Afinal em quem acreditamos? -
Para que não haja margem para dúvidas, deve o IEFP proceder a um inquérito rigoroso - Pois isto soa-me a gato escondido com rabo de fora. E há mais razões para suspeitas do que para certezas.
Neste momento, temos duas versões em confronto: a do Instituto de Emprego e de Formação Profissional que assegura ter-se tratado de uma falha pontual e de um erro no cruzamento de dados com a Segurança Social - o qual, mal detectado, a normalização no sistema foi reposta
Por outro lado, temos aí toda a oposição - em sintonia com o Sindicato Nacional dos Técnicos do Emprego, presidido por um sindicalista laranja - acusando o Governo de “manipulação da contabilização de inscrição de desempregados” tem vindo a ocorrer “reiterada.
Em que ficamos? - Claro que, à primeira vista, não é de excluir nenhuma destas hipótese: mero erro informático? - e estes acontecem todos os dias a quem tem computadores - ou um acto deliberado para reduzir as taxas de desemprego?
Pergunto então: e, a ser verdade, que vantagens teria - em termos práticos - o governo? Pelos vistos, acabaria por não ter nenhumas, até porque a correcção foi feita dois dias depois e antes dos números de desemprego terem sido divulgados.
Obviamente que este tipo de denúncias - a coberto de pretensas cartas anónimas - já não é de agora. Tem atrás de si já um forte cadastro.
Por isso, era bom que o organismo competente procedesse a um inquérito rigoroso para ver se foi realmente um erro informático ou algo deliberadamente provocado por parte de algum experientíssimo e espertíssimo técnico que, em vez de zelar pelo funcionamento do sistema, o sabota para fazer depois a sua militância partidária! - Vê-se que, afinal, não é ao organismo, a quem deve lealdade e zelo, a que deve comunicar os erros - se é que os não provocou - mas de entregar a “caixa” aos jornais que fazem o jogo dos partidos da direita .
Claro que, em tempo de guerra eleitoral, pelos vistos, vale tudo. Mas, por isso mesmo, também vale a pena que se esclareça tudo de uma vez por todas e que se apurem responsabilidades - se é que houve realmente cúmplices ou culpados.
Para que não haja margem para dúvidas, deve o IEFP proceder a um inquérito rigoroso - Pois isto soa-me a gato escondido com rabo de fora. E há mais razões para suspeitas do que para certezas.
Neste momento, temos duas versões em confronto: a do Instituto de Emprego e de Formação Profissional que assegura ter-se tratado de uma falha pontual e de um erro no cruzamento de dados com a Segurança Social - o qual, mal detectado, a normalização no sistema foi reposta
Por outro lado, temos aí toda a oposição - em sintonia com o Sindicato Nacional dos Técnicos do Emprego, presidido por um sindicalista laranja - acusando o Governo de “manipulação da contabilização de inscrição de desempregados” tem vindo a ocorrer “reiterada.
Em que ficamos? - Claro que, à primeira vista, não é de excluir nenhuma destas hipótese: mero erro informático? - e estes acontecem todos os dias a quem tem computadores - ou um acto deliberado para reduzir as taxas de desemprego?
Pergunto então: e, a ser verdade, que vantagens teria - em termos práticos - o governo? Pelos vistos, acabaria por não ter nenhumas, até porque a correcção foi feita dois dias depois e antes dos números de desemprego terem sido divulgados.
Obviamente que este tipo de denúncias - a coberto de pretensas cartas anónimas - já não é de agora. Tem atrás de si já um forte cadastro.
Por isso, era bom que o organismo competente procedesse a um inquérito rigoroso para ver se foi realmente um erro informático ou algo deliberadamente provocado por parte de algum experientíssimo e espertíssimo técnico que, em vez de zelar pelo funcionamento do sistema, o sabota para fazer depois a sua militância partidária! - Vê-se que, afinal, não é ao organismo, a quem deve lealdade e zelo, a que deve comunicar os erros - se é que os não provocou - mas de entregar a “caixa” aos jornais que fazem o jogo dos partidos da direita .
Claro que, em tempo de guerra eleitoral, pelos vistos, vale tudo. Mas, por isso mesmo, também vale a pena que se esclareça tudo de uma vez por todas e que se apurem responsabilidades - se é que houve realmente cúmplices ou culpados.
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