EDP: Chineses ofereceram menos pelos 4,14% do que o Estado fez no
mercado - Quem se aproveitou dessa comissão ? - Dessas facilidades concedidas á máfia chinesa?! - Quem julga esta canalha que se vendeu aos interesses dos ditadores corruptos?!
"O valor oferecido pela Three Gorges para ficar
com os 4,14% que o Estado ainda detinha na EDP “foi muito inferior” aos valor
conseguido a semana passada na venda feita no mercado, disse ao DN/Dinheiro
Vivo, o presidente da Parpública, Joaquim Jorge, à margem do evento de admissão
destas ações na bolsa.
A
operação, que ficou fechada na quinta-feira, representou um encaixe de 356,1
milhões para o Estado que, assim, sai definitivamente da EDP.
A
empresa chinesa - que é hoje a maior acionista da elétrica com 21,35% - esteve
em Lisboa no final do ano passado para comprar os 4,14%, tendo apresentado uma
proposta à Parpública, mas acabou por desistir.
O
Estado optou, assim, por realizar uma venda directa a investidores
institucionais que, segundo todos os intervenientes “foi um sucesso” em termos
de preço e de interesse." Excerto
Chineses deram muito menos pela EDP do que o Estado consegu
A perversa
roubalheira de um governo promíscuo e sem escrúpulos - Os inimigos do Estado
venderam, através da Parpública, sob o comando de António Borges,
administrador da Jerónimo Martins e responsável pelas privatizações,
as últimas acções que o Estado detinha na EDP. Diz o jornal I que
"se tivesse esperado até Maio, teria direito a receber uma fatia de
lucros", assim vão parar direitinhos aos vigaristas destas negociatas.
"Os
compradores das últimas acções do Estado têm direito a dividendos do lucro de
2012. Em causa podem estar cerca de 26 milhões" - Claro, é a comissão aos
vendilhões de quem lhes facilitou
altas negocitas
Parpública
abdica dos dividendos da EDP na venda de 4,14%
O Estado vendeu as últimas
acções da EDP com um desconto de 3% face à cotação da véspera. O negócio também
exclui o dividendo associado aos resultados de 2012.
“As acções vendidas terão
direito ao dividendo de 2012 quando o mesmo for distribuído a quem for o
titular das acções no momento do seu pagamento”, disse ao i fonte oficial da
Parpública, a holding do Estado que fez o negócio. A mesma fonte adianta que o
“preço actual das acções, de qualquer acção cotada, incorpora as perspectivas
de recebimento dos dividendos”.Parpública abdica dos dividendos da EDP na venda de 4,14%
Na semana passada ficou
concluído um dos maiores saques de entre os processos de privatização em Portugal.
"A venda de 4,14% do capital da EDP a investidores institucionais põe fim a uma história que começou em 1997. A alienação da maior empresa nacional, em activos, foi realizada em nove fases que renderam a preços correntes, sem considerar a inflação, 10 750 milhões de euros ao Estado. Mas esta é a receita bruta da privatização.
"A venda de 4,14% do capital da EDP a investidores institucionais põe fim a uma história que começou em 1997. A alienação da maior empresa nacional, em activos, foi realizada em nove fases que renderam a preços correntes, sem considerar a inflação, 10 750 milhões de euros ao Estado. Mas esta é a receita bruta da privatização.
Do outro lado da conta estão
os dividendos que o accionista Estado cedeu aos privados. Entre 1998 e 2012, a
eléctrica pagou dividendos brutos totais de cerca de 6,5 mil milhões de euros,
também a preços correntes. A fatia que coube ao Estado corresponde a cerca de
2090 milhões de euros brutos. Isto significa que 4365 milhões de euros foram
entregues aos accionistas privados. Estado não vai receber mais de 20 milhões de euros em
Governo
contrata empresa de António Borges
António Borges é consultor do
Governo para as privatizações através da sua empresa, que celebrou um contrato
com a Parpública.
O contrato de consultadoria de
António Borges, ex-diretor do FMI para a Europa e ex-vice-presidente do PSD,
com a Parpública, holding do sector empresarial do Estado, foi celebrado
através de uma empresa e não a título pessoal, explica o Correio
da Manhã. Em concreto trata-se da empresa António Borges & Diogo
Lucena (ABDL), sendo este o economista que coordenou as propostas na área
social para o programa eleitoral do PSD nas últimas eleições legislativas.
“A Wikileaks revelou ao mundo o convite que o Goldman Sachs dirigiu à empresa de
espionagem Stratfor: a parceria num Hedge Fund chamado Stratcap. De acordo com
um email de Agosto de 2011, escrito por George Friedman, o CEO desta “CIA
privada”, a oferta partiu do director do Goldman Sachs, Shea Morenz – “ele
propôs uma nova aventura, Stratcap, que nos permitirá utilizar o conhecimento
que produzimos sobre o mundo num espaço novo mas com conexões – um fundo de
investimento.
“A Parpública – empresa que gere as participações do Estado português em
grupos como a GALP, REN, Águas de Portugal, TAP e ANA – estava na mira deste
fundo de investimento. Num email de Setembro de 2011 um
alto responsável da Stratfor, Alfredo Viegas, chama a atenção para o plano de
privatizações anunciado pelo Governo português e pela troika – “(…) isto abre
algumas oportunidades de negócio muito interessantes no que toca a empresas
paraestatais portuguesas e possivelmente em outros PIIGS (…) Para mim o activo
mais interessante são os 5,25% de obrigações da Parpública. O que torna estes
títulos muito interessantes é que são convertíveis para a GALP – aquela empresa
de combustíveis (…).”
A Stratfor não perdeu tempo. Num documento enviado ao CEO,
George Friedman, intitulado “STRATCAP Portfolio - summary” é
possível verificar a inclusão de um quadro que faz referência aos títulos da
Parpública. E já em 10 de Novembro, Alfredo Viegas exulta com as declarações de Pedro
Passos Coelho, que nesse dia anunciou o plano de cortar a
despesa pública em 43% até 2014 – “(…) é muito agressivo. Se eles fizerem isso,
Portugal é uma grande compra… encurtando o nosso caminho para os títulos da
Parpública.”
A Parpública
foi criada em 2000 pelo Governo de António Guterres com o objectivo de ser o
instrumento do Estado para assegurar a gestão de empresas em processo de
privatização. Esta posição concedeu uma importância central a esta holding
pública que viu os seus lucros subirem a pique na última década, fruto das
privatizações levadas a cabo por todos os Governos. Com a vinda da troika e o
plano do PSD e CDS para privatizar as últimas jóias da coroa – TAP, ANA, CP
Carga, CTT e Caixa Seguros, Água de Portugal e RTP – a própria Parpública tem
os seus dias contados, pois o Estado deixará de ter participações nessas
empresas. Na segunda versão do memorando de entendimento foi avançada a
possibilidade de dissolução da Parpública ou a sua integração na administração
pública, “uma vez que as suas fontes de receitas serão afectadas pela
privatização”.
A verdade é
que até à decisão final é pela Parpública que passará o processo de privatizações,
e é no âmbito da Parpública que opera António Borges, assessor indicado por
Passos Coelho para liderar o processo" ExcertWikileaks: Parpública na mira do Goldman
Sachs e “CIA privada ...
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