O 1º de
Antes de irmos até à Alameda D. Afonso Henriques, vimos pela televisão a UGT a desfilar pela Av. da Liberdade. Não há comparação possível. Bastante mais composta de que noutros anos. Mesmo assim, longe de rivalizar com as manfestações da CGTP - Pena esta Central Sindical dispersar muitos dos seus cartuchos. Também contribuiu para a queda de Sócrates - Agora, estamos melhor?!... Em todo o caso, congregou um mar de protestos E, no momento que o país atravessa, bem precisos são - A Avenida Almirante Reis pareceu demasiado pequena para tanta gente - Todavia, sem os grandes cartazes e o aparato de outros tempos. Mesmo a própria Alameda, não chegou a ter a enchente que já ali teve noutros anos - Razões: Algum medo do patrão - seja privado ou Estado, cada vez mais autoritário e sob controlo dos amigos da onça. E, sobretudo, consequência da desilusão! Muita desilusão e frustração! - De tudo: da classe política e do rumo que leva Portugal. Vimos mais gente de meia idade, idosa de que juventude - E, afinal, as novas gerações são aquelas que vão sofrer ainda mais - Dificuldade em arranjar emprego, fragilidade das leis laborais, que dão todo o poder ao patronato e o adeus aos empregos de longa duração - A escravatura está de regresso, pois então ao serviço do grande patrão.
"JUSTIÇA SOCIAL FAZ FALTA A PORTUGAL"
ECOS DA IMPRENSA
EXPRESSO: "O secretário-geral da CGTP pediu esta tarde em Lisboa a demissão do Governo e anunciou um protesto nacional para o próximo dia 30, feriado religioso do Corpo de Deus suspenso pelo Governo.
No discurso do 1.º de Maio na Alameda D. Afonso Henriques, perante milhares de manifestantes, Arménio Carlos sublinhou que "não pode haver crescimento com empobrecimento" e, portanto, "não contarão connosco" para um memorando que "agride o povo e o país".
O dia do trabalhador, apontado pelo dirigente como sendo "um dos maiores de sempre", de acordo com informações que recebeu de vários pontos do país e ilhas, fica marcado pela exigência do "aumento do salário mínimo" e um pedido: "O Governo está a mais e tem de ser substituído". "Está na hora, está na hora do Governo ir embora", gritou, abrindo o espaço para que os manifestantes o acompanhassem em uníssono."Está na hora do Governo ir embora", clama Arménio Carlos
ÚLTIMAS
Passos: "Não é possível cumprir obrigações sem diminuir despesa"
Passos: "País precisa de entendimento sobre crescimento e reforma do Estado"
Ex-presidente da UGT diz a Passos que país não aguenta mais austeridade
Passos disponível para novo acordo de concertação sobre crescimento e emprego
DN - O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos,
anunciou hoje, em Lisboa, um dia de protesto nacional a 30 de maio, o feriado
suspenso pelo Executivo.
Frente a milhares de manifestantes na alameda, depois da marcha do 1.º de
Maio, Arménio Carlos garantiu que a "luta continua e que terá no dia 30 de
maio, um dia de protesto em todo o país, nos locais de trabalho dos setores
privado e público, contra o roubo dos feriados e o trabalho gratuito".
Este dia do trabalhador foi caracterizado por Arménio Carlos como um dos
"maiores de sempre".CGTP marca dia de protesto "contra o roubo dos feriados"
ÚLTIMAS
Nenhum comentário:
Postar um comentário