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SE NÃO ME ENGANO PELAS SUAS CONTAS, VAI TUDO DESBARATAR AO VERBO PRIVATIZAR - EU QUERO QUE ELES PRIVATIZEM; ELES QUEREM QUE NÓS PRIVATIZEMOS! - NÓS NÃO QUEREMOS QUE DEIXE DE SE PRIVATIZAR!!!
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MARIONETA PARA CÁ! MARIONETA PARA LÁ! - ARRE BURRA! ESTA É DO CAVACO! -
De: Antonio -jornalista
Fazem-se negócios disparatados com os privados, mas os primeiros a saberem (embora de forma difusa mas o suficiente para espalharem a confusão e atacarem o executivo) são os jornais e as Tvs - E só, uma semana depois, através das manchetes da c. s. é que a tutela vem a ter conhecimento da negociata. Obviamente que isto só pode ter uma explicação - mais uma rasteira dos gestores (da área da direita) em quem José Sócrates confiou altos cargos da administração. Eles têm as suas ideias e as suas estratégias e não abdicam delas - confiar neles é o mesmo que por cera no nariz de um cão. O actual Presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, foi ministro de Cavaco Silva e não é difícil de perceber quais os propósitos que esta gente ( e seus correligionários) alimentam em relação ao maior banco português - Quererem-no entregar aos amigos - passar para a sua esfera, tal como, de resto, toda a banca. A sua fome de privatizar é insaciável.
Essa vontade da privatização já foi por várias vezes expressa - E, se lhe derem uma oportunidade de poder intervir na administração das empresas públicas, creio que tudo farão: não para as valorizarem, mas para desacreditarem o seu funcionamento e consumarem mais facilmente as suas intenções. - E a prova está à vista com a negociata que Faria de Oliveira fez com o empresário Manuel Fino. Ao pedido de explicações que lhe fora solicitado pelo PM respondeu, numa conferência de imprensa que o dito “acordo” tinha sido uma boa opção para a Caixa. No entanto, as dúvidas não foram de todo dissipadas e quem tem sido atingida politicamente é o governo
Faria de Oliveira,(antigo ministro de Cavaco Silva) foi empossado depois de Carlos Santos Ferreira ter transitado para administração do BCP- É um dos gestores da confiança política do PSD - Este partido defende a sua privatização. Não há certezas de que Faria de Oliveira perfilhe da mesma filosofia. No entanto, já veio defender “que a solução ideal para o Banco Português de Negócios (BPN) é a sua reestruturação e posterior venda a privados” - Bom, o ideal, talvez tivesse sido que, o osso, ficasse nas mãos de quem lhe comeu a carne!.
Portanto, leva-me a crer que este quadro (social democrata) ainda não aprendeu a lição, de que a grave crise económica que atravessamos, é consequência das ruinosas barbaridades e falcatruas do sector privado e não do público, do qual agora se vêm socorrer! - Gestores desses (que acham que o Estado é fraco demais para assumir tais responsabilidades) deviam imediatamente abandonar a gestão pública - pois, com tais argumentos, só demonstram a sua incapacidade ou, então, de que defendem teses ou linhas de orientação que não se coadunam com as altas funções que lhe foram confiadas..
Se estes negócios ( de que agora se fala) fossem realizados pelo anterior Presidente da CGD ( conotado com os socialistas), já tínhamos aí toda a imprensa (apoiada pela direita), a crucificá-lo! - Pois quem não se lembra das críticas que lhe foram movidas quando assumiu a Presidência da Caixa, e mesmo depois, quando foi convidado a gerir os destinos do BCP, a convite dos accionistas. Mas quando Fernando faria de Oliveira foi substitui-lo, todos se amocharam! - Nem um reparo: só elogios ao currículo!
PSD ANDA DESEJOSO DE ENTREGAR O BANCO AO GRANDE CAPITAL - ESTES ANDAM DANADOS E DE VOLTA E MEIA BRADAM NO MESMO CORO!
A primeira proposta de privatização da Caixa Geral de Depósitos, partiu de Durão Barro. Posteriormente, já outros dirigentes do PSD vieram a público demonstrar idêntica intenção - Querem entregar praticamente tudo aos privados, defendendo que o Estado devia apenas assumir o papel fiscalizador - Saúde, Tribunais, Educação, CGD, RTP, transportes, etc. Tudo nas mãos dos privados - dos ricos! Para estes ideólogos, o Estado só deveria servir para pagar os prejuízos - O que os capitalistas esbanjam com as suas fortunas! «Pedro Passos Coelho ( um dos candidatos à liderança do PSD), tem-se afirmado como um acérrimo defensor das privatizações, nomeadamente a da Caixa Geral de Depósitos e do canal 1 da RTP. Tendo-se já manifestado a favor de maior "flexibilidade" na legislação laboral. E, pelos sinais já dados, Manuela Ferreira Leite, não lhe fica atrás - Junta-se a ele na mesma diabolização: querem igualmente “o fim do SNS tendencialmente gratuito para todos
http://dianafm.com/index.php?option=com_content&task=view&id=11070&Itemid=2Passos Coelho critica actuação do estado e defende a sua privatização http://dianafm.com/index.php?option=com_content&task=view&id=11088&Ite Passos Coelho quer privatizar CGD e RTP http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=6706&ItemE os grandes empresários que gravitam na orla ( da direita) como Belmiro de Azevedo, disparam igualmente as suas “armas” contra o modelo actual da Caixa Geral de Depósitos, “considerando que o sistema financeiro português estaria bem salvaguardado apenas com um banco central” Frisa: "objectivamente não há nenhuma razão para que o Estado domine um banco como a CGD"
http://dn.sapo.pt/2006/03/08/economia/belmiro_defende_privatizacao_caixa_g.htmlhttp://codfishwaters.com/2008/06/03/privatizar-a-cgd/
E há mesmo quem vá mais longe! Na perspectiva de Pedro Queiroz Pereira, este empresário chegou a afirmar que se fosse governo "até a cobrança de impostos privatizava". - Vejam bem a fome deste gente! Querem ser donos de tudo! Ainda mais ricos do que são!
José Sócrates deve estar atento aos “jogos de bastidores” das empresas públicas - e não hesitar em pedir explicações e retirar-lhe a confiança política se a sua gestão for danosa ou cujas decisões possam contribuir para o desprestígio e descrédito dessas instituições.. O Primeiro Ministro tem razão em dizer que “a CGD é um banco e a administração da Caixa” e que “tem todas as competências para poder decidir quanto aos negócios em privado que faz, em benefício, naturalmente, da própria CGD” Frisa o PM que a CGD; “é um banco e não uma repartição do Estado" Mas compete ao governo nomear os Presidentes dos Conselhos de Administração. Por isso não se pode alhear da sua conduta.
José Sócrates deve estar atento aos “jogos de bastidores” das empresas públicas - e não hesitar em pedir explicações e retirar-lhe a confiança política se a sua gestão for danosa ou cujas decisões possam contribuir para o desprestígio e descrédito dessas instituições.. O Primeiro Ministro tem razão em dizer que “a CGD é um banco e a administração da Caixa” e que “tem todas as competências para poder decidir quanto aos negócios em privado que faz, em benefício, naturalmente, da própria CGD” Frisa o PM que a CGD; “é um banco e não uma repartição do Estado" Mas compete ao governo nomear os Presidentes dos Conselhos de Administração. Por isso não se pode alhear da sua conduta.
Claro que os membros de um governo (e os gestores públicos) não têm que, necessariamente, ser da mesma cor partidária do PM . O mais importante é a competência das pessoas. No entanto, e longe de mim pretender questionar o mérito de Faria de Oliveira, julgo que, a sua nomeação, terá sido a fórmula que José Sócrates encontrou para apaziguar o alarido (então provocado pelos partidos da direita e seus órgãos de C.S), aquando da ida de Santos Ferreira para o BCP ) - Tomado essa decisão, porventura, com o intuito de garantir a continuidade de um bom relacionamento com o Cavaco Silva. Se foi este, na verdade, o objectivo, acho que foi um erro.
Está mais que provado)de que, as concessões à direita, embora sejam sempre bem recebidas, dificilmente são reconhecidas. Só poderão resultar como tiros de canhão nos ideais de uma verdadeira esquerda socialista e democrática Reconheço que, para poder governar, sob os auspícios da presidência cavaquista, não seja tarefa fácil. Porém, de uma coisa, julgo não ter dúvidas: Cavaco jamais se desviará dos seus princípios liberais ou sociais liberalizantes - ele não é socialista! Por mais concessões que lhe façam ou esforço de convivência da governação com a presidência. Não se tenham ilusões. São erros que mais cedo ou mais tarde se pagam caros.
Não me surpreenderia, pois, que a gestão Faria de Oliveira à frente da CGD, se aproximasse mais daqueles que defendem as teses da sua privatização do que propriamente a solidez e a perenidade da sua existência, enquanto Banco Público - Por outro lado, a concessão de empréstimos a uma banca que se afundou em fraudes e negócios especulativos(concedidos sob a orientação do governo) são igualmente de duvidosa contribuirão
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