Pedro Passos Coelho, o mesmo PM que defendia a privatização da RTP, pelos vistos, não se confinava apenas a esse propósito. queria um controlo ainda mais apertado
Defendia a censura nas eleições Assumiu essa posição, em 24 de Setembro de 2013, durante uma iniciativa de apoio ao candidato apoiado por PSD, CDS-PP e MPT à presidência da Câmara de Sintra
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Espero que isso seja possível de fazer no futuro, e que as diferenças entre os partidos não nos impeçam de alterar uma lei que se revelou não estar adequada aos tempos presentes", acrescentou o presidente do PSD.
Pedro Passos Coelho referiu que, "por mais que se procure chegar fisicamente a todos, não é possível" e descreveu as consequências do acompanhamento televisivo: "Nós temos de fazer o dobro, o triplo do esforço, dado que o principal meio que nos permite chegar às pessoas, que é a televisão, não tem condições para reportar a campanha autárquica".https://www.jornaldenegocios.pt/economia/autarquias/detalhe/passos_defende_alteracao_da_lei_sobre_cobertura_mediatica_das_eleicoes
PASSOS DEFENDE A PRIVATIZAÇÃO DA RTP
CUIDADO QUE "UMA INFORMAÇÃO NÃO DOMESTICADA CONSTITUI UMA AMEAÇA" - Não me esqueço deste insulto “Consultor político do Presidente da República Fernando Lima considera que "uma informação não domesticada constitui uma ameaça com a qual nem sempre se sabe lidar" e reconhece que a mediatização afecta o trabalho dos governantes. Num artigo de opinião publicado no primeiro número da versão brasileira da revista Campaigns & Elections sobre "a importância da agenda", o antigo assessor de imprensa do chefe de Estado português, Fernando Lima, centra-se na "agenda política https://www.publico.pt/2012/01/05/jornal/uma-informacao-nao-domesticada-constitui-uma-ameaca-23730323
OS PARTIDOS DA DIREITA SÃO MAIS PRAGMÁTICOS E OBSESSIVOS COM A COMUNICAÇÃO SOCIAL - A SUA IDEOLOGIA É A DE TOMAREM A QUALQUER PREÇO O PODER. ESTÃO-SE NAS TINTAS PARA O PLURALISMO, AGEM SEM QUALQUER PUDOR.
Se a presença da esquerda, nos órgãos de comunicação da rádio e televisão públicas, já era claramente reduzida, devido ao não recrutamento nos largos anos de governação à direita, então o panorama ficou ainda muito pior quando a RTP e RDP, formaram uma única empresa e se juntaram num único edifício – Cumulativamente às novas instalações, processou-se uma descarada purga através de uma selecção muito discutível, operada por uma empresa de confiança política do então governo
Morais Sarmento (então Ministro da Presidência de Durão Barroso e Santana,) defendeu que “deve ser o Governo a definir o modelo de programação da RTP, porque é o Executivo que responde pelas decisões praticadas na televisão pública” Frisando que “não são os jornalistas nem as administrações que vão responder perante os eleitores pela informação ou pela programação da estação pública”
Sarmento considerava necessário – "haver limites à independência" dos operadores públicos sob pena de ser adoptado "um modelo perverso"que exige responsabilidades a quem não toma as decisões. « Não tenho direito a mandar, mas tenho direito a ter opinião", Palavras avisadas de Morais Sarmento, para quem "a RTP ainda tem um longo percurso [a percorrer] a nível dos conteúdos" que transmite «
Depreende-se, pois, que, para Sarmento, jornalista descomprometido, é
um perigo! – Só que, devido a essa purga e a esse ponto de vista
obsessivo, – quem trabalha nas redações têm que seguir as orientações
que vêm de cima senão está feito. E, pelos vistos, aqueles que lhe obedeceram, ainda são os mesmos que tiveram a sorte de serem escolhidos pelos critérios de Sarmento
A SIC de Balsemão, está sempre na primeira linha para defender as hostes laranjas e os seus dirigentes - A bem dizer só lhe falta a sigla de SIC/PSD . Ricardo Costa, este senhor está convencido que domina todas as matérias, que é uma autoridade jornalística que merece a maior credibilidade, mas o que ele faz é apenas servir de charneira à partidarite crónica do patrão.Mais das vezes era melhor que estivesse calado e desse a palavra a outros comentadores que não estivessem obrigados a um tal servilismo.
Jornalistas, editores e diretores, apresentadores, comentadores, estão nas televisões apenas o tempo em que merecerem a sua confiança e não pisarem o risco. E quais são os jornais que o vão criticar se os puser no olho da rua?!…
Nos tempos que passam, a realidade de ontem, já não é de hoje e muito menos será a de amanhã. A concorrência é cada vez mais feroz e ausente de escrúpulos! - Avaliada unicamente por uma informação transformada em mera mercadoria
. As diferenças, entre a ditaduras de partido único e a chamada democracia pluralista, cada vez mais se esbatem. A tendência é para uma crescente Berlusconização a nível global - Cada vez mais fica patente que a democracia - nos chamados países livres ou democrático - já deu o que tinha a dar - É fenómeno que pertence ao passado. Hoje quem dita as leis é o grande capital, coadjuvado pelas alavancas do seus impérios mediáticos. Eles é que ditam as regras. O Zé Povinho consome o que lhe põem. Engolem as telenovelas e as informações que lhe impuserem! – A verdade que nos quiserem impor.
Nuno Morais Sarmento, enquanto Ministro da Presidência, defendia a necessidade de «haver limites à independência» dos operadores públicos sob pena de ser adotado «um modelo perverso», que exige responsabilidades a quem não toma as decisões.
Não são os jornalistas nem as administrações que vão responder perante os eleitores” – TESE DEFENDIDA POR NUNO MORAIS SARMENTO, ENQUANTO MINISTRO DA PRESIDÊNCIA
“Não são os jornalistas nem as administrações que vão responder perante os eleitores” pela informação ou pela programação da estação pública, salientou o ministro.
Por isso, disse, é necessário “haver limites à independência” dos operadores públicos sob pena de ser adotado “um modelo perverso” que exige responsabilidades a quem não toma as decisões.
“Não tenho direito a mandar, mas tenho direito a ter opinião“, sublinhou Morais Sarmento, defendendo que “a RTP ainda tem um longo percurso (a percorrer) a nível dos conteúdos” que transmite.
A RTP NÃO PODE SER DIFUSA NA ESCOLHA
DE COMENTADORES - ESTES DEVEM REFLECTIR CLARAMENTE AS DIVERSAS
SENSIBILIDADES POLÍTICAS - DOS PARTIDOS COM ASSENTO PARLAMENTAR - FÁ-LO NOS PROGRAMAS EM QUE OS CONVIDADOS SÃO DEPUTADOS; MAS DEIXA SÉRIAS DÚVIDAS QUANTO A OUTROS COMENTADORES .
O facto de virem de jornais ( ou de serem jornalistas) , tal não significa que não tenham as suas inclinações ou opções políticas ou ideológicas - Uma coisa é o jornalista escrever uma noticia onde se exige rigor e objectividade; outra é o comentário, a opinião, é colocar-se no papel de comentador. Através do comentário ele tem plena liberdade para expressar os seus pontos de vista, e, por conseguinte, aí entra-se já no domínio da subjectividade e das suas opiniões mais pessoais. Qual o problema em o comentador se definir?!... - Não estamos em democracia?!...É preferível a farsa, a hipocrisia e o fingimento?!... Mas também não é forçoso que se defina ou esteja em sintonia com a ou b; o importante é que seja honesto e frontal na sua crítica ou análise e não sirva de merio veículo de instrumentalização. E há muito a quem revele essa incapacidade. E, no entanto, são lhe dadas honras de televisão.
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