Portugal com taxa de 15,3% em março
O 1º de Maio já não é que era no tempo em que o
sindicalismo não sofria a mordaça actual – Hoje, com a fragilidade das leis
laborais, a facilidade do patrão despedir o empregado a troco de nada, com o
sector público nas mãos do capitalismo selvagem, é, de facto, preciso ter
coragem para enfileirar uma manifestação pública – No entanto, há ainda quem não ceda à chantagem e erga o braço de
punho cerrado. Nomeadamente, aqueles que não gozam de bons salários – E, estes,
de um modo geral identificam-se com a CGTP – Até porque é a central mais
combativa e aquela que se coloca, invariavelmente ao seu lado.
CGTP e UGT –
duas manifestações em lugares diferentes e também com participações de público muito diferentes –
Festa a valer, com cheiro a sardinha
assada e a cravos, e vozes de Abril, combativas e solidárias, convívios e camaradagem, a valer, foi na
Alameda. Ali sim, embora já não fossem as manifestações e jornadas de outros
tempos, houve realmente mostras de um 1º
de Maio em prol da defesa dos trabalhadores.
Não estive
nos Restauradores, vi as imagens pela televisão, nem precisava de lá ir para depreender
que, a manifestação liderada pelo Proença, era mais para encher o ecrã das TVS
e fazer de conta que bate o pé ao governo- quando não passa de mais uma
farça – Quem manda lá, nem é ele mas a estrutura laranja – Querem-no lá, por enquanto, para
não se dizer que é o sindicato dos TSD.
TELEVISÕES
TRANSMITIRAM E ATÉ COMENTARAM COM OS SEUS HABITUAIS FIGURANTES
– MAS NÃO DERAM OS PLANOS NEM O DESTAQUE, QUE DAVAM NO GOVERNO DE SÓCRATES
– MAS NÃO DERAM OS PLANOS NEM O DESTAQUE, QUE DAVAM NO GOVERNO DE SÓCRATES
Não vimos os
repórteres a inquirir os trabalhadores, como faziam no governo anterior – No final
da transmissão, a SIC – como de costume – apresentou os seus comentadores-comissários para botarem faladura. Obviamente, o que é que se
esperava daquelas cabeças?... Se apenas reflectem a posição dos patrões!. Claro, para
elogiar a UGT.
Secretário-geral da CGTP
responsabilizou governos das últimas décadas pela situação do país. "É
hora de os portugueses se unirem na exigência de uma política
alternativa", defendeu Arménio Carlos.CGTP exige "política alternativa".....CGTP responsabiliza governos das últimas décadas..
Se o Governo não cumprir o acordo de concertação
social a UGT garante que irá denunciar as medidas do Compromisso para o
Crescimento, a Competitividade e o Emprego.1.º de maio: UGT ameaça Governo.
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