terça-feira, 12 de agosto de 2025

INCÊNDIOS EM PORTUGAL - E AS CONTRADIÇOES DE LUIS MONTENEGRO - Tanto diz como se contradiz Atacava o Governo de António Costa de tentar distrair as pessoas: "não fez o que lhe compete e ainda sacode responsabilidades - Agora veio dizer que "não é correto falar em falta de meios humanos para o combate aos incêndios

 PORTUGAL - Incêndios num país arder - Luis Montenegro 

 E COMO ELE ACUSAVA ANTÓNIO COSTA! Luís Montenegro acusa o Governo de “manobra de distração” ao remeter o problema dos incêndios para o lado científico e meteorológico, em vez de reconhecer o fracasso quer na prevenção quer na coordenação do combate aos fogos florestais


O chefe do Governo acompanhou o final da prova da Volta a Portugal em Bicicleta e destacou os cuidados que estão a ser tidos num evento dessa dimensão para diminuir o risco de fogo.
Entretanto, já veio verberar: Montenegro admite que os meios contra incêndios não são ilimitados - o primeiro-ministro reconhece que os meios para combater incêndios não são ilimitados





INCÊNDIOS EM PORTUGAL - NUM PAIS ARDER HÁ MAIS NEGÓCIO MILIONÁRIO A CRESCER DE QUE FOGOS POR APAGAR Vendido e envelhecido, desde o reinado do Cavaquismo. Mais de terra queimada e desertificado que povoado e agricultado. Lançado aos golpes dos manobradores do oportunismo. Desde empresas de helicópteros, a tudo onde os cofres se possam rapidamente atestar e encher
- Sim, onde há fumo há fogo. E onde há contratos chorudos ganhos pelas mesmas empresas de sempre, há suspeitas de corrupção e cartelização. No caso da indústria de combate aos incêndios rurais, só o negócio de aluguer de meios aéreos já envolveu, contratos de muitos milhões.

E os contratos são adjudicados pelo Estado-Maior da Força Aérea e o ‘bolo’ tem sido dividido por meia dúzia de empresas, incluindo a Agro-Montiar, uma subsidiária da empresa espanhola Titan (ex-Avialsa), condenada este ano em Espanha no âmbito do processo do ‘Cartel del Fuego’, como o PÁGINA UM noticiou em primeira mão, em Março passado.

VENDEDOR DA BANHA DA COBRA PARA FAZER CRER QUE OS INCENDIÁRIOS PASSAM AO LADO DE QUEM OS APAGA? - André Ventura quer incendiários considerados terroristas
O presidente do Chega defende que “quem incendeia e destrói tem de ser considerado um terrorista” e que “não deve ser considerado um criminoso normal”.
- Tretas de um malabarista Chega, que se apresenta como cavaleiro da luta contra a corrupção, querendo parecer que joga por fora e contra “o sistema”, importa mostrar como, também neste aspecto, faz parte plena do sistema e dele beneficia. O seu propósito é apenas o de ganhar um lugar ao sol. Empresários variados, juristas, salazaristas, neonazis, ex-militares e ex-diplomatas – o leque fala por si.
Empresa do cartel dos helicópteros fatura 40 milhões de euros num só dia, em Maio passado -O VÍRUS INCENDIÁRIO NÃO SUFOCA COM O CALOR . E, se houver vento, até vai de vento em popa. para os que mais enchem os bolsos. O risco só não compensa os que combatem as labaredas com as chamas à frente dos olhos.
E compensa também aqueles que nem uma palha limparam nas suas matas ou à volta de velhas casas ou currais e agora exigem altos subsídios.
Para já não falar dos autarcas que mais se exibem, nas televisões do regime, em tempo de campanha eleitoral, não para falarem do que fizeram para evitar os impêndios, mas de promessa e conselhos, que também já deviam ter dado e que só agora recomendam.
Em Maio passado, PJ fez buscas e constituiu arguidos cinco gestores, suspeitos de concertar preços na luta contra fogos.
Num único dia de abril, uma das empresas de meios aéreos de combate a incêndios, suspeita de fazer parte de um “cartel de helicópteros”, ganhou três concursos públicos que totalizam cerca de 40 milhões de euros. Estas e outras três dezenas de adjudicações de mais de 100 milhões estão a ser investigadas pela Polícia Judiciária, que ontem realizou buscas em pelo menos nove empresas do setor, no Estado-Maior da Força Aérea (EMFA) e na Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Sete administradores e cinco empresas foram constituídos arguidos por suspeitas de obter informação privilegiada e de viciar concursos públicos internacionais.
Em causa está o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) que, todos os anos, entrega avultadas verbas a privados para que o Estado possa combater as chamas com helicópteros. Entre os mais recentes contratos adjudicados através do Gabinete Coordenador de Missão no Âmbito dos Incêndios Rurais do EMFA, estão três procedimentos, firmados no dia 7 de abril e ganhos pela empresa Helibravo, gerida pela família Bravo, que também detém a Sodarca, igualmente alvo de buscas e arguida.
Nestes três concursos, a Helibravo foi contemplada com duas vezes 13,2 milhões, mais 12,8 milhões. Um mês depois, a mesma firma ganhou outro contrato de 7,7 milhões e a Gesticopter, empresa ligada a familiares do ministro da presidência, António Leitão Amaro (ver caixa), foi contemplada com 16 milhões. Nas semanas anteriores, quem recebeu cerca de 38 milhões foi outra empresa suspeita de fazer parte do cartel: a HT

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