segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

NOMEAÇÕES NO GOVERNO SÓCRATES E AS ANÁLISES DO PÚBLICO: EM MARÇO.2007 "DIZ QUE O GOV. DE SÓCRATES É O QUE SAI MELHOR DO RETRATO” DO VAZIO ANTERIOR


AGORA O PÚBLICO TEM OUTRA LEITURA - COMO É POSSÍVEL? FAZER COMPARAÇÕES, SE NOS GOVERNOS DE DURÃO E SANTANA NEM SEQUER HAVIA REGISTOS!


Em vez de transcrevermos a informação publicada hoje pelo Público, que não consideramos rigorosa, preferimos deixar os links e remeter o leitor para a referida noticia, caso esteja interessado - Optamos por aqui reproduzir alguns excertos de um artigo anterior deste mesmo jornal, publicado no site do Público, em 31.03.2007 - 00:02, com o título: -Relatório do TC arrasa contas dos últimos três governos Até porque não nos afigura correcto o critério (entre outros aspectos que parecem não terem sido ponderados)de não se tomar em conta o facto de, embora Durão Barroso e Santana Lopes, haverem constituído dois governos, serem suportados pelos mesmos partidos (logo por pessoas da sua confiança politica), sendo certo que as remodelações dos Ministros e Secretários de Estado, não foram alteradas em várias pastas.

De referir que o estudo a que nos reportamos era o 1º do Tribunal de Contas - Coube esse mérito ao Governo de José Sócrates - Foi em Março de 2007 - Por conseguinte, qualquer referência a períodos de Santana Lopes e Durão Barroso, pecam por ausência de elementos credíveis.

“Uma trapalhada. A primeira auditoria realizada pelo Tribunal de Contas (TC) aos gabinetes ministeriais e dos primeiros-ministros dos últimos três governos revela falta de transparência nos processos de admissão, total discricionaridade na tabela salarial e mesmo situações ilegais.

Entre as críticas apontadas, relativas a uma análise do período entre 2003 e 2005, está “a opacidade do teor e conteúdo de múltiplos despachos de recrutamento de pessoal dos gabinetes (...) e até da sua não publicação no Diário da República”.

Por outro lado, o TC constatou também que o número de colaboradores recrutados para apoio aos gabinetes, durante o triénio, “não obedeceu a quaisquer limites” e que a sua selecção “nem sempre” assentou em critérios “claros e objectivos”. No mesmo sentido, lê-se no relatório, “observaram-se as mais díspares remunerações para funções idênticas”.
(..)
O Governo de Sócrates é o que sai melhor do retrato, apresentando cerca de 36,5 milhões de euros de despesas com pessoal, bens e serviços, contra 36,7 do Governo de Santana Lopes, e 77 milhões de euros do executivo de Durão Barroso. Mesmo tendo em conta que o período analisado em que Barroso foi primeiro-ministro é cerca do dobro do dos seus sucessores, o estudo indica uma contracção da despesa em 2005. “
Ricardo Dias Felner

Afinal, mesmo perante os mesmos dados, as análises não são coincidentes. Cada jornal omite uma coisa ou realça outra -Até o mesmo jornal esquece-se do estudo anterior e inventa novas interpretações. Parece que foi o que aconteceu com o Público.

O factor político é omnipresente. E este também depende da circunstância. Confrontamos o estudo apresentado pelo jornal público de hoje(que pesquisamos na Internet) com o de Março de 2007 e verificamos que o público deturpa ou negligencia outras apreciações. Não temos quaisquer dúvidas do tradicional regabofe que existe na admissão dos servidores para a função pública, mas também não é legitimo que se soneguem informações ou extrapolem dados.


Eis de seguida algumas passagens do Correio da Manhã:" É a primeira vez que o Tribunal de Contas realiza uma auditoria aos gabinetes dos ministros, o que se revelou do maior interesse e certamente permitirá contribuir para o aperfeiçoamento do regime de funcionamento” dos mesmos, afirmou ao CM uma fonte do Tribunal.

A auditoria ontem divulgada é particularmente crítica em relação à falta de rigor com que são registadas as despesas e as contratações de funcionários que prestam serviço nos gabinetes ministeriais.

Não existe qualquer informação estatística respeitante ao pessoal que presta serviço nos gabinetes dos ministros, nem se sabe em que qualidade os colaboradores exerciam as suas funções. A informação enviada ao Tribunal é muito deficiente e a existência de várias discordâncias entre os números inscritos na Direcção-Geral do Orçamento e as contas feitas nos vários ministérios coloca em causa a veracidade dos números.

Por último, mas não menos grave, existe uma falta de rigor na elaboração e publicação em Diário da República dos despachos de nomeação e de exoneração dos assessores que trabalham para o Governo.

Relatório do TC arrasa contas dos últimos três governos - Política ........N VERBIS - Governo custa € 430 a cada português

2 comentários:

  1. ó exmo Daniel oliveira insigne comentador do reputado programa de televisão da Sic, você por favor não me desoriente.

    http://bit.ly/9HrX1j

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  2. Olá Exma. Maria Henriques: obrigado pela palavrinhas. Não sou o Exmo. Daniel oliveira comentador do reputado programa de televisão SI, fique descansada que não a vou desorientar. Sou outra pessoa completamente diferente.
    É pois com muito prazer que registo o seu amável comentário, desejando-lhe as maiores felicidades.

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