sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PSD/ A FARÇA DE UM PROGRAMA: FERREIRA LEITE QUER ACABAR COM ACTUAL MODELO DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES PARA OS AVALIAR POR AGÊNCIAS EXTERNAS LARANJAS















Para aqueles que têm a memória curta - A obsessão do controlo absoluto verifica-se em todos dos domínios, em todos os sectores de actividade - onde o poder laranja pode interferir
http://tsf.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=769746


O Programa eleitoral PSD quer suspender avaliação de professores - E como? Fazendo-o através da clivagem de empresas da sua confiança política- Quem for laranja, sobe; quem for de outro partido, ou vai para o olho da rua ou é marginalizado.

Qual das soluções a melhor: uma avaliação feita pelos professores (pelos seus pares) ou por comissões políticas? - as tais "agências externas"! - Não é difícil compreender o calculismo da direita

O que agora, Manuel Ferreira Leite, veio dizer, não é novidade - Mesmo assim parece que ainda há quem vá na conversa da treta.

Em 7 de Novembro de 2208 - "A presidente do PSD defendeu a suspensão imediata do actual modelo de avaliação dos professores, muito embora Manuela Ferreira Leite tenha defendido que a «avaliação dos professores é um princípio quo PSD defende intransigentemente».

"Na declaração que fez sem direito a perguntas, Ferreira Leite defendeu ainda a criação de uma avaliação «externa, retirando das escolas e dos docentes a carga burocrática e conflitual que os desviam da sua função primordial que é ensinar». - E percebe-se muito bem porquê! - Claro que não é para salvaguarda do bom funcionamento das escolas mas do controlo do Partido sobre os sindicatos e os docentes.


A DEMOCRATICIDADE DA LIDERANÇA SOCIAL DEMOCRATA, NEM PARA OS OPOSITORES INTERNOS, COSTUMA SER COMPASSIVA OU TOLERANTE.

QUEM NÃO FOR PELO LÍDER É CONTRA O LÍDER; QUEM NÃO TIVER O CARTÃO MILITANTE, NÃO É BEM-VINDO NA ADMINISTRAÇÃO OU EMPRESAS PÚBLICAS OU NAS EMPRESAS DOS SEUS CORRELEGIONÁRIOS

E, a nível da oposição interna, nem vale a pena recordar aqui os episódios mais recentes, tão caricatos e rocambolescos, culminaram no seu desfecho.

A GRITANTE INJUSTIÇA COM A PRIVATIZAÇÃO DA RÁDIO COMERCIAL

Mas valerá talvez recordar o que se passou com a privatização da rádio comercial - levada a cabo nos "bons tempos" cavaquistas: - um ano antes da RDP se alienar da Rádio Comercial, esta passou a Rádio Comercial SA. Quem não era da confiança política laranja, foi obrigado a transitar da Antena 1 (Av.Duarte Pacheco) para a Rua Sampaio Pina, onde era então formada uma nova empresa e dada a garantia, aos que ali ficavam, de que tinham o seu futuro acautelado. Mas, tudo isso, eram promessas de mau pagador. Pelo contrário, os protegidos, estes transitaram todos da Sampaio Pina para as instalações da Duarte Pacheco. Estes, sim, tinham o tacho assegurado. É que, com a privatização da Rádio Comercial SA para as mãos do dono da Correio da Manhã, imediatamente, todos os trabalhadores que faziam parte dos seus quadros, foram objecto de despedimento colectivo: ou seja, foram para o olho da rua. Outra sorte, porém tiveram os protegidos da militância laranja: lá continuam todos! Já não estão na Avenida Duarte Pacheco mas na Av. Marechal Gomes da Costa













OS SANEAMENTOS NA RTP e RDP - Durante os anos cavaquistas ( em toda a administração pública) não foram admitidos funcionários que não entrassem pela cunha laranja. A RTP e a RDP foi completamente enxameada de gente afecta ao PSD. Anos mais tarde, no consulado Barroso/Santana, quando a RTP e a RDP se fundiram numa única empresa, a fórmula encontrada para se verem livres daqueles que não mereciam a sua total confiança, foi feita através de uma empresa externa - obviamente dirigida por Morais Sarmento: - a tal personagem que entendia que "cabe ao governo definir o modelo de programação da RTP" - Foi precisamente, devido a esta óptica intolerante, que se deu a machada final em quem não lhes oferecia garantias de máxima fidelidade. E têm sido alguns desses senhores ( ou senhoras) que continuam a admitir e a seleccionar quem bem entendem. O actual governo, ali não risca. É, no fundo, o que pretendem fazer com avaliação e admissão dos professores

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