Cavaco Silva, acusou o toque de Carlos César, que o acusou de ser "o mais partidário de sempre" dos presidentes da República e veio agora querer dar uma imagem de democrata. Mas ele é demasiado calculista e farsante para ser tomado a sério - Veio dizer que "há limites para os sacrifícios, Receio que em alguns casos, como pensionistas, esses limites possam ser ultrapassados". Mas isto é só para nos quer fazer tapar o sol com a peneira.
Imagine-se a guerrilha que ele não fez ao anterior governo: não o derrubou, enquanto não descansou. Sim, ele foi um dos principais factores para a queda de Sócrates. Nunca o apoiou: até promoveu falsas escutas, entre outros procedimentos de frontal hostilidade.
A MÚSICA Da MANUELA FERREIRA LEITE - OUTRA A QUERER AUXILIAR O CORO DE CAVACO : . Ferreira Leite quer orçamento mais justo........DN: «Cavaco critica Governo mas não vai travar Orçamento....Sugestão de Cavaco significa mais impostos para 1 milhão - Politica
COM SÓCRATES, RECEAVA OS SACRIFÍCIOS "AO COMUM DOS CIDADÃOS" - DE, PASSOS, PASSA A LUVA AOS REFORMADOS, QUE É ONDE A DIREITA MAIS INVESTE NA PROPAGANDA
"há limites para os sacrifícios - dizia Cavaco do Governo de José Sócrates- Afirmando que "é necessário um sobressalto cívico que faça despertar os portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos». e.
Na tomada de posse como Presidente da República de Portugal, Cavaco Silva, centrou o seu discurso nos ataques ao governo de José Sócrates – Dizendo que «há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos», e, a poucos dias de uma manifestação marcada pelos jovens da geração à rasca, Cavaco pediu um «sobressalto cívico», exortando os mais novos «a não se resignarem». «Façam ouvir a vossa voz. Este é o vosso tempo!», disse o Presidente da República..
.Cavaco pede sacrifícios a todos...Facebook Cavaco pede sacrifício aos portugueses - Expresso.pt.......Público - Cavaco Silva avisa portugueses para "sacrifícios" e pede mudanças de políticas...
AINDA HÁ POUCO TEMPO PEDIA SACRIFÍCIOS, AGORA MODELA A NOTA MUSICAL: CAVACO É TAL QUAL COMO OS CAVACOS QUE SE PÕEM NA LAREIRA NO INVERNO: DEITA-SE A LENHA NO LUME CONFORME SE QUER A LABAREDA
COM SÓCRATES - CAVACO AVISAVA O GOVERNO DE QUE "HÁ LIMITES PARA OS SACRIFÍCIOS; AGORA PEDE SACRIFÍCIOS AOS PORTUGUESES
.Cavaco Silva: O mais rico “pensionista” de Portugal...... advertiu que há limites para os sacrifícios........ e dá empurrão à manifestação da geração à rasca
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, pediu sacrifício aos portugueses na sua página do Facebook ."Os Portugueses sabem que o cumprimento do programa de ajuda externa, que vai exigir muitos sacrifícios, constitui uma solução que se tornou inevitável. Mas essa é a via que temos de percorrer para reconquistar a confiança dos mercados e dos investidores internacionais e criar condições para colocar Portugal numa trajetória de crescimento económico e criação de emprego", pode ler-se na rede social.
O PR defendeu que o tempo atual deve ser de "união e de coragem", sublinhando que os portugueses têm de "trabalhar sem medo do futuro". - O pior é que mal imaginam o que os esperam com a parelha formada por Passos, Portas e Cavaco: vêm muitos sacrifícios, mas é só para quem já o sofre: o capital nunca perde: e então com a alienação das empresas públicas, então é que vai ser um esfregar de mãos. Ou não foram os Amorins e os os Belmiros, que andaram de braço dado e em jantaradas, com Passos?
EQUIDADE É UMA PALAVRA PROIBIDA NO LÉXICO DA DIREITA - TEIXEIRA DOS SANTOS, TROUXE À BAILA A "EQUIDADE" , MAS DE SERVE? DIZ QUE Os "Sacrifícios devem ter sentido de equidade" .
O ex-ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, admite que o ajustamento a efectuar em Portugal "é grande" e que exige "sacrifícios muito significativos", "incontornáveis e inadiáveis
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CAVACO SILVA - DEZASSEIS ANOS NO GOVERNO E PRESIDÊNCIA - UM DESASTRE PARA PORTUGAL - VALE A PENA LER A OPINIÃO QUE AQUI TRANSCREVEMOS, QUE RECORDA ALGUNS PASSOS DO PASSADO CAVAQUISTA:
.(....) As Indústrias foram deixadas ao abandono, sem promover inovação, formação profissional e sem incentivos e apoios suficientes para que se pudessem manter e desenvolver, a negociação da PAC com a UE permitiu que a nossa Agricultura e Pesca fosse completamente destruída (os produtores eram pagos para não produzir e para destruir os meios de produção). Ao mesmo tempo "patrocinava-se" um maior fosso entre ricos e pobres, uma economia com base nos Serviços, no consumo e em grandes obras públicas, aliás, o seu ministro, Ferreira do Amaral, ficou conhecido como Ministro do "betão, asfaltando o país com inúmeras auto-estradas (de acordo com o Relatório da Comissão Europeia da Energia e Transportes, de 2009, Portugal era o 5º país com mais quilómetros de auto-estrada por habitante, superando a Alemanha, França e Reino Unido) mas suprimindo os sistemas ferroviários fora dos grandes centros urbanos, e dando luz verde aos projectos megalómanos do Centro Cultural de Belém e Expo 98, na qual deu à luz a 1ª parceria público-privada ensaiada em território português que se consubstanciou na Ponte Vasco da Gama com um "buraco" total de 897 milhões de contos e concessionada à Lusoponte para onde mais tarde foi o seu ministro Ferreira do Amaral ganhar balúrdios. .
Os últimos anos do cavaquismo coincidiram com um abrandamento da actividade económica, surgindo focos de contestação social um pouco por todo o lado, resolvidos através de violentas cargas da polícia de choque, ficando célebres os confrontos com os estudantes universitários pelo aumento das propinas, com os utentes da ponte 25 de Abril pelo aumento das portagens e com a população da Marinha Grande pelos protestos dos seus trabalhadores. Cavaco Silva responderia a tudo isto como sempre fez, com silêncio, autoritarismo e criação de tabús, soltando um «deixem-me trabalhar!», ou um "nunca me engano e raramente tenho dúvidas", classificando a oposição como «forças de bloqueio», onde incluía o presidente da República, Mário Soares, cujas "Presidências Abertas" procuravam ir à raíz da contestação social, e António de Sousa Franco, presidente do Tribunal de Contas, que chumbou várias contas enviadas pelo seu Governo.
Com o fim do seu mandato como 1º Ministro em 1995, decide, em 1996 apresentar-se como candidato a Presidente da República, tendo sido derrotado por Jorge Sampaio. Porém, Cavaco Silva não desistiria de forma tão rápida desta sua ambição e em 2006, depois da "poeira assentar", apresentou-se às eleições presidenciais desse ano, onde conseguiu, finalmente, o cargo de Presidente da República. Em 2011 é reeleito para o cargo apesar dos vários episódios rocambolescos, de sabotagens e contradições enquanto presidente da República, entre os quais:
.- Caso das alegadas escutas do Governo à Presidência da República. Fernando Lima, assessor do Presidente da República colocou a notícia nos órgãos sociais numa tentativa de denegrir o Governo socialista após a "quase confissão" de que Cavaco havia ajudado o programa eleitoral do maior partido de oposição. Lima acaba por ser demitido por Cavaco Silva, só para mais tarde ser admitido noutras funções;
- Caso da Flexisegurança. Numa visita a Goa, o Presidente da República defende o modelo de flexisegurança, que facilita os despedimentos, mas confere uma maior protecção social aos empregados. Uma vez chegado a Lisboa, quando questionado sobre o caso, responde: "Nunca me ouviu falar nisso". Falar verdade não é com ele;
- Caso das acções da Sociedade Lusa de Negócios e BPN. Cavaco Silva e a sua filha foram, entre 2001 a 2003, accionistas convidados da SLN, detentora do BPN, lucrando cerca de 357 mil €. Alberto Queiroga Figueiredo, presidente da SNL Valor e integrante da Comissão de Honra da recandidatura de Cavaco Silva, reconheceu que o presidente teve acesso a informações privilegiadas, que outros accionistas não tiveram, sobre o que poderia acontecer ao BPN, precipitando a venda desses activos. A SNL nunca esteve contada em bolsa, sendo o valor das acções determinado pelos accionistas da SNL Valor, mas é factual que Cavaco Silva comprou as acções a 1 €, logo seguido por um aumento de capital subscrito a 2.20 € por acção, tendo no final recebido 2.40 € por cada uma;
- Caso da herdade da Coelha. Em 1999, Cavaco Silva adquire uma moradia na Urbanização da Coelha a empresas sediadas em off-shores e ligadas à SNL por um valor abaixo do estipulado pelo mercado e com insenção do SISA. A escritura do lote desapareceu do Registo Predial de Albufeira. Nessa herdade tem como vizinhos Oliveira e Costa e Fernando Fantasia, da SNL, que usaram dinheiros do BPN para adquirir as suas propriedades. As obras de construção da casa só tiveram a licença devida 3 meses depois de estar pronta, em desrespeito do processo inicialmente aprovado, mas nunca foi alvo de embargo (em consonância com as suspeitas de fraude fiscal aquando das obras da marquise na sua casa na Travessa do Possolo);
- Caso Saramago. Cavaco Silva ausentou-se das cerimónias fúnebres do Prémio Nobel da Literatura, se calhar como apoio à decisão do seu sub-secretário de Estado, Sousa Lara, que vetou "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" para um prémio literário;
- Caso do Ordenado de Presidente. Cavaco Silva "colocou" nos órgãos de comunicação social a ideia que iria prescindir do seu ordenado como presidente da República a partir de Janeiro de 2011 (6.523 €), contudo a decisão só surgiu após aprovação da legislação socialista que põe fim à acumulação de pensões com vencimentos do Estado a partir de Janeiro desse ano. Cavaco Silva acumula duas pensões, a de professor catedrático na Universidade Nova de Lisboa e a de reformado do Banco de Portugal, totalizando cerca de 10.000 €/mês;
- Caso 10 de Junho. No âmbito das comemorações do dia de Portugal, Cavaco Silva refere que o mais importante era "(...) acima de tudo, a raça, o dia da raça (...), expressão utilizada por António Oliveira Salazar;
- Caso do financiamento da campanha presidencial. José Oliveira e Costa, o ex-presidente do BPN agora em prisão preventiva e indiciado por burla, branqueamento de capitais e fraude fiscal, doou a título pessoal 15.000 € para a campanha presidencial de Cavaco Silva. No final das contas, o presidente da República acabou por receber 100.000 € de pessoas ligadas ao BPN (a lei proíbe donativos de pessoas colectivas), destacando-se Joaquim Coimbra, que doou 22.482 € (máximo permitido por lei);
- Caso da Tomada de Posse como presidente da República em 2011. Cavaco Silva faz um discurso incitando ao "sobressalto cívico" e fazendo fortes críticas ao Governo, colocando mais próximo o cenário de eleições legislativas antecipadas
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