quarta-feira, 1 de maio de 2013

CGTP em Lisboa: Está na Hora do Governo Ir embora! - Correr com a cambada, eleições antecipadas - Coelho, Portas, Gaspar e Cavaco, tudo farinha do mesmo saco



O 1º de Maio na Alameda D. Afonso Henriques, continua a ser o grande palco do Dia do Trabalhador – Vão os que se identificam com a CGTP (e foram uns largos milhares) e também muitos outros que ali acorrem – tal o nosso caso – por ser o local que melhor enquadra o protesto à festa, o lazer, o convivio, os comes e bebes  à diversão. Ali há espaço para tudo: é amplo e aprazível e onde tudo fica bem  - Quem al ficou mal na fotografia, foi o Governo, que levou pancada desde os cartazes, às palavras de ordem e aos acalorados discursos, que ecoaram por todos os quadrantes, nomeadamente do líder da CGTP, Arménio Carlos  – Que soube denunciar as prepotências e abusos do governo e da banca, seu grande aliado.


 Antes de irmos até à Alameda D. Afonso Henriques, vimos pela televisão a UGT a desfilar pela Av. da Liberdade. Não há comparação possível. Bastante mais composta de que noutros anos. Mesmo assim, longe de rivalizar com as manfestações da CGTP - Pena esta Central Sindical dispersar muitos dos seus cartuchos. Também contribuiu para a queda de Sócrates - Agora, estamos melhor?!...  Em todo o caso,  congregou um mar de protestos E, no momento que o país atravessa, bem precisos são - A Avenida Almirante Reis pareceu demasiado pequena para tanta gente - Todavia, sem os grandes cartazes e o aparato de outros tempos. Mesmo a própria Alameda, não chegou a ter a enchente que já ali teve noutros anos - Razões: Algum medo do patrão - seja privado ou  Estado, cada vez mais autoritário e sob controlo dos amigos da onça. E, sobretudo, consequência da desilusão! Muita desilusão e frustração! - De tudo: da classe política e do rumo que leva Portugal. Vimos mais gente de meia idade, idosa de que juventude - E, afinal, as novas gerações são aquelas que vão sofrer ainda mais - Dificuldade em arranjar emprego, fragilidade das leis laborais, que dão todo o poder ao patronato   e o adeus  aos empregos de longa duração - A escravatura está de regresso, pois então ao serviço do grande patrão.

"JUSTIÇA SOCIAL FAZ FALTA A PORTUGAL"


ECOS DA IMPRENSA

EXPRESSO: "O secretário-geral da CGTP pediu esta tarde em Lisboa a demissão do Governo e anunciou um protesto nacional para o próximo dia 30, feriado religioso do Corpo de Deus suspenso pelo Governo.



No discurso do 1.º de Maio na Alameda D. Afonso Henriques, perante milhares de manifestantes, Arménio Carlos sublinhou que "não pode haver crescimento com empobrecimento" e, portanto, "não contarão connosco" para um memorando que "agride o povo e o país". 
O dia do trabalhador, apontado pelo dirigente como sendo "um dos maiores de sempre", de acordo com informações que recebeu de vários pontos do país e ilhas, fica marcado pela exigência do "aumento do salário mínimo" e um pedido: "O Governo está a mais e tem de ser substituído". "Está na hora, está na hora do Governo ir embora", gritou, abrindo o espaço para que os manifestantes o acompanhassem em uníssono."Está na hora do Governo ir embora", clama Arménio Carlos


DN - O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, anunciou hoje, em Lisboa, um dia de protesto nacional a 30 de maio, o feriado suspenso pelo Executivo.
Frente a milhares de manifestantes na alameda, depois da marcha do 1.º de Maio, Arménio Carlos garantiu que a "luta continua e que terá no dia 30 de maio, um dia de protesto em todo o país, nos locais de trabalho dos setores privado e público, contra o roubo dos feriados e o trabalho gratuito".

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