quarta-feira, 17 de novembro de 2010

GREVE GERAL - MAGISTRADOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO TÊM TELEFONES NA INTERNET E PODEM MOBILIZAR-SE FACILMENTE - AINDA ACREDITA NELES?


O PRESIDENTE JOÃO PALMA E OS MEMBROS DO SMMP, ESTÃO DE TAL MANEIRA ORGANIZADOS QUE NÃO É DIFÍCIL UNIREM ARMAS E BAGAGENS E MOBILIZAREM-SE PARA A GREVE GERAL DO PRÓXIMO DIA 24 DE NOVEMBRO - JÁ NÃO BASTA A AGENDA PESSOAL DE CADA UM - EXISTE NA INTERNET UMA PÁGINA COM A LISTA DOS TELEFONES DE TODOS OS MEMBROS DO SINDICATO DOS MAGISTRADOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO - CLIKE E VEJA -A LISTA PODE SER CONSULTADA EM :CORPOS SOCIAIS DO SMMP – TRIÉNIO 2009/2012
















O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) decidiu aderir à greve no dia 24. O Presidente João Palma (latifundiário alentejano e antigo militante do PSD - quem o afirmou foi Ângelo Correia) alega que os cortes salariais previstos não são justos nem equitativos E fomenta a greve. Mas a intenção não é de carácter salarial, pois os magistrados ganham um balúrdio e são bem pagos. É mais uma das suas já habituais confrontações com o poder instituído. Os sindicalistas dos Magistrados do Ministério público, fazem politica, não são isentos e, como tal, não iam ficar de fora da próxima greve geral. Não há separação de poderes em Portugal, além do poder do capital, há de facto dois poderes instituídos mas um sobrepõem-se ao outro: há o poder dos juízes e magistrados e dos políticos. Estes são eleitos pelo Povo e podem ser afastados através do plebiscito popular. O poder dos Juízes e magistrados, é um poder vitalício, é um poder extremamente perigoso, ditador e tirano. Vingativo! - Depois de se apanharem no poleiro, fazem o que querem e lhes apetece. Ninguém pode ousar tocar nos seus poderes e privilégios. Conspiram e atentam contra o poder democraticamente eleito. E têm a seu lado os media do capital através do qual fazem a sua cruzada e urdem cumplicidades.




Não podemos acreditar nesta gente, não se dão respeito e, por isso, só podem merecer a nossa desconfiança e o nosso desprezo - E evitarmos ter de recorrer aos Tribunais. Pois, se não formos endinheirados e da cor da sua camisola politica, estamos tramados, ainda vamos parar atrás das grades.




















TAL COMO JÁ AFIRMAMOS: S
ÓCRATES NÃO VAI À MISSA, APROVOU A DESPENALIZAÇÃO DO ABORTO, DEFENDE OS CASAMENTOS GAYS E, AINDA POR CIMA, ROUBOU ALGUNS DIAS DE FÉRIAS A HOMENS JUSTOS... MAIS DO QUE UMA HERESIA E UM PECADO MORTAL QUE AS ILUMINADAS MENTES NÃO LHE PERDOARÃO, É FICAR CONDENADO PARA O RESTO DA VIDA

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NÃO NOS ENGANÁMOS JOSÉ SÓCRATES CILINDRADADO PELO PODER JUDICIAL?.....Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009..














Quem manda no Ministério Público, não é o PGR mas o todo-poderoso (e único) Sindicato dos Magistrados do Ministério Público – Fazem oposição declarada ao Governo – não respeitam uma das leis fundamentais da Constituição – a separação ou interdependência de poderes e estão-se nas tintas para as hierarquias e outros deveres. Atacam-nas publicamente e, quando estas reagem, ainda vão fazer queixinhas ao Presidente Cavaco Silva, que os recebe (de braços abertos) desautorizando-as, em manifesta rotura ou ingerência.. Face a tal desplante, o que é que o cidadão comum poderá esperar desse tipo de gente?!... O descrédito: aquilo que, aliás, as sondagens já expressaram: “ considerando negativa a actuação dos procuradores e juízes”“, colocando-os atrás dos políticos.


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Houve já quem classificasse o sistema de justiça de ”roto”. Ele não está roto mas esfarrapado
Já o referimos e não dissemos mentira nenhuma: -A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), de volta e meia acusa o poder político de ter dificuldade em conviver com um poder judicial independente - Mas os factos demonstram precisamente o contrário - Quem não sabe ocupar o seu lugar são os senhores juízes sindicalistas, que constantemente põem em causa as leis aprovadas na Assembleia da República, pressionam o poder político, atacam um governo legitimamente constituído - Fazem-no ostensivamente nos jornais, nas rádios e nas televisões - Substituem-se ao papel dos políticos e são já as grandes vedetas e os novos agentes mediáticos

A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.” Artigo 2º da Constituição da República Portuguesa« Dizem os senhores juízes , numa das suas tribunas da Internet, que “Um país no qual não exista separação e poderes é um país sem constituição. Um país onde os grandes princípios estruturantes do poder judicial não existam, não sejam respeitados, não produzam consequências na organização judiciária, não sejam tidos como "conditiones sine qua non" do sistema, é um país sem Estado de DireitoJustiça Independente - Fórum Permanente - Apresentação

« E verdade senhores Juízes! - Só que esquecem-se de que o dever é recíproco. De que o exemplo até devia partir de V.Exas: da vossa não interferência no poder político - legitimamente sufragado . Porque, enquanto um governo responde e pode ser julgado pela sua governação (pelas suas boas ou más políticas - pelos seus erros ou virtudes) aos senhores juízes ninguém os julga. E, mesmo que cometam erros, continuam intocáveis e nem perdem o emprego.


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- imagem do diariodeumjuiz
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O Juiz não deve ter uma cultura de prepotência, de arrogância e de autoritarismo.A competência e a qualidade do seu serviço afere-se pela humildade de servir com dignidade o cidadão que lhe roga Justiça”. defende a AJpC - Associação de Juízes pela Cidadania.” - Mas, pelo que nos é dado concluir, os tempos não vão nesse sentido: é um salve-se quem puder. E esse espírito individualista e corporativista, cada vez mais se sobrepõe ao interesse colectivo.


No entanto, em 2003, no 1º Congresso para a Justiça e para a Cidadania, que decorreu em Dezembro de 2003, perante o Presidente da República, as conclusões que então apresentaram, revelavam um sentido bem diferente, àqueles que parecem tomar, actualmente, certas atitudes - Pois “reafirmam a sua adesão inequívoca aos valores fundamentais do Estado de Direito, à legalidade democrática, aos princípios estruturantes da Constituição Portuguesa e o seu respeito livre por todos os órgãos de soberania, agradecendo a presença ou representação de todos eles.” “Reafirmam que os Cidadãos são a razão de ser da sua existência profissional

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