O controlo das televisões, da RTP e demais canais, é já conhecido. Com os comentadores e jornalistas da sua confiança política
Morais Sarmento (então Ministro da Presidência de Durão Barroso e Santana,) defendeu que “deve ser o Governo a definir o modelo de programação da RTP, porque é o Executivo que responde pelas decisões praticadas na televisão pública” Frisando que “não são os jornalistas nem as administrações que vão responder perante os eleitores pela informação ou pela programação da estação pública”
Sarmento considerava necessário – "haver limites à independência" dos operadores públicos sob pena de ser adoptado "um modelo perverso"que exige responsabilidades a quem não toma as decisões. « Não tenho direito a mandar, mas tenho direito a ter opinião", Palavras avisadas de Morais Sarmento, para quem "a RTP ainda tem um longo percurso [a percorrer] a nível dos conteúdos" que transmite «
Depreende-se, pois, que, para Sarmento, jornalista descomprometido, é um perigo! – Só que, devido a essa purga e a esse ponto de vista obsessivo, – quem trabalha nas redações têm que seguir as orientações que vêm de cima senão está feito. E, pelos vistos, aqueles que lhe obedeceram, ainda são os mesmos que tiveram a sorte de serem escolhidos pelos critérios de Sarmento
SIC de Balsemão, está sempre na primeira linha para defender as hostes laranjas e os seus dirigentes - A bem dizer só lhe falta a sigla de SIC/PSD . Ricardo Costa, este senhor está convencido que domina todas as matérias, que é uma autoridade jornalística que merece a maior credibilidade, mas o que ele faz é apenas servir de charneira à partidarite crónica do patrão.Mais das vezes era melhor que estivesse calado e desse a palavra a outros comentadores que não estivessem obrigados a um tal servilismo.
Jornalistas, editores e diretores, apresentadores, comentadores, estão nas televisões apenas o tempo em que merecerem a sua confiança e não pisarem o risco. E quais são os jornais que o vão criticar se os puser no olho da rua?!…
Nos tempos que passam, a realidade de ontem, já não é de hoje e muito menos será a de amanhã. A concorrência é cada vez mais feroz e ausente de escrúpulos! - Avaliada unicamente por uma informação transformada em mera mercadoria
. As diferenças, entre a ditaduras de partido único e a chamada democracia pluralista, cada vez mais se esbatem. A tendência é para uma crescente Berlusconização a nível global - Cada vez mais fica patente que a democracia - nos chamados países livres ou democrático - já deu o que tinha a dar - É fenómeno que pertence ao passado. Hoje quem dita as leis é o grande capital, coadjuvado pelas alavancas do seus impérios mediáticos. Eles é que ditam as regras. O Zé Povinho consome o que lhe põem. Engolem as telenovelas e as informações que lhe impuserem! – A verdade que nos quiserem impor.
A RTP NÃO PODE SER DIFUSA NA ESCOLHA DE COMENTADORES - ESTES DEVEM REFLECTIR CLARAMENTE AS DIVERSAS SENSIBILIDADES POLÍTICAS
O facto de virem de jornais ( ou de serem jornalistas) , tal não significa que não tenham as suas inclinações ou opções políticas ou ideológicas - Uma coisa é o jornalista escrever uma noticia onde se exige rigor e objetividade; outra é o comentário, a opinião, é colocar-se no papel de comentador. Através do comentário ele tem plena liberdade para expressar os seus pontos de vista, e, por conseguinte, aí entra-se já no domínio da subjectividade e das suas opiniões mais pessoais. Qual o problema em o comentador se definir?!... - Não estamos em democracia?!...É preferível a farsa, a hipocrisia e o fingimento?!... Mas também não é forçoso que se defina ou esteja em sintonia com a ou b; o importante é que seja honesto e frontal na sua crítica ou análise e não sirva de merio veículo de instrumentalização. E há muito a quem revele essa incapacidade. E, no entanto, são lhe dadas honras de televisão.
DN - Jornal secular é chinês |
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