quarta-feira, 2 de maio de 2012

1º de Maio: CGTP exige “política alternativa”;UGT ameaça governo com nova farça

Portugal com taxa de 15,3% em março


O 1º de Maio já não é que era no tempo em que o sindicalismo não sofria a mordaça actual – Hoje, com a fragilidade das leis laborais, a facilidade do patrão despedir o empregado a troco de nada, com o sector público nas mãos do capitalismo selvagem, é, de facto, preciso ter coragem para enfileirar uma manifestação pública – No entanto, há ainda  quem não ceda à chantagem e erga o braço de punho cerrado. Nomeadamente, aqueles que não gozam de bons salários – E, estes, de um modo geral identificam-se com a CGTP – Até porque é a central mais combativa e aquela que se coloca, invariavelmente ao seu lado.

 
CGTP e UGT – duas manifestações em lugares diferentes e também com participações de público muito diferentes – Festa a valer,  com cheiro a sardinha assada e a cravos, e vozes de Abril, combativas e solidárias,  convívios e camaradagem, a valer, foi na Alameda. Ali sim, embora já não fossem as manifestações e jornadas de outros tempos, houve realmente  mostras de um 1º de Maio em prol da defesa dos trabalhadores.
 

Não estive nos Restauradores, vi as imagens pela televisão, nem precisava de lá ir para depreender que, a manifestação liderada pelo Proença, era mais para encher o ecrã das TVS e fazer de conta que  bate o pé ao governo- quando não passa de mais uma farça – Quem manda lá, nem é ele mas a estrutura laranja – Querem-no lá, por enquanto, para não se dizer que é o sindicato dos TSD.
 

TELEVISÕES TRANSMITIRAM E ATÉ COMENTARAM COM OS SEUS HABITUAIS FIGURANTES

– MAS NÃO DERAM OS PLANOS NEM O DESTAQUE, QUE DAVAM NO GOVERNO DE SÓCRATES 
Não vimos os repórteres a inquirir os trabalhadores, como faziam no governo anterior – No final da transmissão, a SIC – como de costume – apresentou os seus comentadores-comissários para botarem faladura. Obviamente, o que é que se esperava daquelas cabeças?... Se apenas reflectem  a posição dos patrões!. Claro, para elogiar a UGT.


 



CGTP exige "política alternativa"
Secretário-geral da CGTP responsabilizou governos das últimas décadas pela situação do país. "É hora de os portugueses se unirem na exigência de uma política alternativa", defendeu Arménio Carlos.CGTP exige "política alternativa".....CGTP responsabiliza governos das últimas décadas..

UGT ameaça Governo...
Se o Governo não cumprir o acordo de concertação social a UGT garante que irá denunciar as medidas do Compromisso para o Crescimento, a Competitividade e o Emprego.1.º de maio: UGT ameaça Governo.


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