a media dos privados. Não faz sentido: só diz metade da verdade. Por que é que se vai aos mais fracos e não se vai às PPP - Não são as pessoas que vão ser muito afectadas como eu que vão ser afectas mas as pessoas que ganham 600 euros. E acham que as pessoas que ganham 600 euros   Estes cortes podiam ser discutidos com a sociedade. E essa é a minha preocupação.

A minha preocupação tem a ver com a qualidade da democracia.  Ninguém põe em causa que o governo tem legitimidade democrática. Mas eu ponho em causa um governo que não se insere numa governação democrática, como é o caso, isto é ouvir a sociedade civil, ouvir o conselho  económico social, que tenha legitimidade democrática no sentido que eu a entendo. (..) Não é possível um governo todos os dias atacar o Tribunal Constitucional. O Presidente da República calado. O Parlamento calado. Isto é uma anomalia no funcionamento democrática.

Ricardo Paes  Mamede - o mesmo orçamento do Estado que tira milhões de erros à escola pública, que ao mesmo  tempo aumenta as transferências para as escolas privadas.

Jorge Reis Novais  - constitucionalista  -  cavaco devia pedir uma fiscalização preventiva sobre o orçamento do Estado mas já se viu que não quer. É curioso que naquele relatório da Comissão Europeia, aquele relatório muito polémico nos últimos dias, a técnica diz que é exatamente a mesma que o Presidente vai  fazer. O que é surpreendente! Como é que a técnica

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