Vi pela televisão que, hoje e amanhã, a Avenida da Liberdade, em Lisboa, está transformada " numa gigantesca quinta", com o objectivo de promover os produtos nacionais. A ideia não é descabida, mas sem qualquer impacto nos hábitos das grandes superfícies: ."Continente"; "Pingo Doce"; Mini-Preço(há muito transformado em máxi-preço), vendem a fruta e os produtos hortícolas, ainda mais caros que nos demais países europeus. Passa-se com a gasolina, com os medicamentos, nada escapa à gula dos grandes açambarcadores portugueses.
.Não sou apologista pela invasão do comércio chinês (pelas consequências de todos conhecidas), mas é um facto de que as frutarias chinesas (a sua última aposta depois de encostarem todo o comércio à parede), é o da venda de produtos de idêntica qualidade e, em muitos casos, 2/3 mais baratos. A razão é simples: é que, chinês, é um pouco como a formiga. - não pára de trabalhar e vende barato para vender muito. Para que nunca lhe falte o essencial. Enquanto, o capitalismo ocidental, quer encher os bolsos em pouco tempo - E o resultado, está à vista: as lojas não conseguem competir (e também pagam baixos salários), mas não se conformam senão com lucros exorbitantes, acima do preço da compra. Por essa via, obviamente, quem sofre é produtor e o consumir. O grande capitalista está sempre safo. O pequeno comércio - como não se liberta dos maus hábitos do capitalismo selvagem - acaba por ser o que sofre mais e a grande vítima.
sábado, 18 de junho de 2011
GRANDES HORTAS NA AVENIDA DA LIBERDADE PARA MOSTRAR QUE OS SUPERMERCADOS ENCHEM OS BOLSOS, PAGAM MAL AOS PRODUTORES E IMPORTAM QUASE TUDO DE FORA
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