Independência para a Madeira Petition ...Alberto João Jardim anuncia referendo na Madeira - Expresso.pt...EMM News Explorer: Governo Regional da Madeira......João Jardim anuncia referendo na Madeira para proposta de revisão.....IOL Diário - Jardim apoia madeirenses se quiserem independência...Jardim pede ao PR que promova acordo anti-PS - Portugal - DN..
"A Madeira pode ser independente, sem o Estado português" . "Isto já deu o que tinha a dar em termos de articulação com Lisboa".. Palavras avisadas de Alberto João Jardim. E qual é o ilhéu que, no mais fundo da sua mais genuína indissiocracia, não pensa da mesma maneira? - A culpa não é deles, mas de quem tem pretensões ter mais terra do que aquela que lhe pertence. Os tempos dos impérios, já lá vão. "Não há factos eternos, como não há verdades absolutas"
O povo do arquipélago da madeira tem direito à sua independência – Dou inteira razão aos que pugnam pela plena autonomia e independência das Ilhas atlânticas. Não em termos chantagistas, ao costume habitual e truculento do Alberto João, mas por manifesto e puro ideal nacionalista. E há gente que cultiva esse desejo, essa justa ambição. As sondagens apontam apenas para 30%. Pode parecer uma minoria mas, desde que seja a mais esclarecida, é já um dado relevante. E, com um pouco mais de esclarecimento, acredito que se convençam, na sua grande generalidade, quer os que os colonizam, quer os colonizados. Portugal tem que se livrar – definitivamente – da sua ancestral mentalidade colonialista e permitir que, as últimas possessões coloniais, sejam responsáveis pelo seu próprio destino e passem a fazer parte dos novos países independentes que compõem a comunidade dos PALOP. Mais do que um direito que assiste aos povos ilhéus, é a ordem natural da evolução – Quase seis séculos de colonização, é muito tempo.
Aos filhos, quando adultos, por um lado, exige-se-lhe que não fiquem na dependência dos pais e que não os sacrifiquem; por outro, assiste-lhes a liberdade de se emanciparem e seguirem o seu próprio caminho. Aliás, Alberto João Jardim, é justamente o termo que utiliza: fá-lo em termos de ameaça, com o fito de pressionar politicamente o governo central, mas, de certo modo, a sua terminologia, até está correcta: “Se desta vez voltarem a negar os meios financeiros a que temos direito, temos que pensar noutros caminhos”. E porque não pensar seriamente noutros caminhos? Não hesite! Avance, não perca mais tempo. Disse-o o a
no passado, já o disse noutras ocasiões, e di-lo-á as vezes que lhe apetecer, pois o que é que se poderia esperar de um governante, com a pretensão, ao mesmo tempo libertária, de quem sente que a sua realidade é outra, que não tem nada a ver com os problemas e as dificuldades que afectam a população do pequeno rectângulo continental, afastado quase mil quilómetros por mar, mas, simultaneamente, quer remeter-se ao papel acomodado do parasitismo e da chulice institucional?... Claro que ele tem que optar por uma coisa ou outra: não pode é “estar-se nas tintas para as leis da República” e exigir que os portugueses ( do continente) sustentem as suas extravagância e os seus carnavais.
PORTUGAL NÃO É O ÚNICO COM DOMÍNIOS FORA DO SEU TERRITÓRIO: EXISTEM 61 PAÍSES NO MUNDO QUE AINDA SUBJUGAM, EXPLORAM OU TÊM QUE SUPORTAR AS INFRA-ESTRUTURAS DAS VÁRIAS DEZENAS DE PARAÍSOS TROPICAIS: UMAS VEZES POR INTERESSES ECONÓMICOS, OUTRAS POR RAZÕES ESTRATÉGICAS OU ATÉ DE SUBJUGAÇÃO E DE PURA OSTENTAÇÃO IMPERIALISTA.
A França, a Grã-Bretanha, os Estados Unidos da América, Austrália, Nova Zelândia, Noruega, Dinamarca, Holanda, são alguns dos países que ainda se opõem ao grito da independência de várias dezenas de povos. Mas o facto de existirem ainda povos colonizados, não que dizer que esse facto viabilize a mentalidade colonial.
Se foi concedido o direito à independência das Ilhas de São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, porque não se fez o mesmo aos arquipélagos da Madeira e dos Açores? .. Foi pelo facto de, as ilhas mais a sul, serem constituídas por uma população maioritariamente negra, enquanto, mais a Norte, predominavam os brancos? – Creio que foi essa a razão. Mas não tem qualquer sentido. É um conceito racista.
As ilhas dos Açores e da Madeira foram, de facto, povoadas por muitas pessoas idas do continente: mas não se julgue que unicamente por portugueses: mas também por centenas de judeus forçados, presos políticos e milhares de cidadãos de outros países. Falamos a mesma língua, há laços históricos comuns, mas não podemos deixar de reconhecer que, estes povos ilhéus, tem os seus costumes e suas particularidades muito próprias. Tenho lá bons amigos, mas, quando, por exemplo, estive uns dias na Madeira, apercebi-me que era outra terra, um outro clima, outro território. Não me senti estrangeiro, gostei até de lá estar, passei lá muitos bons momentos, mas não me reconheci minimamente madeirense. Não por uma questão de subalternização ou supremacia pessoal , ou quiçá, xenofobia, mas sentia-me noutra realidade, noutro pequeno mundo. E creio que é justamente o sentimento que experimentarão todos aqueles que vêm de lá.
Se os rios definem e influenciam regiões, maior ainda será a influência quando as separam vastas extensões de oceano. Não bastam os laços históricos e culturais. Ter sido governado pelos mesmos reis, ditadores, Chefes de Estado ou falar-se a mesma língua. Há muitas situações dessas e, no entanto, acederam à independência.
Açores e a Madeira são colónias. É uma questão que não se deve escamotear. Nenhum povo tem o direito de oprimir ou subjugar outro ou de estar a viver à sua custa. Existem países mais pequenos do que estes dois arquipélagos e são responsáveis pelos seus actos e pelos seus gastos. O nível de vida das populações destas ilhas é muito superior à pobreza de muitas regiões do continente para os quais não são afectadas tão avultadas verbas do erário público. E é justo que sejam sacrificadas para gáudio das extravagâncias de governantes irresponsáveis?! – E que, ainda por cima, nos olham de alto abaixo, com a arrogância dos ladrões ou dos parasitas, depois de se aproveitarem, abusiva e levianamente, das suas vítimas.
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Tem piada, segundo vcs a questão da independência foi devido a cor, e isso é racismo. No entanto dizem que por o facto de uma pessoa professar uma religião( judeísmo) não é portuguesa, interessante, muitos dos melhores e mais talentosos portugueses foram judeus e nunca deixaram do ser exemplo disso foi Ribeiro sanches. Madeirenses e açoreanos são portugueses, podem um dia vir a ser independentes , mas isso não apaga o facto de serem etnicamente e culturalmente portugueses. Madeira e açores não são colónias, mais colónias são certas regiões do continente, que ninguém se lembra e com muito menos direitos que as duas regiões autónomas. Deixem-se de tretas e lutemos unidos por um País melhor, não me venham com a treta de Espanha que é completamente diferente. Lá existem nações históricas subjugadas pelo império castelhano. e acaso esqueçam a história, foi nas ilhas que aguentou mais tempo a resistência aos Filipes. Já agora quem paga estas ideias separatistas idiotas e sem fundamentação alguma? é uma falta de respeito e um insulto contra a dignidade de madeirenses e açoreanos dizerem tais barbaridades. Disse.
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