segunda-feira, 29 de junho de 2009

BPN / CAVACO SILVA MENTE OU NÃO DISSE TODA A VERDADE SOBRE OS MILHARES DE ACÇÕES QUE A FAMILIA CAVACO INVESTIU NO BPN - ESQUEMAS OU FALTA DE MEMÓRIA?



CAVACO SILVA NEGOU APLICAÇÕES NA SLN A TÍTULO PESSOAL - SERÁ QUE DISSE TUDO NO PASSADO DIA 3 DE JUNHO?

O Presidente Cavaco Silva negou ter tentado esconder os títulos da Sociedade Lusa de Negócios da sua "carteira" ou ter feito aplicações a título pessoal em acções daquela sociedade. O chefe de Estado esclareceu que o investimento nos "papéis" da SLN, antiga detentora do BPN, foi realizado por "um banco" a quem entregou as poupanças.” RTP 19:17 03 Junho '09

















UM GENRO QUE FAZ O QUER NO AUDIOVISUAL - INCLUSIVAMENTE DÍVIDAS AO FISCO E ATÉ JÁ SE FALA QUE QUER COMPRAR AS RÁDIOS DA MEDIA CAPITAL
http://industrias-culturais.blogspot.com/2009/06/temas-que-o-blogueiro-deixa-passar.html

ESQUEMAS EM ACÇÕES OU O QUE A COMUNICAÇÃO SOCIAL - POR DISTRACÇÃO(?) - NÃO QUIS NEM QUER DIZER?

Interrogações que ninguém ousou formular porque a politica que o ilustre PR e o seu séquito praticam é a de nunca perguntaram a origem dos seus lucros limitando – se a abrir a gaveta e a arrecadar.

Pena é que o nosso Presidente da Republica se veja envolvido nestes negócios pouco claros e até, acrescente – se, permita que o seu genro, o conhecido empresário Luís Montez, também já popularizado por dívidas ao fisco(patrão do Lusocanal que controla uma dezena de rádios), possa desviar a Rádio Marginal de Cascais para as Amoreiras, entre outras, como quem muda de camisa - E está Cavaco Silva assim tão preocupado com a transparência nos negócios da PT - quando, lá por casa, o seu genro faz o que quer e lhe apetece! - E até já se fala que o o marido da sua filha é justamente um dos potenciais compradores das rádios da Media Capital. - Confesso que, a concretizar-se, tal intento, nada disto me causaria surpresa.





VALHA-NOS A INTERNET

Foto de Egídeo Santos

EM BLOGS OU POR EMAIL TAMBÉM NOS CHEGA VALIOSA INFORMAÇÃO - QUE OS MEDIA NOS RECUSAM A DAR - NOMEADAMENTE A TÃO CONTROVERSA COMPRA DE ACÇÕES PELA FAMÍLIA CAVACO

Nem sempre o correio que chega por e-mail é lixo ou mera publicidade. Mais das vezes não o abro. E nem tenho tempo. Sobretudo quando tem origem desconhecida. É o caso mas entendo que vale a pena ler com atenção o conteúdo que tomo a liberdade de aqui transcrever na íntegra e sobre o qual recomendo a sua leitura e reflexão..

“Tenho umas perguntas a sugerir à nossa prestimosa comunicação social, que anda sempre com falta de assuntos e é muito distraída.
A quem é que Cavaco e a filha compraram, em 2001, 254 mil acções da SLN, grupo detentor do BPN?

O PR disse há tempos, em comunicado, que nunca tinha comprado nada ao BPN, mas «esqueceu-se» de mencionar a SLN, ou seja, o grupo que detinha o Banco.
Como as acções da SLN não eram transaccionadas na bolsa, a quem é que Cavaco as comprou?
À própria SLN?
A algum accionista?
Qual accionista? (Sobre este ponto, ver adiante.)
Outra pergunta que não me sai da cachimónia:
Como é que foi fixado o preço de 1 euro por acção?
Atiraram moeda ao ar?
Consultaram a bruxa?
Recorreram a alguma firma especializada?

Curiosamente, a transacção foi feita quando o BPN já cheirava a esturro, quando o Banco de Portugal já «andava em cima do BPN», ao ponto de Dias Loureiro (amigo dilecto de Cavaco e presidente do Congresso do PSD), ter ido, aliás desaconselhado por Oliveira e Costa, reclamar junto de António Marta, como este próprio afirmou e Oliveira e Costa confirmou.
Outra pergunta: - Cavaco pagou?
E se pagou, fê-lo por transferência bancária, por cheque ou em cash? É importante saber se há rasto disso.

Passaram dois anos.
Em carta de 2003 à SLN, Cavaco alegadamente «ordenou» a venda das suas acções, no que foi imitado pela filha. Da venda resultaram 72 mil contos de mais valias para ambos. Presumo que essas mais valias foram atempadamente declaradas ao fisco e que os respectivos impostos foram pagos. Tomo isso como certo, nem seria de esperar outra coisa.

Uma coisa me faz aqui comichão nas meninges. Cavaco não podia «ordenar» a venda das acções (como disse atrás, não transaccionáveis na bolsa), mas apenas dizer que lhe apetecia vendê-las, se calhasse aparecer algum comprador para elas. A liquidez dessas «poupanças» de Cavaco era, com efeito, praticamente nula. Mas não é que o comprador apareceu prontamente, milagrosamente, disposto a pagar 1 euro e 40 cêntimos de mais valia por cada acção detida pela família Cavaco, quando as acções nem cotação tinham no mercado.
E quem foi o benemérito comprador, quem foi?

Com muito gosto esclareço, foi uma empresa chamada SLN Valor, o maior accionista da SLN.
Cito o Expresso online:
«Cavaco Silva e a filha deram ordem de venda das suas acções, em cartas separadas endereçadas ao então presidente da administração da SLN, José Oliveira Costa. Este determinou que as 255.018 acções detidas por ambos fossem vendidas à SLN Valor, a maior accionista da SLN, na qual participam os maiores accionistas individuais desta empresa, entre os quais o próprio Oliveira Costa.»

Ou seja, Oliveira e Costa praticamente ofereceu de mão beijada 72 mil contos de mais-valias à família Cavaco. E se foi Oliveira e Costa também a fixar o preço inicial de compra por Cavaco, então a coisa é perfeitamente clara.
Que terá acontecido entre 2001 e 2003 para as acções de uma empresa que andava a ser importunada pelo Banco de Portugal terem «valorizado» 140 %?
Falta, neste ponto, esclarecer várias coisas, a primeira das quais já vem de trás:

1. a quem comprou Cavaco e a filha as acções?
2. terá sido à própria SLN Valor, que depois as recomprou?
3. porque decidiu Cavaco vendê-las? Não tendo elas cotação no mercado, Cavaco não podia a priori esperar realizar mais-valias.
4. terá tido algum palpite, vindo do interior do universo SLN, só amigos e correlegionários, para que vendesse, antes que a coisa fosse por água abaixo?
5. terá sido cheiro a esturro no nariz de Cavaco? Isso é que era bom saber!
6. porque quis a SLN Valor (re)comprar aquelas acções? Tinha poucas?
7. como fixou a SLN valor o preço de compra, com uma taxa de lucro bruto para o vendedor de 140% em dois anos, a lembrar as taxas praticadas pela banqueira do povo D. Branca?"

Estas as sugestões e as perguntas que nos foram colocados por e-mail (cujo autor desconhecemos) mas que julgamos pertinentes e que se destinam fundamentalmente à comunicação social ou a alguém que aqui nos queira esclarecer.

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