sábado, 23 de março de 2013

Almerindo Marques acusa!! Sócrates de fazer "pressão" - O jogador transfuga que pede demissão na mira que Passos lhe desse novo taxo alegando indefinição do Governo quanto ao modelo de financiamento - Agora sacode responsabilidades - O problema foi das pressões. O tal que serviu Barroso e Santana na RTP e se portou ao estilo de Relvas



CAMALEÃO DESMEMORIADO 
Não o vi nem ouvi falar tão execrável figura na TV  - Pessoa amiga, com quem estava nessa hora ao telefone. disse-me que estava a ver um tal Almerindo Marques a levar pancada de todos os lados, desde a direita à esquerda - Falho de memória, não se lembrava de nada, metendo os pés pelas mãos. Pelos vistos, a única coisa que soube dizer foi sacudir a água do capote:  acusar de Sócrates de que este o pressionou a fazer obras e mais obras. Mas não foi essa a justificação que apresentou quando se demitiu - Com olho fisgado de que a direita o pudesse voltar a chamar ou para ficar bem na fotografia, antes que lhe fosse tirado o tapete.
Diz a media que "O ex-presidente da Estradas de Portugal (EP) Almerindo Marques disse hoje que, enquanto esteve à frente da empresa pública, entre 2007 e 2011, havia pressão do primeiro-ministro, José Sócrates, para "ser contratualizada mais e mais obra".
MUITO ORGULHO NO TRABALHO QUE FEZ - PEDE DEMISSÃO QUANDO SE APERCEBEU QUE O GOVERNO IA CAIR  - NA MIRA DE NOVOS TAXOS NO GOVERNO DE PASSOS - A MESMA TÁTICA NO GOVERNO DE GUTERRES PARA DEPOIS SER CHAMADO POR BARROSO PARA PRESIDENTE DA RTP E SANEAR QUEM NÃO ERA LARANJA

Na comissão de inquérito, Almerindo Marques disse ter "muito orgulho do trabalho" que fez à frente da EP, ao longo de quatro anos, explicando que lhe foi pedido para reestruturar a empresa pública, um objetivo que, destacou, "foi completamente cumprido".
Tal como já referimos noutra postagem, Almerindo da Silva Marques, já foi apelidado de papa açordas de EXECRÁVEL e de outros mimos. Mas tem de facto um ar prepotente, autoritário e espertalhaço. E talvez isso não baste para designar um dos mais típicos furões-camaleões – Eles aproximam-se do poder como aMosca-varejeira –da carne podre. Existem em todos os partidos e o supremo objetivo que os move é furar, governarem-se. São sagazes e espertos como as raposas. O ex-presidente das Estradas de Portugal, Almerindo Marques, é um desses exemplos.




TRANSFUGA



O que fez, ao demitir-se das Estradas de Portugal, foi a cópia fiel da mesma cena que engendrou, pouco tempo antes da queda do governo de Guterres. Tendo-se demitido dos cargos que ocupava na CGD, alegadamente por divergências com o presidente António Sousa. 



Ele entrou para o PS, nos anos da revolução: houve os que se mantiveram fiéis ao seu ideário e não se aproveitassem da politica para altos cargos na administrarão ou na banca. Mas eu penso que ele correu sobretudo pelo tacho - e do grande!


Não vou aqui perder mais tempo com tão semelhante criatura. Julgo que, para quem não ande demasiado distraído, ele já mostrou bem o tipo de carácter que cultiva – O que não compreendo é, que depois de ele ter aceite o cargo de Presidente da administração da RTP (ladeado pelo jornalista do Expresso, Luís Marques e outros comissários duros do PSD, com a cumplicidade dos quais se comportou como um ditador), a convite do ultra-liberal Morais Sarmento, sim, o Ministro Lino, o fosse chamar para Presidente da Estradas de Portugal.

Lá nisso, Belmiro de Azevedo, não vai de modas: ele não acredita nos partidos de esquerda, porque (tal como ele) a direita é pragmática, é implacável em defesa dos seus interessasses partidários, e a esquerda nem sempre tem a coragem de lhe dar a vassourada merecida. Diz ele: "Eu tenho de ser pragmático, os políticos da esquerda não têm nenhuma competência para governar o país" - Obviamente, não lhe facilitam a rapina com a rapidez que ele quer. Mas, a esquerda, terá de abrir um pouco mais os olhos, e concluir que, com a direita, não há entendimento possível: só aceitam acordos, se a corda esticar para o seu lado, ou para algum compasso de espera, com vista a deferirem melhor o golpe.

TIROS NOS PÉS  
Quando os socialistas formam governo, como não dispõem de jornais e televisões para promover  técnicos ou figuras colunáveis da sua confiança política, vão ao alfobre da direita - Pois quem é que acredita num governo  em figuras desconhecidas?!...  José Sócrates deu alguns tiros nos pés ao nomear ministros, secretários de estado ou diretores de serviço, que eram declaradamente das hostes laranjas. Manteve  António Mexia, Paulo Macedo, do Governo de Barroso e  Santana, foi chamar para ministro dos negócios estrangeiros, Freitas do Amaral - entre outros trastes

Não se importou de manter Rui Pego (do PSD) como Director da RDP, bem como outras figuras, militantes do mesmo partido a mandar na programação e informação da RTP. Aceitou que a CGD fosse presidida por um ex-ministro da Cavaco Silva, ,Faria de Oliveira é o novo presidente da Caixa Geral de Depósitos ..e, na EDP, um ex-ministro santanista - Eu compreendo, em parte a razão: Sócrates, não queria entrar em choque com Cavaco, pois saberia, por certo, que os seus olheiros, o controlavam de alto a baixo. Procurou não afrontá-lo, mas acabou por pagar por elevado preço o não ter feito, chamando os bois pelos nomes: mesmo agora na campanha eleitoral, não foi beliscado. Escrevi neste blogue, que, Cavaco Silva, é obsessivo, fiel ao liberalismo selvagem - e já havia dado abundantes sinais de querer derrubar o governo. Quem se encolha e não se coloque, pelo menos, em pé de igualdade, perde - é esmagado pela sua arrogância e sobraçaria. Foi o que agora sucedeu.

NÃO RETIRAMOS UMA LINHA NO QUE DISSEMOS NESTE SITE EM 08/06/2011 –

almerindo marques, o furão-camaleão dos tachos - polvo da notícia


Não é que eu defenda que, nos altos cargos, não tenha de prevalecer o mérito, claro que sim, esse deve ser a preocupação principal, mas a confiança política, também é importante - aliás, está regulamentado pela lei. Pois, de outro modo, um governo não faz passar as suas orientações e o seu programa – Vão ver que, Passos e Portas, correm com tudo quanto não seja militância sua –E vão fazê-lo desde a base até ao topo. Foi o que fizeram no tempo de Cavaco Silva – pessoalmente, fui uma das muitas vítimas, e não era militante de nenhum partido, mas tive o azar de não ter o cartão laranja – Nos governos de Durão e Santana, passou-se a mesma coisa. Puseram milhares na rua: tudo quanto não tinha vínculo, não foi renovado. Guterres, regularizou-lhes a situação, e mais deles foram lá postos pelo governo do PSD. Só que os furões-camaleões, esses, seja que situação for, antecipam-se: têm olho fino de perdigueiro, safam-se! Estão dotados de um tal mimetismo que lhes permite, saírem primeiro para depois entrarem logo na frente.




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