PRESIDENCIAIS 2011 – A HIPOCRISIA DOS CAVAQUISTAS ASSUMIDOS ANTÓNIO BARRETO E JOÃO CÉSAR DAS NEVES – FAZENDO CRER QUE SÃO ESCRIBAS ISENTOS”

Há duas semanas, era o escriba, João César das Neves, a vir com a cantilena de que não “tenciona apoiar Cavaco na sua recanditatura a Belém.

Sou muito amigo do professor Cavaco Silva, pessoalmente tenho muito respeito por ele, foi meu professor, trabalhei com ele quatro anos.”

“Mas politicamente desta vez não o apoio. (...). Desta vez não aceitei, e não é por nenhuma contestação pessoal, mas porque a assinatura dele está numa enorme quantidade das piores lei contra a família da História de Portugal»

Claro que este aparente desabafo não passa de uma pequena birra momentânea, de querer fingir que, a sua propaganda, e os seus comentários racionários, estão cima de qualquer suspeita.César das Neves julgado por difamação -

Ele o insuspeito, o moralista, o pudico e defensor dos bons costumes. Vejam a treta do dito que não acredita que há pedófilos na igreja - Pedofilia visão de João César das Neves É uma blasfémia e calúnia contra a castidade do clero, "capado" que nem sequer já tem dinheiro para endemizar as centenas de vítimas PEDOFILIA LEVA IGREJA NOS EUA A FALÊNCIA

– “Como Nero, os jornais hoje querem convencer-nos que os padres comem criancinhas. Como há 2000 anos, esta Páscoa é celebrada ao som do grito «crucifica-o, crucifica-o! : «Não quero com isto critica-lo pessoalmente. [Até porque] penso que é o melhor dos candidatos», acrescentou João César das Neves......joão César das Neves revela que não apoia candidatura de Cavaco - TSF...«Sócrates é um homem muito perigoso. Não devemos dá-lo como .

OUTRO A QUERER ENFIAR-NOS O BARRETE

Agora é a vez de António Barreto, e também no Diário de Notícias: outro dos que finge que finge: aquele que destruiu a reforma agrária – no tempo em que se fez passar por socialista - pois não passa de um defensor do liberalismo capitalista e dos seus tentáculos, mais perversos, a nível global, sim, ele que tem gozado dos privilégios da media balsemista e outra, vem agora dizer ao Diário de Noticias, que, desta vez, não apoia Cavaco.

Quer aparecer, nos ecrãs e nas crónicas do Público e de outros jornais da direita, como o independente, o isento, o impoluto. Sendo certo e sabido que, a sua máscara, já há muito lhe caiu da face. Imagine-se a hipocrisia e o fingimento:

BARRETO QUER UM PRESIDENTE QUE SEJA PURA CABEÇA DE TRUTA OU RABO DA MELHOR PESCADA OU O MAIS TENRO E APETECIDO BIFE DE VACA.

Abandonei a política há muitos anos e se de repente apareço a apoiar algum candidato, corro o risco de dar os sinais errados. Por outro lado, tenho acarinhado muito a minha condição de independente. Sendo acessório, também o cargo que exerço na Fundação Francisco Soares dos Santos me obriga a alguma contenção. Mas também há motivos políticos, que passam pelo meu desapontamento radical com a função do Presidente da República em Portugal. Nós fomos muito especiais, ao tentar encontrar um sistema que não é nem água quente nem água fria, nem carne nem peixe. É uma coisa muito esquisita. Não é presidencialista, não é semipresidencialista, não é parlamentarista

TAL COMO CAVACO, TAMBÉM BARRETO QUER QUE O FMI ENTRE EM PORTUGAL A TODA À FORÇA, PARA, COM O SEU GARROTE, DESTRUIR AS FRÁGEIS LEIS LABORAIS QUE AINDA DEFENDEM QUEM TRABALHA E DESEJA QUE, CAVACO, CONVOQUE LEGISLATIVAS E HAJA UM GOVERNO ESTÁVEL DE MAIORIA DA DIREITA

Tem-se a impressão de que o FMI é uma entidade exterior, tipo KGB ou Gestapo, que vem aí dar cabo de tudo. O FMI também tem interesse que daqui a cinco anos possa reaver os empréstimos feitos.

Tendo de recorrer ao FMI, a questão é se o Governo tem a força e legitimidade para aplicar essas receitas.

Sem maioria parlamentar é muito difícil. A não ser que haja um acordo formal interpartidário.

(..) Daqui por um ano, o que imagina que o País esteja a discutir?

Ou as eleições parlamentares ou a posse de um novo Governo, que eu espero que seja maioritário. De um só partido ou de um grupo de partidos. Era bom que nas próximas eleições a população desse um recado aos dirigentes partidários, e dissesse que eles têm de fazer o gesto responsável de encontrar um Governo maioritário. E se esse Governo maioritário não sair das eleições, que façam as coligações ou as alianças necessárias. Os partidos exigem dos portugueses contenção, sacrifícios, responsabilidade, mas são incapazes de fazer a mesma"Um presidente não é carne nem é peixe" - Portugal - DN

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