sábado, 8 de agosto de 2009

PATRÕES DA MEDIA CAPITALISTA, REAGEM ÀS RECOMENDAÇÕES DA ERC, AO ESTILO DO FAR WEST AMERICANO – IGNORAM AS LEIS E PASSAM-LHES POR CIMA!






















NÃO SE TRATA DE UMA SIMPLES DIRECTIVA DA ENTIDADE REGULADORA PARA COMUNICAÇÃO SOCIAL - MAS DE FAZER CUMPRIR UMA NORMA CONSTITUCIONAL QUE "CONFERE AOS CANDIDATOS O PRINCIPIO DE IGUALDADE DE ACESSO E DE TRATAMENTO DAS DIFERENTES CANDIDATURAS A ACTOS ELEITORAIS" - E A CUJA OBSERVÂNCIA OS PATRÕES DO MEDIA, NÃO SÓ SE RECUSAM A OBSERVAR COMO TÊM DEFERIDO OS MAIS VIOLENTOS ATAQUES À ERC















PARA OS
PATRÕES DOS MEDIA, NÃO HÁ LEIS - HÁ CIFRÕES - Salvo uma ou outra cereja para compor o bolo e fazer ver que são democratas, a esmagadora maioria dos colaboradores (seus politólogos) é pessoal arregimentado. Não se assumem e o intento é fazer de conta que navegam noutras águas. Mas são parte integrante da mesma estratégia. Agora, muitos deles, preparam-se para concorrer às eleições. E querem continuar aproveitar-se das suas tribunas para fazer a propaganda aos interesses do dono ou do partido. Recusam situar-se no mesmo plano aos que não dispõem dos seus privilégios.

OS DITADORES DOS NOVOS TEMPOS (NO REINO DOS MEDIA - SÃO PESSOAS QUE NÃO PRECISAM DE SE RODEAR DE EXÉRCITOS PARA GOVERNAREM - O SEU PODER ASSENTA NA PERTENÇA E NO CONTROLE DOS PRINCIPAIS MEIOS DE INFORMAÇÃO.

Em geral, são charmosos, vestem bem, gozam de fama, têm o dinheiro que querem e passam por cavalheiros muito respeitáveis, democráticos, impolutos e muito independentes! - Só que, o respeito e afama de que gozam, é o produto da sua poderosa arma ou influência na opinião pública. No fundo, são eles que comem o bolo da publicidade ou o repartem entre os seus amigos. Atacam deliberadamente os que não partilham dos seus objectivos. Elegem quem querem e mandam no poder político. Nem sempre o conseguem - é um facto. Mas essa é uma guerrilha de que não abdicam, nem desarmam.

A INDEPENDÊNCIA DO PODER POLÍTICO, PRATICAMENTE JÁ FOI TRANSFERIDA PARA O PODER ECONÓMICO - É ESTE QUE DITA AS LEIS À MEDIDA DOS SEUS INTERESSES. A GRANDE MAIORIA DOS ELEITORES, QUANDO VAI ÀS URNAS, NÃO PENSA PELA SUA CABEÇA; PENSA PELOS COMENTÁRIOS E PELAS NOTÍCIAS QUE VIU NAS TELEVISÕES OU LEU NOS JORNAIS - É UM TELEDIRIGIDO. O SEU VOTO É O VOTO DOS GRANDES SENHORES DOS MEDIA - Aliados inseparáveis dos partidos que defendem o liberalismo selvagem e advogam a entrega total dos bens públicos à ganância insaciável dos privados.



As diferença, entre a ditaduras de partido único e a chamada democracia pluralista, cada vez mais se esbatem. A tendência é para uma crescente Berlusconização a nível global




Sem dúvida - Cada vez mais fica patente que a democracia - nos chamados países livres ou democrático - já deu o que tinha a dar - É fenómeno que pertence ao passado. Hoje quem dita as leis é o grande capital, coadjuvado pelas alavancas do seus impérios mediáticos. Eles é que ditam as regras. O Zé Povinho consome o que lhe põem. Engolem as telenovelas e a informações que lhe impuserem! - Para dirigir as suas televisões, rádios, jornais e revistas, haverá sempre um lacaio - tipo José Eduardo Moniz(e outros farsantes que tais) prontos a servirem de “moços de recados” a troco de lhes encherem os bolsos e assegurarem ou acenarem aos donos dos media os milhões para atafulharem os cofres na banca! - Embora, por vezes, lhes sai também o tiro pela culatra. É o risco da sua desmedida ambição.
dissidentex.wordpress.com






charquinho.weblog.com.pt


Vêm aí as campanhas eleitorais, entendeu a Entidade Reguladora para a Comunicação Social - e entendeu muito bem - que os comentadores (e comentadoras) suspendessem as suas colaborações se se apresentarem como candidatos! - O objectivo é colocar no mesmo plano de igualdade os demais candidatos - Mas os patrões recusam-se acatar tais orientações. E porquê? - Porque, de um modo geral, a esmagadora maioria dessa gente, são da sua confiança política.















Há gente muito cínica e disfarçada. Que anda ali apenas para fazer o jogo dos interesses capitalistas - Para fazer de contas que há pluralismo. Mas não há. Isso é falso. E cada vez ainda pior. Não direi que sejam todos - porque também é preciso pôr uma cereja no bolo- como diria Mário Soares. Mas, quando os editores os chamam, é porque têm confiança neles.





À Entidade Regularidade para a Comunicação Social, compete - entre outras atribuições: "Promover e assegurar o pluralismo cultural e a diversidade de expressão das várias correntes de pensamento, através das entidades que prosseguem actividades de comunicação social sujeitas à sua regulação; b) Assegurar a livre difusão de conteúdos pelas entidades que prosseguem actividades de comunicação social e o livre acesso aos conteúdos por parte dos respectivos destinatários da respectiva oferta de conteúdos de comunicação social, de forma transparente e não discriminatória, de modo a evitar qualquer tipo de exclusão social ou económica e zelando pela eficiência na atribuição de recursos escassos “

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