Provedor da RTP nega interferências
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Não existem interferências de parte do governo, mas é um facto que continua a ser imposto o critério das agendas politicas da direita e os comentadores da sua confiança - É tão evidente! - Eles não reconhecem, como não reconhecem tudo quanto não lhe interesseA DIREITA NÃO SE DESFAZ DO CONTROLO - No telejornal da noite, lá vimos o omnipresente, Marcelo Rebelo de Sousa: agora não faz comentários uma vez por semana; passa a fazê-los, sempre que for preciso - Num dos recentes programas da RTP-N - uma comentadora, da confiança, só faltava dizer ao telespectador o nome da seguradora que deveria escolher, tal a forma como apresentava o Serviço Nacional de Saúde - Só que a dita esqueceu-se do buracão que as seguradoras, do género, deixaram na América!
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No mesmo telejornal, das 20, a Ministra da Saúde, dizia-se que foi bombardeada na Assembleia da República pela oposição(a que, aliás, largamente se referiu a RTP) , só que, as palavras de Ana Jorge, essas foram para as calendas! - O mesmo se passou com o desfile de declarações dos partidos sobre o desemprego - Ouviram-se umas breves declarações de um Secretário de Estado - Mas era de mais elementar norma que, na sequência, das declarações dos diversos grupos parlamentares, também se registasse a posição do grupo parlamentar dos socialistas. Mas, a RTP, omite, faz ouvidos de mercador, ignora, como, de resto, o tem feito muitas vezes - Só a TVI disse alguma coisa Saúde: ministra recusa «análise catastrofista» > Política > TVI24
O provedor da RTP, José Manuel Paquete de Oliveira, na edição de hoje do DN, nega interferências do governo sobre a RTP - “não tenho quaisquer elementos internos à minha função para constatar a interferência directa do Governo ou de outros grupos de interesse na informação produzida pela RTP", Mas disse apenas meia-verdade. O Governo não interfere nem pode inferir por força de uma lei que o próprio partido socialista propôs na AR e aprovou - Claro que a direita agradeceu. Já que a referida lei só veio reforçar ainda mais a monarquia laranja, há muito ali implantada! - Eles estão lá dentro (têm lá todos os seus - nas redacções de Lisboa e Porto, nas delegações da província e no estrangeiro) e, agora, quem é quem vai interferir no seu todo poderoso livre arbítrio?!...
Convém não esquecer os "bons" tempos da Central de Comunicações de Sarmento,«Gabinete de comunicação não tem intenções conspirativas» - , da nomeação de Luís Delgado para a Lusa, de Fernando Lima a Director do Diário de Noticias, de Luís Marques para a RTP, etc. etc. : - expurgou programas(como o "Acontece" de Carlos Pinto Coelho; fez mil e uma patifarias! E cuja influência não se extinguiu- "A rendição da RTP ao Governo (Durão/Santanismo) era disfarçada antes do Euro. Agora é feita à descarada. Lamentável!»- Imagine-se para isto ser denunciado pelo jornal Público Grão de Areia - ATTAC Portugal: A RTP, o Euro'2004 e o Governo-Ou estes insentissimos critérios: Morais Sarmento: modelo da RTP deve ser definido pelo Governo.....SOS RDP: E não há comissariado político....Agora nega tudo - Comissão de Ética Morais Sarmento nega ter pedido demissão de jornalistas.
Sem com isto pretender pôr em causa a competência de Paquete de Oliveira, mas ele não é seguramente uma figura da área socialista - Foi chefe de redacção do diário «Jornal da Madeira» (1960-69), director do «Diário de Notícias» do Funchal (1974 -1976) e colaborador da Estação Rádio da Madeira E passou pelo Expresso de Balsemão. Quanto ao Provedor da RDP, Adelino Gomes., que foi substituir José Nuno Martins ( mais um "marmelo" amigo do capital), pois , ele, sem dúvida, tem um passado diferente. Mas também o que é que poderá fazer numa rádio comandada por Rui Pego e enxameada da militância da direita? -
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