MAS QUEM FORAM OUVIR NA AR DAS GOLPADAS NA CGD
– UM TAL FILIPE PINHAL – MANIPULADOR-MOR NOS OFFSHORES DO BRANQUEAMENTO E FUGA
DE MILHÕES DO BCP
PARA OS DESMEMORAIDOS - 02/05/2014 - Jardim, Pinhal e António Rodrigues condenados a dois anos de prisão com pena suspensa O Tribunal condenou Jardim, Pinhal e António Rodrigues a dois anos de prisão com pena suspensa, por manipulação de mercado. Christopher de Beck foi absolvido de todos os crimes.https://www.jornaldenegocios.pt/economia/justica/detalhe/jardim_pinhal_e_antonio_rodrigues_condenados_a_dois_anos_de_prisao_com_pena_suspensa
Mas, afinal, quem foram buscar para depor na audição da segunda comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), um tal corrupto, ex-administrador do PCP, que o Tribunal, em 2014, condenou, com Jorge Jardim Gonçalves e António Rodrigues a dois anos de prisão com pena suspensa mediante a entrega de compensações a instituições de caridade. No caso de Jardim Gonçalves, este terá de pagar 600 mil euros (menos 9,4 milhões de euros do que o valor pedido pelo Ministério Público) e, no de Filipe Pinhal e António Rodrigues, 300 mil euros cada (menos 2,7 milhões de euros). Os três ex-gestores ficam inibidos de actividade no sector financeiro por um período de quatro anos. Os juízes decretaram ainda que o acórdão terá de ser publicado no jornal económico de maior tiragem no país e no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).”
MESMO ASSIM, O TRIBUNAL FOI BRANDO PARA TÃO DESCARADOS COMILÕES
“Mas o tribunal deixou cair a tese do Ministério Público de que os arguidos montaram um plano, através das 17 offshores, para ocultar prejuízos de cerca de 490 milhões de euros, o que resultou na manipulação do valor das acções (em 2000, negociadas a 5,9 euros, e em 2002 a 1,5 euros). “
“O Ministério Público imputou aos quatro arguidos actos consistentes com dois ilícitos. Por um lado, a compra e venda de acções do BCP por offshores com recurso a financiamento concedido pelo banco, sendo que as sociedades pertenciam ao BCP e não a terceiro –
Pelo conjunto dos ilícitos que investigaram, as procuradoras pediram a condenação dos ex-gestores do BCP a uma pena de cadeia até cinco anos (ficou em dois) e ao pagamento de dez milhões de euros no caso do fundador e de três milhões de euros para os restantes. A juíza presidente esclareceu, logo no início, que a decisão do tribunal foi apoiada pela “maioria do colectivo”, deixando em aberto que um dos três juízes teria votado vencido. No final da leitura do acórdão, Anabela Morais informou que a juíza Helena Susano discordou da absolvição de Christopher de Beck [o tribunal considerou “não se poder provar que tivesse conhecimento da situação real das offshores”], bem como do facto de o tribunal não ter dado os arguidos como culpados do crime de divulgação de dados falsos ao mercado. – Ver noticia na íntegra em https://www.publico.pt/2014/05/02/economia/noticia/jardim-goncalves-condenado-a-dois-anos-de-prisao-com-pena-suspensa-1634372
OBVIAMENTE QUE NÃO SE PODE DAR CREDIBILIDADE A UM DOS ARTISTAS DE JOGOS FINANCEIROS SUJOS
O ex-governador do Banco de Portugal diz que o antigo administrador do BCP "é uma pessoa sem qualquer credibilidade". A reação surge após as declarações de Filipe Pinhal na comissão da Caixa.~
Vítor Constâncio admite processar Filipe Pinhal, na sequência das declarações do antigo administrador do BCP na comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, esta terça-feira. Filipe Pinhal tinha acusado o ex-governador do Banco de Portugal de o ter “corrido”, a si e ao colega de administração Christopher de Beck, depois de os dois terem recusado conceder mais um crédito do BCP a Joe Berardo.
Segundo Pinhal, a recusa aconteceu em agosto de 2007, em plena guerra do poder no banco, e as denúncias contra a sua gestão entregues pelo comendador junto do Banco de Portugal aconteceram pouco tempo depois, tendo culminado com o afastamento do então presidente do BCP e de alguns membros da sua equipa. https://observador.pt/2019/06/12/vitor-constancio-admite-processar-filipe-pinhal/
O ex-administrador do BCP Filipe Pinhal disse que "de 2008 a 2012 o presidente do BCP" foi o empresário José Berardo, que tinha "poder de fogo extraordinário" no seio do banco.
"De 2008 a 2012 o presidente do BCP foi o senhor Berardo", disse Filipe Pinhal esta terça-feira, durante a sua audição na comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), uma afirmação que segundo o próprio iria "surpreender" os deputados. https://www.jn.pt/nacional/interior/filipe-pinhal-de-2008-a-2012-o-presidente-do-bcp-foi-o-senhor-berardo-11000721.html
Caso CGD. Sócrates acusa Filipe Pinhal de “velhaca maledicência” e nega interferência no BCP
O antigo primeiro-ministro assegura que "nunca" conversou ou orientou o empresário José Berardo em qualquer investimento, nomeadamente na tomada de uma posição qualificada no BCP.
O antigo primeiro-ministro José Sócrates acusou esta terça-feira o ex-administrador do BCP Filipe Pinhal de ter deixado no parlamento sugestões de “pura e velhaca maledicência”, contrapondo que “nunca” conversou ou orientou o empresário José Berardo em qualquer investimento.
“Nunca discuti, conversei ou orientei o senhor José Berardo em qualquer investimento. Nunca tive sequer conhecimento, fosse por quem fosse, da sua intenção de reforçar a sua posição acionista no Banco Comercial Português”, escreve José Sócrates numa nota enviada à agência Lu
Filipe Pinhal: "Recusei empréstimos a Berardo e Constâncio correu comigo"
O antigo presidente do BCP considera que Sócrates, Teixeira dos Santos e Constâncio urdiram o "assalto" ao banco. https://www.dn.pt/dinheiro/interior/filipe-pinhal-recusei-emprestimos-a-berardo-e-constancio-correu-comigo-11001080.html
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