Uma vez mais o vandalismo andou às soltas pelas ruas do Bairro Alto e criou o pânico nas barbas da esquadra das Mercês - Duas viaturas da PSP foram incendiadas na Travessa André Valente - . Esta ocorrência não nos surpreende - Era mais do que previsível! A juntar a outros episódios, dir-se-ia que só faltava este - Se não era de uma maneira seria de outra. A referida artéria fica um pouco abaixo das traseiras da esquadra, esquinando com a Rua do Século, e é uma verdadeira rampa íngreme, sem as menores condições de segurança. Conforme as incendiaram, também lá poderiam colocar um engenho explosivo ou furar os pneus, com a maior das facilidades.
Destinar aquela artéria e aquele lugar para estacionamento das viaturas de uma esquadra, de costas voltadas para a mesma, mais do que uma imprudência, é uma loucura! - É não olhar ao interesse de bens públicos, não respeitar as vidas dos agentes que as utilizam e a tranquilidade dos moradores!... Não moramos na área mas conhecemos bem o local e outros problemas que lhe são inerentes. Esta ocorrência não nos surpreendeu minimamente - era mais do que previsível.
Para nós, que, desde algum tempo esta parte, temos vindo a inquirir moradores e abordar várias questões que se prendem com a presença da Esquadra do Bairro Alto - nomeadamente, no que diz respeito à perturbação que a mesma causa no edifício onde está instalada, de facto, depois de tudo o que vimos e ouvimos, observamos pessoalmente - e de que temos vindo a dar eco neste blog - o que ocorreu na noite passada, não nos causa a menor surpresa - Não por força de retaliação por parte de qualquer dos moradores - que não acreditamos que tenha existido, pese o facto de alguns se sentirem profundamente afectados pelo ambiente da referida esquadra -, mas por acção do vandalismo gratuito e inconsciente dos eventuais desordeiros alcoolizados que por ali não deixam de passar, nas horas mais mortas e quando os bares encerram e toca a debandada - Além de que, é inconcebível, que o parque de estacionamento fique situado fora das vistas da mesma e num local íngreme e extremamente isolado - Com mesmo à vontade que incendiaram as duas viaturas, também lá poderiam colocar um explosivo perigoso que dificilmente alguém repararia. E há que ponderar seriamente em tal ameaça, face ao recrudescimento do crime violento que vai dando sinais bem evidentes na nossa sociedade. Por outro lado, em dias de chuva, ao menor descuido ou folga de travão, é como que deslizar numa superfície de gelo ou oleada. O mais certo é irem parar ao fundo da rua. Situação demasiado séria para deixar de ser encarada de frente ou para que passe despercebida aos comandos policiais.
Nalguns países da Europa, viaturas incendiadas, são uma constante. E por cá, também nada disto já é inédito. Só que, por não terem tomado ainda as proporções e o carácter rotineiro do que sucede lá fora, sempre que ocorrem, além dos danos materiais, causam pânico e grande perturbação e alarme social.
Perguntámos-lhe se alguma vez ali tinha tido algum problema com os policias, respondeu-nos que foi apenas uma vez com a sua filha: apitara, e, um agente (novato)que tinha acabado de estacionar, quis autuá-la. Mas por fim lá a deixou em paz. Considera que o local ideal para a esquadra, teria sido no edifício onde se situa o parque dos automóveis, que fica no enfiamento da mesma rua. E, realmente, verifica-se ter toda a razão - Pois, se lá arranjassem espaço, nada disto teria ocorrido. Agora foram as viaturas incendiadas! - Oxalá não venha a acontecer algo ainda mais grave.Até pelo alarme que a situação provocou.
PARA SE ERRADICAR O MAL DE RAIZ, TALVEZ FOSSE PREFERÍVEL PENSAR-SE NUMA ESQUADRA NOUTRO LOCAL - DISSEMO-lO NUM DOS NOSSOS TEXTOS ANTERIORES , MAS VOLTAMO-LO AQUI A REPETIR
“À primeira vista, quem se dirija, da movimentada Rua da Atalaia e passe pela Travessa das Mercês, até à Rua do Século, é como se, inesperadamente, tivesse a sensação de sair de um ruidoso ambiente cosmopolita para entrar nas ruas desertas de uma pequena vila ou da pacatez de uma aldeia do interior. Aparentemente, esta é a impressão que se retém. Mas pode também ser muito efémera!.. É que, mesmo antes de entrar na Rua do Século, aquele que era o mais absoluto silêncio da noite, com que se deparava, pode ser quebrado de um instante para o outro pelo ambiente da esquadra, que ali situa.” “São os carros policias que ora podem partir ora podem chegar. Nas suas acções de patrulhamento e de combate ao crime. Mas também (como já referimos) pelos barulhos que ressaltam do ambiente interno e dos interrogatórios, que ecoam cá para fora. A travessa é estreita e os prédios, até quatro e cinco andares, não permitem que os sons se diluam ou desfaçam facilmente. Mesmo nas horas mais mortas, paira por ali como que a cratera de um qualquer misterioso vulcão! Que, tão depressa se acalma ou fica dormente, no mais fundo silêncio, como, de um instante para o outro, eclode enfurecido.”
UMA VEZ MAIS SÃO OS MORADORES QUEM MAIS SOFRE...
O QUE NASCE TORTO, TARDE OU NUNCA SE ENDIREITA…O PIOR É QUE O EDIFÍCIO ONDE SE SITUA A ESQUADRA ( NUMA ÁREA DE DOIS TERÇOS, NO 1º ANDAR, ACIMA DO SEU PISO) EXISTE UMA TIPOGRAFIA COM PRODUTOS ALTAMENTE INFAMÁVEIS) PODENDO VIR UM DIA A TRANSFORMAR-SE NUM VERDADEIRO BARRIL DE PÓLVORA!
Também já expusemos esta opinião - mas achamos oportuno que voltemos a expressá-la: - “O primeiro crime – de lesa património-religioso, foi de transformarem uma das mais antigas igrejas do Bairro Alto (que resistiu ao terramoto) numa esquadra: num lugar de repressão policial! O segundo foi o de fazerem do mesmo edifício, uma espécie de enorme drogaria, onde cabe tudo: a barulheira de uma esquadra; área de residência a pacíficos moradores que desejavam ir ali encontrar o sossego, mas que foram logrados; oficinas tipográficas com materiais tóxicos e inflamáveis, lojas de quinquilharias, e, a revesti-lo no alto da sua ilusória imponência, uma placa de cimento, armado, onde poderosas antenas parecem estar a comunicar com a extra-terrestres. - Depois de tão bravata agressão, salvem-se ao menos os moradores do suplício contínuo, que lhes rouba o sono e lhes tira anos de vida e transfira-se o dito “esquadrão policial” para local apropriado. Ressarcindo-se, assim, do abaixo-assinado (do inconcebível impropério - embora já quase esquecido – mas ainda actualíssimo) que, na estreita visão burguesa, justificava toda a gritaria e agressões barulhentas, como “próprias" dizia então o Comando Policial - "da actividade de uma esquadra”.
Não pretendemos fazer deste assunto qualquer tipo de folhetim - já o dissemos voltamos a repeti-lo; até porque nada nos move contra a presença desta ou qualquer outra esquadra: pois achamos que a sua presença é imprescindível para a segurança dos cidadãos, mas entendemos ter-lhe votado a nossa atenção, de forma muito especial, dada a importância suscitada das questões que aqui trouxemos - Foram vários os artigos que editamos; outros, porém, entretanto, reconhecendo que geraram alguma polémica e receando que não pudéssemos estar suficientemente informados, achamos prudentemente retirá-los e colocá-los em arquivo: - e é o que faremos a outros se chegarmos à mesma conclusão - Aqui ficam, no entanto, os endereços dos que ainda podem ser consultados.
Destinar aquela artéria e aquele lugar para estacionamento das viaturas de uma esquadra, de costas voltadas para a mesma, mais do que uma imprudência, é uma loucura! - É não olhar ao interesse de bens públicos, não respeitar as vidas dos agentes que as utilizam e a tranquilidade dos moradores!... Não moramos na área mas conhecemos bem o local e outros problemas que lhe são inerentes. Esta ocorrência não nos surpreendeu minimamente - era mais do que previsível.
Para nós, que, desde algum tempo esta parte, temos vindo a inquirir moradores e abordar várias questões que se prendem com a presença da Esquadra do Bairro Alto - nomeadamente, no que diz respeito à perturbação que a mesma causa no edifício onde está instalada, de facto, depois de tudo o que vimos e ouvimos, observamos pessoalmente - e de que temos vindo a dar eco neste blog - o que ocorreu na noite passada, não nos causa a menor surpresa - Não por força de retaliação por parte de qualquer dos moradores - que não acreditamos que tenha existido, pese o facto de alguns se sentirem profundamente afectados pelo ambiente da referida esquadra -, mas por acção do vandalismo gratuito e inconsciente dos eventuais desordeiros alcoolizados que por ali não deixam de passar, nas horas mais mortas e quando os bares encerram e toca a debandada - Além de que, é inconcebível, que o parque de estacionamento fique situado fora das vistas da mesma e num local íngreme e extremamente isolado - Com mesmo à vontade que incendiaram as duas viaturas, também lá poderiam colocar um explosivo perigoso que dificilmente alguém repararia. E há que ponderar seriamente em tal ameaça, face ao recrudescimento do crime violento que vai dando sinais bem evidentes na nossa sociedade. Por outro lado, em dias de chuva, ao menor descuido ou folga de travão, é como que deslizar numa superfície de gelo ou oleada. O mais certo é irem parar ao fundo da rua. Situação demasiado séria para deixar de ser encarada de frente ou para que passe despercebida aos comandos policiais.
Nalguns países da Europa, viaturas incendiadas, são uma constante. E por cá, também nada disto já é inédito. Só que, por não terem tomado ainda as proporções e o carácter rotineiro do que sucede lá fora, sempre que ocorrem, além dos danos materiais, causam pânico e grande perturbação e alarme social.
OS MORADORES DA TRAVESSA ANDRÉ VALENTE NÃO SÃO CONTRA A EXISTÊNCIA DA ESQUADRA MAS CONSIDERAM QUE O ESTACIONAMENTO, ALI, OS PERTURBA
O último apontamento que fizemos para este blog sobre a referida esquadra (registando as opiniões de alguns moradores) decorreu precisamente na Travessa André Valente e no local onde as duas viaturas foram incendiadas. Vimos as imagens dos carros arder através das reportagens apresentadas pelas televisões e soubemos pelos jornais que um dos vizinhos, com que então falámos ( Armanda Pinto), “apanhou um enorme susto” e ficou com as janelas chamuscadas e vidros partidos. Mas é de calcular que o pior tenha sido realmente o susto! - É que, conforme então constatámos, os carros da policia estão ali mesmo estacionados à sua porta. E também provocam algum barulho quando chegam ou quando arrancam. Além disso, acabam por ocupar as duas ruas: estacionam naquela travessa e na das Mercês, à frente da Esquadra. E, na opinião daquela moradora, tal dupla ocupação, provoca alguns transtornos ao trânsito e a quem ali mora.
Perguntámos-lhe se alguma vez ali tinha tido algum problema com os policias, respondeu-nos que foi apenas uma vez com a sua filha: apitara, e, um agente (novato)que tinha acabado de estacionar, quis autuá-la. Mas por fim lá a deixou em paz. Considera que o local ideal para a esquadra, teria sido no edifício onde se situa o parque dos automóveis, que fica no enfiamento da mesma rua. E, realmente, verifica-se ter toda a razão - Pois, se lá arranjassem espaço, nada disto teria ocorrido. Agora foram as viaturas incendiadas! - Oxalá não venha a acontecer algo ainda mais grave.Até pelo alarme que a situação provocou.
PARA SE ERRADICAR O MAL DE RAIZ, TALVEZ FOSSE PREFERÍVEL PENSAR-SE NUMA ESQUADRA NOUTRO LOCAL - DISSEMO-lO NUM DOS NOSSOS TEXTOS ANTERIORES , MAS VOLTAMO-LO AQUI A REPETIR
“À primeira vista, quem se dirija, da movimentada Rua da Atalaia e passe pela Travessa das Mercês, até à Rua do Século, é como se, inesperadamente, tivesse a sensação de sair de um ruidoso ambiente cosmopolita para entrar nas ruas desertas de uma pequena vila ou da pacatez de uma aldeia do interior. Aparentemente, esta é a impressão que se retém. Mas pode também ser muito efémera!.. É que, mesmo antes de entrar na Rua do Século, aquele que era o mais absoluto silêncio da noite, com que se deparava, pode ser quebrado de um instante para o outro pelo ambiente da esquadra, que ali situa.” “São os carros policias que ora podem partir ora podem chegar. Nas suas acções de patrulhamento e de combate ao crime. Mas também (como já referimos) pelos barulhos que ressaltam do ambiente interno e dos interrogatórios, que ecoam cá para fora. A travessa é estreita e os prédios, até quatro e cinco andares, não permitem que os sons se diluam ou desfaçam facilmente. Mesmo nas horas mais mortas, paira por ali como que a cratera de um qualquer misterioso vulcão! Que, tão depressa se acalma ou fica dormente, no mais fundo silêncio, como, de um instante para o outro, eclode enfurecido.”
UMA VEZ MAIS SÃO OS MORADORES QUEM MAIS SOFRE...
O QUE NASCE TORTO, TARDE OU NUNCA SE ENDIREITA…O PIOR É QUE O EDIFÍCIO ONDE SE SITUA A ESQUADRA ( NUMA ÁREA DE DOIS TERÇOS, NO 1º ANDAR, ACIMA DO SEU PISO) EXISTE UMA TIPOGRAFIA COM PRODUTOS ALTAMENTE INFAMÁVEIS) PODENDO VIR UM DIA A TRANSFORMAR-SE NUM VERDADEIRO BARRIL DE PÓLVORA!
Também já expusemos esta opinião - mas achamos oportuno que voltemos a expressá-la: - “O primeiro crime – de lesa património-religioso, foi de transformarem uma das mais antigas igrejas do Bairro Alto (que resistiu ao terramoto) numa esquadra: num lugar de repressão policial! O segundo foi o de fazerem do mesmo edifício, uma espécie de enorme drogaria, onde cabe tudo: a barulheira de uma esquadra; área de residência a pacíficos moradores que desejavam ir ali encontrar o sossego, mas que foram logrados; oficinas tipográficas com materiais tóxicos e inflamáveis, lojas de quinquilharias, e, a revesti-lo no alto da sua ilusória imponência, uma placa de cimento, armado, onde poderosas antenas parecem estar a comunicar com a extra-terrestres. - Depois de tão bravata agressão, salvem-se ao menos os moradores do suplício contínuo, que lhes rouba o sono e lhes tira anos de vida e transfira-se o dito “esquadrão policial” para local apropriado. Ressarcindo-se, assim, do abaixo-assinado (do inconcebível impropério - embora já quase esquecido – mas ainda actualíssimo) que, na estreita visão burguesa, justificava toda a gritaria e agressões barulhentas, como “próprias" dizia então o Comando Policial - "da actividade de uma esquadra”.
Não pretendemos fazer deste assunto qualquer tipo de folhetim - já o dissemos voltamos a repeti-lo; até porque nada nos move contra a presença desta ou qualquer outra esquadra: pois achamos que a sua presença é imprescindível para a segurança dos cidadãos, mas entendemos ter-lhe votado a nossa atenção, de forma muito especial, dada a importância suscitada das questões que aqui trouxemos - Foram vários os artigos que editamos; outros, porém, entretanto, reconhecendo que geraram alguma polémica e receando que não pudéssemos estar suficientemente informados, achamos prudentemente retirá-los e colocá-los em arquivo: - e é o que faremos a outros se chegarmos à mesma conclusão - Aqui ficam, no entanto, os endereços dos que ainda podem ser consultados.
http://o-polvo-da-noticia.blogspot.com/2009/07/bairro-alto-velhinho-da-minha.html
http://o-polvo-da-noticia.blogspot.com/2009/07/v.html
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