quinta-feira, 28 de maio de 2009

OLVEIRA E COSTA NÃO ESTÁ SÓ NA FOTOGRAFIA DOS “CAPO”- FALOU E LIXOU-OS A TODOS -BLOGS E JORNAIS DA FAMILIA DO CAVAQUISMO NÃO LHE PERDOAM O DESASSOMBRO - JOGADAS DOS BONS RAPAZES OU OS ESQUEMAS DA MALANDRAGEM?




Zangam-se as comadres descobrem-se as verdades! Mas, neste caso, creio que até nem foi preciso zangarem-se as comadres. Foi apenas uma questão de dar tempo ao tempo.. E julgo que foi a estratégia prudentemente seguida por José Oliveira e Costa. Da primeira vez quando foi à comissão de inquérito, recusou-se a falar (salvaguardando-se no estatuto de arguido e no segredo de justiça)mas concluo agora que o motivo não deveria ter sido unicamente esse. No meu ponto de vista, ele preferiu testar a lealdade e ouvir o que seus antigos companheiros tinham a dizer sobre o caso e sobre o seu Presidente. Como viu que mentiram e que o quiseram entalar, decidiu vir ao ataque.


Poderão apontar-lhes todos os defeitos mas o homem não é parvo e se calhar até é mais franco, inteligente e corajoso de que todos os outros, com os quais se rodeou: comeram à fartazana da mesma “gamela“, foram cúmplices no mesmo esbanjamento e gestão danosa e depois portaram-se como Pilatos! A solidariedade na direita é sempre muito vaga e relativa. Quando se vê acossada - para salvar a pele - prefere entregar directamente uma das vítima à boca do lobo, a ter que ver todo o rebanho trucidado.

Vê-se que quiseram fazer dele o único bode expiatório, silenciá-lo e metê-lo na cadeia (como, aliás, já o fizeram), porém, o antigo presidente do Banco Português de Negócios (BPN) e da Sociedade Lusa de Negócios, terá achado que aquele ainda não seria o momento mais oportuno para apresentar a sua versão dos factos. Deixou que os outros se atolassem no seu próprio lamaçal ou se aclarassem as águas. Depois disso, entendeu então tomar a iniciativa - Desta vez não foi o Parlamento que o convocou mas foi ele que resolveu solicitar uma audição junto da Comissão de Inquérito. E .contar o que sabia sobre o escândalo que envolve um grupo de notáveis gestores da confiança de Cavaco Silva (um dos quais o principal responsável da máquina que o levaria à Presidência) e, consequentemente, os demais benquistos junto das altas cúpulas da família laranja, a cuja causa pareciam votar especial dedicação e lealdade. Até porque foram eles que fundaram o Banco Português de Negócios (BPN) e da Sociedade Lusa de Negócios, e em cuja instituição se acolheram. Ao que parece, para se orientarem e apoiarem campanhas partidárias. Mas, tal como diz o velho adágio popular, na vida “ não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe. E foi o que aconteceu, com a derrocada do BPN - agora nas mãos do Estado - onde o actual governo tem procurado uma tábua para a sua salvação. Mas não com as boas vontades ou o apoio dos amigos daqueles que contribuíram para a ruína financeira daquele banco.

Pelo que se depreende, Oliveira e Costa, desta vez não se calou. E, ao longo das três horas e meia, o até agora único arguido, aguardar a conclusão do inquérito sob prisão preventiva, não se fez rogado. Os advogados aconselharam-no a não abrir totalmente o saco, mas o que disse, já fez dura mossa e provocou a ira daqueles que preferiam diabolizá-lo.
No seguimento dos seus depoimentos, finalmente! Dias loureiro pediu a demissão do Conselho de Estado - Estava a custar! E, certamente, outras figuras terão que ser igualmente responsabilizadas, após novas acareações.
Oliveira e Costa, na sua ida ao Parlamento, denunciou as enormíssimas teias do polvo, atacando e apontando as cumplicidades dos demais cabecilhas! Desmentiu as declarações de Dias Loureiro, que tinha assumido na comissão de inquérito. Acusou Miguel Cadilhe de ter custado mais ao grupo BPN/SLN do que ele tinha ganho ao longo de uma década. Denunciou os que boicotaram a venda do grupo a investidores estrangeiros, optando pela atitude “kamikaze. Frisando que o único que falou a verdade, foi António Marta.

O JORNAL PÚBLICO CRITICOU A SUA DESLOCAÇÃO AO PARLAMENTO E DEU-LHE NOTA NEGATIVA NO “SOBE E DESCE” - QUER ANTES, QUER DEPOIS DA AUDIÊNCIA. - PARA UM JORNAL DE REFERÊNCIA, NÃO SE COMPREENDE TÃO MANIFESTA COLAGEM EM DEFESA DE PESSOAS SOBRE AS QUAIS PENDEM GRAVES ACUSAÇÕES!


Gostei do desenvolvido artigo que foi publicado, de autoria dos seus redactores, porém, já não tenho a mesma opinião do “fogacho” que vem na penúltima página. Acho que é de algum modo um tiro nos pés ao espírito de isenção e de imparcialidade que deve presidir a um jornal. - Vou apenas reproduzir as breves notas que foram hoje publicadas - pois apontam na mesma ênfase das anteriores - Em que se diz o seguinte: José oliveira e Costa “Ao longo de um extenso depoimento no Parlamento do BPN disparou acusações sobre Dias Loureiro, sobre os accionistas do núcleo duro do banco, numa lógica de lavagem de responsabilidades na derrocada do banco. É , a esse nível, um exercício falhado. Mas atenção: há muitas munições” - E ainda bem - digo eu.



Fotomontagem pesquisada em:territoriolivre.com.sapo.pacheco.pereira

QUEM TERÁ FICADO AGORA FULO COM OS DEPOIMENTOS DE OLIVEIRA E COSTA À COMISSÃO DE INQUÉRITO DO BPN, NA AR. TERÁ SIDO PACHECO PEREIRA
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NÃO COSTUMO VER O “ABRUPTO” . PORÉM, NUMA PESQUISA HOJE À NET, DEPARO COM UM PEQUENO TEXTO QUE ME DEIXOU PARTICULARMENTE INTRIGADO. TEM A VER COM A REACÇÃO À RECUSA DE OLIVEIRA E COSTA SE PRONUNCIAR, QUANDO FOI CHAMADO AO PARLAMENTO. ONDE SE DIZ QUE “ESSE RAPAZ, NÃO FALOU PARA NÃO SE LIXAR!" MAS A VERDADE É QUE FALOU E JÁ OS LIXOU!

VEJAM ATÉ QUE PONTO CHEGAM OS ATAQUES E O SECTARISMO DESSE CONHECIDO “GURU”DOS MIDIA AO EX-BANQUEIRO! - FIGURA TÃO RESPEITÁVEL E TÃO GRADA AO PARTIDO DO CONHECIDO PALADINO - ENQUANTO LHES INTERESSOU ERA O MAIOR! AGORA QUE CAIU EM DESGRAÇA É UM JÁ UM POBRE VILÃO OU “RAPAZ.” - ELE HÁ CADA "ANIMAL MEDIÁTICO!" OU INTELECTUAL PRETENSIOSO! - E AINDA POR CIMA MAL CRIADO E INSULTUOSO!



Oliveira Costa não falou, para não se lixar!
José de Oliveira e Costa, antigo presidente do CA do BPN, hoje em dia em prisão preventiva, foi levado ao parlamento para responder a questões dos deputados!
Ao que consta, segundo os media, o referido individuo, recusou-se a responder aos deputados. Dizem os órgãos de informação que tal se deve, ao facto de um arguido poder não dizer nada que o incrimine!
Já eu tenho uma leitura diferente.
O tal rapaz até pode estar detido, por suspeitas de ter cometido diversos crimes graves.
Mas, também tem a sua dignidade, pelo que ninguém o pode obrigar a falar com gente desqualificada!
(..)
Uma coisa, são pecadilhos financeiros, outra é falar com os gajos que sentam a peida em S. Bento!
O tal rapaz até pode estar detido, por suspeitas de ter cometido diversos crimes graves.
Mas, também tem a sua dignidade, pelo que ninguém o pode obrigar a falar com gente desqualificada!”

Actualizações



A investigação ao BPN começou em 2008, após a nacionalização do banco. Dias Loureiro, ministro dos Assuntos Parlamentares e da Administração Interna de Cavaco Silva, foi constituído arguido em 2009.



Clã Espírito Santo foi o maior financiador das campanhas de Cavaco
Cavaco Silva contou com 250 mil euros de próximos de Ricardo Salgado, ou seja, um sexto do financiamento total da campanha, excluindo os cerca de 300 mil euros da subvenção estatal. Uma ajuda financeira que fora já registada nas presidenciais de 2006.
Cavaco Silva foi o nome escolhido pela família Espírito Santo para os cheques de donativos de maior montante. 


De um total de 1.497.128 euros, Cavaco Silva contou com 250 mil euros do círculo próximo de Ricardo Salgado. É uma ajuda que representa um sexto do financiamento total da campanha, excluídos os cerca de 300 mil euros da subvenção estatal. Uma ajuda financeira que fora já registada nas presidenciais de 2006.
Mas não foi apenas a família Espírito Santo que ajudou a financiar a campanha de Cavaco Silva, também o círculo que gravitava em torno do grupo banqueiro que se afundou este verão colocou a maior parte das fichas num segundo mandato do Presidente da República.

O Observador assinala entre estes os casos de Pedro Queiroz Pereira, presidente da Semapa e anterior colaborador e acionista de referência do BES, Amílcar Morais Pires, membro da comissão executiva do BES, e Joaquim Goes, membro da comissão executiva do BES que chegou a ser 





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