sábado, 5 de dezembro de 2009

FACE OCULTA NA CUSCUVILHICE PARLAMENTAR – POBRE PAÍS! COM POLÍTICOS TEATRAIS E SEM JUIZINHO - ENCERRAM-SE FÁBRICAS, CHINESES INSTALAM-SE E DOMIMAM!...














Estamos feitos! – Os nossos políticos são demasiado palavrosos. Dão mais importância à comédia de que à resolução das questões fundamentais. Enquanto eles se perdem em estéreis discussões da mais desbragada intriga, o país afunda-se:
há um polvo silencioso que abocanha e domina um grande sector da nossa economia e subsistem outros problemas, bem graves - E o mal - para essa falta de visão e pragmatismo - parece ser
atávico: já na primeira república, o jornalista e famoso escritor Luso-Americano, John dos Passos, numa curta estadia em Lisboa, se dava conta dessa inútil verborreia. E, de algo, que parece fazer parte de um certo temperamento, intrínseco, que tende a tornar o que é simples em complicado. Veja-se como ele(o neto de avós paternos açorianos) mais tarde, recordou na sua fugaz passagem por Portugal: (...)Saí do país com uma impressão mais favorável da pintura portuguesa do que do governo republicano. Achei os políticos eloquentes e evasivos. O seu ar de benevolência ineficaz pôs-me o pelo ao contrário.














Por este andar - e com esta mentalidade nos políticos que temos - não vamos longe
! Por via da crise, que atormenta a economia mundial, todos os dias, os telejornais, nos dão conta de fábricas que encerram as suas portas. Não podem competir com a invasão de um mercado(oriental) onde a mão-de-obra é ao preço da chuva: aliás, ainda mais barata - já que, por lá, do alto dos céus, por tão fortemente poluídos, para deles se fazer cair chuva, em forma de neve, é preciso enviar para a atmosfera uma grande quantidade de químicos! – com consequências ainda não mensuráveis! Isto ao mesmo tempo que o gigante chinês se engorda e expande, com os seus tentáculos por todo o mundo. E, Portugal, não é excepção:


















IMPERIALISMO CHINÊS - UM QUINHÃO PARA TI E OUTRO QUINHÃO PARA MIM...

Não há vila ou cidade deste país, onde o comércio chinês, não esteja prosperamente instalado. Abrem-se ou fecham-se lojas ou grandes superfícies, com rapidez meteórica.
Desde a loja de frutas, roupas, quinquilharias, ao restaurante, estão já por todo o lado! De forma discreta e silenciosamente, mas eficaz, vão tomando conta de uma significativa fatia da nossa economia – com produtos baratos mas de duvidosa qualidade. Instalam-se onde bem lhes apetece! - Paradoxalmente, não se descortina que o ocidente faça o mesmo na china. Pelo menos ao nível do pequeno comércio – Só as multinacionais gozam desse privilégio: transferem-se para lá, dão emprego aos chineses e depois pretendem vender os produtos às legiões dos desempregados, que, todos os dias, do lado de cá, deixam centenas de lares arruinados. Mas, em África - onde as desigualdades são ainda mais gritantes - há já quem reaja a ferro e a fogo!


Os comerciantes chineses não competem em condições de igualdade com o comércio português. Pelo contrário: têm do Partido Comunista Chinês (partido capitalista único) , total apoio para se instalarem, sejam quais forem os montantes das rendas: o importante é que sirvam de escoadouro à sua colossal máquina produtiva! Além disso, dispõem das maiores facilidades aduaneiras e isenção de impostos onde despejam os seus contentores. Vêm apenas para sacar, sacar! A quase generalidade das pessoas, que empregam, é de origem chinesa e faz parte do seu agregado familiar. Não se sabe aos certo qual o número de chineses que residem em Portugal - São muitos discretos - seguem a velha máxima chinesa: no segredo é que está a alma do negócio! É uma comunidade pacífica, mas fechada, inteiramente dedicada à colecta dos cifrões; não encerra as lojas, mesmo à hora de almoço ou mesmo ao jantar e ao fim-de-semana; todo o tempo é pouco para vender e arrecadar. Não causam desacatos mas, por via do seu comércio, da sua prosperidade e concorrência afrontosa, há fábricas que, por não conseguirem escoar o que produzem, acabam na falência; centenas de lojas que encerram, milhares de portugueses, sem trabalho e à fome -

E, tudo isto, ante a passividade dos nossos políticos – e das fragilidades das leis da própria comunidade europeia. Ao que parece, até agora, mais vocacionada para proteger os interesses das multinacionais.

POLÍTICOS PORTUGUESES MAIS INTERESSADOS NA COMÉDIA E NA FARSA DO QUE NA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS REAIS.

Quem esperava que o Parlamento, no último debate quinzenal, iria dar-lhe algumas respostas para as maiores preocupações, sobre a grave crise que assola o país, de Norte a Sul, enganou-se – Contudo, quem já imaginava que o debate, sobre o estado da Nação, uma vez mais, ia servir de pretexto para dar largas à coscuvilhice e à mais baixa política, acertou – Julgo que terá sido a maior parte dos portugueses. Tão desiludidos e habituados já estão ao comportamento de alguma classe parlamentar, que, mal abre a boca, já se lhe advinha o que vai dizer.














Mas quando é que os deputados, impõem a si mesmos, a mesma limitação de mandatos que impuseram ao Bonapartismo autarca?!...De facto, há por lá gente, que tão prisioneira está dos seus dogmas ou dos seus preconceitos, que é impossível que tenha cura – Enquanto os problemas, que urge resolver, estes, não se compadecem com a mediocridade e o espírito intriguista, de que não se descartam certas criaturas, pretensamente sérias e bem falantes:














O discurso dos comunistas e bloquistas, é invariavelmente o mesmo. Não está vocacionado, nem para governar nem para permitir alternativas governativas. E a direita, que o poderia fazer, segue pela mesma toada da coscuvilhice, sem juízo e sem emenda - Para onde vamos e onde chegaremos? - Se as instituições já não se respeitam! - A justiça, é o que é: atolada num lamaçal que ela própria cavou: já se viu que resvala, cada vez mais, para o descrédito e a confundir-se com o exercício dos políticos, quando deveria assumir-se(como é seu dever) como um poder independente. Por outro lado, o mais alto representante da nação, a presidência da república, encomenda pretensas escutas para conspirar contra o governo. E, na Assembleia da República, está já em marcha um governo sombra, à margem dos verdadeiros interesses nacionais, que outro propósito não tem senão tolher os passos a quem democraticamente foi eleito para governar - E ver se o derruba na primeira oportunidade.

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