terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

CAVACO NÃO APRENDEU A CHAPELADA NO SEU PARTIDO - ECOS DE UMA DECISÃO ERRADADA AO VOTO DA LEI DA EMIGRAÇÃO - E POR CÁ HÁ QUEM DUVIDE DO VOTO SEGURO

imagen extraída de: http://onossosaite.wordpress.com/page/4/

POR CÁ, HÁ QUEM AFIRME QUE UMA PERCENTAGEM SIGNIFICATIVA DE VOTOS POSSA SER VICIADA
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O LÍDER ALBERTO JOÃO JARDIM, RECOMENDOU PARA AS ELEIÇÕES DO PSD-MADEIRA, O VOTO SEGURO E DE QUALIDADE QUE O PROVENIENTE DOS QUE SECOMPADECEM COM ESTILO DE “CHAPELADAS” OU “TODOS AO MOLHO”
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E ele lá sabe das suas razões : fala a experiência de muitos anos à frente do seu partido e do Governo, na Região Autónoma da Madeira.
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É uma realidade, e julgo que poucos terão dúvidas: a corrupção e a cunha partidária, existem e coexistem de mãos dadas, são dois cancros na sociedade democrática, mas muito difíceis de combater. E o Presidente Cavaco Silva, tinha a obrigação de já ter reflectido no que se tem passado nas eleições no seio do seu próprio partido.
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Primeiro com as chapeladas denunciadas por Luís Filipe Menezes
: “um “escândalo” na emigração relacionado com uma recôndita cidade da Amazónia, da qual “ninguém ouviu falar”, onde existem 200 militantes social – democratas. “Devem ser os índios Yanomami, com certeza”, criticou (na altura) o então Presidente do PSD, num encontro com Jornalistas, inserido na campanha para as eleições directas. Suspeita de 'chapelada' ensombra eleição no PSD .
http://onossosaite.wordpress.com/page/4/ Posteriormente foram apontados outros casos estranhíssimosChapelada no PSD de Óbidos(Área Oeste de Lisboa) Mas cuja réplica, parece ser maior a emenda de que o soneto: - É o que poderá depreender deste aparente comentário inocente:
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È uma vergonha dizerem que há chapeladas em Óbidos. Pensam que isto é Lisboa (Helenas e Pretos)? ou o Porto (Menezes, Marco António ou Branquinho)? ou a Madeira (Jardim e Ramos)? ou Braga (Virgílio)? ou Aveiro (Ribau)? Aqui somos sérios e os nossos representantes (Telmo Faria e outros de qualidade), têm provas dadas. INVEJA... Blogue efeito palcebo
http://placebopolitica.blogspot.com/2008/06/chapelada-no-psd-de-bidos-rea-oeste-de.html
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Pergunto: Mas, afinal, quem tem medo que a democracia, plural e representativa, seja expurgada das possíveis mazelas que a possam contaminar com vista a defender e a salvaguardar os verdadeiros valores que são a base da sua essência?!…Não serão preferíveis menos votos ( mas credíveis e insuspeitos) de que de duvidosa proveniência?!
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O Presidente Alberto João Jardim, defende que, para ele, o mais importante é a qualidade dos votos - É o que se infere das suas recomendações expressas no Jornal da Madeira, a 3 de em Março de 2007, aos militantes sociais-democratas. - A propósito das Eleições PSD - Madeira - Diz nomeadamente o seguinte:
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(...)"há gente inscrita no PSD que em nada aparece ou colabora — alguns só fazem «pedincha» — enquanto que, por exemplo, numa correspondência dirigida a mais de dez mil inscritos, várias vezes ao ano, se atinge um montante elevado de despesa."
(…)
Até porque, até 2011, terão de ser tomadas opções decisivas para o futuro do PSD/Madeira, as quais não se compadecem com estilos «chapeladas» ou «todos ao molho».Os Partidos políticos não precisam de uma inflação de «inscritos».Precisam, sim, de pessoas que PENSEM e TRABALHEM." http://www.jornaldamadeira.pt/not2008_12.php?Seccao=12&id=91263&sdata=2008
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Há uns anos atrás, à mesa de um café, num encontro casual, alguém me confidenciara (pessoa que não voltei mais a ver, nem sei onde pára), avançando-me com pormenores, de certo modo surpreendentes e perturbadores (pois que, segundo então me dizia, já teria participado por várias vezes nas mesas das assembleias de votos) , querendo fazer-me crer de que, uma percentagem de 3 a 4% nas eleições legislativas e municipais, em Lisboa, seriam susceptíveis da sagrada chapelada. Falava-me dos mortos que não votam mas que poderiam votar e de outras manigâncias e cumplicidades. Confesso que fiquei seriamente surpreendido e preocupado. Tanto mais que me parecera ser uma pessoa que ostentava formação superior. Pretendera convencer-me de que estaria inscrita como militante de um partido mas que, à custa de “umas lecas“ faria “o jeito” a outro. E, como ele, haveria outros. - Num conluio acertado de véspera. E já com algumas “raízes” em eleições anteriores. Nunca mais vi a dita pessoa e tenho pena - Pois gostaria de ter aprofundado a questão.Hoje se a vir não a reconheço, pois são dos tais encontros fortuitos. Mas que nos dão que pensar.
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Vem isto a propósito de mais um tão polémico e contestado veto presidencial. Desta vez sobre a reformulação da lei dos votos dos emigrantes - Que defende o voto presencial e que visa pôr travão às tão famosas chapeladas, que existem e continuarão a existir, mas muito difíceis de comprovar e de combater.
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O Presidente, Aníbal Cavaco Silva, no uso dos seus direitos constitucionais, entendeu não promulgar o decreto, apresentado pelo PS e aprovado na Assembleia da República (AR), com os votos favoráveis da maioria socialista, PCP, BE e PEV, que alterava a Lei Eleitoral para a AR. - E, certamente, receoso de que a mesma lei pudesse vir a não merecer reparo pelo Tribunal Constitucional, resolveu agir pelo seguro: devolveu a lei à Assembleia da República. Não há uma vez sem duas: e, com certeza, não haverá duas, sem três. Uma estratégia que está dentro do seu âmbito e que aproveitará, sempre que achar conveniente. Presidente é Presidente, e há que respeitar as suas decisões. Para se contrariarem, só o que ditarem os resultados nas próximas eleições presidenciais. Mas não tenhamos grandes ilusões - quem detêm os midia não são os partidos de esquerda. E as Tvs e outros órgãos, sabem bem quem devem apoiar.
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Segundo o comunicado, então publicado na página da Internet da Presidência da república, Cavaco Silva justificou o veto alegando que a proposta iria promover a abstenção eleitoral. - Ou seja, Cavaco Silva, preferiu fazer tábua rasa da decisão aprovada por larga maioria na A.R. e dar acolhimento aos argumentos do seu partido, ao PSD, e da bancada do CSD e de umas quantas associações (porventura dominadas e bem organizadas por laços de firmes conivências partidárias) que, eventualmente, integrem o denominado Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas - Coisa que também não é fácil de provar, tal como a veracidade do voto enviado por correspondência. As quais, pelos vistos, inconformadas pela perda de votos que isso poderia vir a provocar, com a falaciosa justificação de que, uma tal aprovação da lei, "obrigaria milhares de pessoas a percorrerem centenas ou milhares de quilómetros para exercerem um direito fundamental», juntaram os seus protestos às mesmas linhas orientadoras da direita e foram atendidas.
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E, agora, face ao veto, o que é que resta aos partidos que viram vetada a lei que aprovaram por larga maioria?... - Não se antevê grande ou mesmo algum campo de manobra: até porque, nesta “batalha” , um órgão soberano já derrubou outro: já encurralou uma decisão aprovada pela Assembleia da República. Ninguém vai acreditar que o PSD e CDS, venham dar o dito por não dito - A um objectivo, que não o tendo logrado no Plenário, lhes caiu no regaço, como abençoada dádiva presidencial! - E ainda dizem que os entraves no funcionamento da democracia, são coisa que dependa apenas do voto expresso nas urnas! - Ele há tantos alçapões!…
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