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Rádio e Televisão de Portugal..
RTP CONDENADA PELA ERC - NÃO CUMPRE COM AS MAIS ELEMENTARES REGRAS DA INFORMAÇÃO
ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social2009-01-30 16:01:33. Deliberações aprovadas pelo Conselho Regulador ... Deliberações aprovadas pelo Conselho Regulador a 29 de Janeiro de 2009 ....www.erc.pt/index.php?op=vernoticia&nome=noticias_tl&id=230 -
PARA QUANDO UMA INFORMAÇÃO MAIS RIGOROSA, ISENTA, LIMPA E MENOS PORCA!... A RTP NÃO CUMPRE COM O RIGOR E O PLURALISMO DEMOCRÁTICO! - CONGRATULAMO-NOS PELA DECISÃO DA ERC . MESMO ASSIM, FICAMOS PREOCUPADOS: PORQUE QUEM PREVARICA UMA VEZ, PODE PREVARICAR DUAS OU TRÊS - E A RTP É JÁ USEIRA A VEZEIRA! É REINCIDENTE!
Tratou-se, pois, do facto, de a RTP haver transmitido uma peça jornalística com vários especialistas que davam razão ao veto do Sr. Presidente da República, sobre o divórcio . Não tendo tido o cuidado (tal como mandam as boas normas jornalísticas) de apresentar opiniões de especialistas que estão em desacordo.
A RTP, como canal público, tem responsabilidades acrescidas. Tem a obrigação ( é seu dever) estar acima de toda e qualquer suspeita. Devia ser um exemplo de rigor, de objectividade, de imparcialidade e de pluralismo democrático. Mas eu não tenho essa leitura. É paga, em grande parte, pelo dinheiro que nos é tirado( as taxas) das facturas de electricidade. Mas, pelos vistos, está-se borrifando para isso. Embarca no mesmo tipo de sensacionalismo gratuito das privadas. Tenta igualmente vender a notícia como se mercadoria de tratasse: preocupa-se mais com o nível das suas audiências do que do nível e da própria qualidade do seus conteúdos.
É tendenciosa e nem sempre aposta no rigor e na credibilidade. Coloca comentadores em antena de acordo com certas conveniências político-partidárias. Apoiou descaradamente a campanha de Cavaco (em sintonia com as demais)e ainda hoje se coloca, unilateralmente, aos seu lado, nos vetos presidências: fazendo coro com a informação privada. Fez isso quando do veto à lei do aborto (razão da minha participação à ERC., que me deu razão) e voltou a fazê-lo agora com o veto à lei do voto dos emigrantes: pois, e para que os pontos de vista do PR, saiam sempre reforçados, nada mais nada menos que pôr comentadores que apenas defendam as suas teses, os seus fundamentos. E manda-se o pluralismo para as urtigas: uma obscenidade, uma vergonha!
Veja-se, por exemplo, como está a lidar com o Caso Freeporte? - Um caso de manifesta violação de segredo de justiça, como já foi publicamente reconhecido. E até pela própria magistrada que a RTP entrevistou. E, por isso mesmo, sendo essa a factualidade explicita, entendo que lhe devia merecer um tratamento mais cauteloso e rigoroso. Pelo contrário, manda enviados especiais a Londres e abre os telejornais com largos minutos de reportagem sensacionalista e especulativa! Em detrimento de outros assuntos que lhe deviam merecer maior destaque e atenção. Mas, pelos vistos, está-se nas tintas para o funcionamento do MP e dos Tribunais!
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Prefere embandeirar no mesmo tipo de julgamento popular - E, para cúmulo dos cúmulos: encomenda sondagens ( não com o intuito de esclarecer a opinião pública) mas de molde a lançarem ainda mais a confusão, o anátema, a suspeição, a proferirem verdadeiros veredictos populares - Ainda por cima, logo de seguida, sustentados por comentadores ( nem por encomenda! ), que se arvoram em autênticos juízes públicos .
E sabem de quem partiu toda a esta tramóia? - Do Jornal Sol?! E de quem é o semanário Sol? - De Joaquim Coimbra, empresário de Tondela, que é também membro do conselho nacional do PSD e um dos principais accionistas do Banco Português de Negócios. Vejam bem até onde o polvo ou os seus tentáculos se estendem!
De vez em quando, certos políticos, berram, barafustam, fazem acusações, mas não têm razão. Se há profissionais ( e há-os) que não lhe aparem o jogo, não é porque estejam a servir outro partido mas apenas porque querem fazer informação rigorosa e objectiva. Mas, a direita, antidemocrática, não gosta desse tipo de jornalismo e, como já tive ocasião de dizer noutro espaço, só os não esfola se não pode. Não lhes perdoa. Quer toda a informação sob o seu controle: controla a C.S. privada (pois, digam-me lá onde é que há um jornal de esquerda?) e lança as suas teias às empresas públicas de rádio e de televisão: antes do cavaquismo, as admissões eram repartidas; mas com ascensão cavaquista, a divisão do “bolo” acabou , dando lugar ao controle generalista. Absolutista!
Para os socialistas, que vieram depois, era já demasiado tarde: a estrutura estava demasiado minada, expurgada e implantada. Por isso mesmo, aí temos o comportamento de uma informação sectária e sensacionalista ( logo manifestamente contrária ao rigor e à verdade dos factos.
Confesso que tudo isto me entristece e me preocupa. Pois não acredito que, mesmo advertida por quem tem autoridade para o fazer, deixe de reincidir nas mesmas práticas ou altere o seu condenável comportamento. - É que, já por ocasião das eleições presidenciais foi adverida - E não teve emenda:
quinta-feira, 12 de Julho de 2007 09:00
CML: CNE recomenda neutralidade e imparcialidade à RTP A Comissão Nacional de Eleições recomendou à RTP o respeito pelos «deveres de neutralidade e imparcialidade», após uma queixa de Helena Roseta contra a alegada cobertura noticiosa discriminatória dos dois canais públicos, anunciou hoje o movimento Cidadãos por Lisboa. Diário Digital
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