.Bagão Félix: "Vivo com menos recursos financeiros".Mais um dos maus exemplos - dos muitos - de como a RTP se comporta em termos de imparcialidade e de isenção, servindo-se dos dinheiros dos contribuintes para servir certas clientelas politicas. Bagão Félix, depois de ter passado pela RTP1 a dizer que, se fosse ministro das Finanças, já se tinha demitido. E que "José Sócrates tem de sair, porque faz parte do problema e não da solução." É depois o convidado da RTP Norte (onde eram três em sintonia; a dizer mesma coisa Orçamento 2011 - Manuela Arcanjo acusa OE de falta de credibilidade..)é ainda o convidado especial do telejornal RTP2 para mais um tempo de antena, no seguimento da reportagem da Assembleia, no dia de aprovação do Orçamento do Estado
Comentadores da confiança (a começar pelos dos futebóis) estão em todo o lado e só eles gozam de um tal privilégio Bagão Félix diz que se fosse o ministro das Finanças se demitia .
No dia em que o Orçamento do Estado foi aprovado, a RTP convida Bagão Félix para comentar o referido orçamento, no telejornal da RTP2. Eis como a militância partidária serve os seus: “antes de o entrevistar, eu fui consultar o seu currículo e vi que o Sr. Dr Bagão Félix foi o melhor aluno”, diz o servil pivot do telejornal da RTP 2, a uma das figuras mais comprometidas com as seguradoras e os governos da direita. O que o servil jornalista parece não ter visto - ele ou quem o convidou - é que não se deve privilegiar uma corrente de opinião em detrimento das outras. Para isso, já bastam os privados: a SIC e a TVI. E logo a comentar uma das questões mais polémicas da actualidade.Ainda se ouvissem pelo menos duas opiniões! Logo ele a pôr o ramalhete no bolo: depois do telejornal apresentar uma peça do Parlamento, eis que surge a "coruja " a debitar as suas sentenças. Obviamente que para atacar o Governo.
Pergunto: mas por que razão há-de ser uma das velhas raposas mais matreiras e comprometidas com os interesses do grande capital e os governos da direita - e sem direito a contraditório - a deferir os seus ataques?…
Ele move-se com o mesmo àvontade e presteza das serpentes na floresta: o homem deferiu grandes golpes na segurança social e apostou e continua apostar na sua privatização para favorecimento das seguradoras, de que é a sua mais servil eminência parda: no seu estilo, aparentemente sereno, inócuo, meio fradesco, de quem não faz mal a uma mosca, mas tremendamente cínico e hipócrita - Bagão Feliz, está em todas: nos futebóis, ao serviço das igrejas, das seguradoras, na Banca, no ideário mais retrógrado e conservador. Todos os dias aparece nas televisões, nos jornais e rádios. Ou nas direcções e comentários do futebol. Deve ser das figuras mais privilegiadas na comunicação social. Talvez só o correlegionário Marcelo Rebelo de Sousa rivaliza com ele.
O HOMEM FORTE DAS SEGURADORAS - "Entre as funções que exerceu contam-se as de director financeiro da Companhia de Seguros A Mundial (1973-1976), membro do Conselho de Gestão da Companhia de Seguros de Crédito (1976-1979), membro do Conselho Directivo do Instituto Nacional de Seguros (1979-1980)(...)Entre 1994 e 2002, administrador de várias Companhias de Seguros do Grupo BCP (Bonança, Império, Médis, Ocidental). Presidente do Conselho Directivo do Centro de Informação, Mediação, Provedoria e Arbitragem de Seguros, desde 2010"..Bagão Félix - Wikipédia, a enciclopédia livre.
NO TEMPO EM QUE ERA MINISTRO: "As Preocupações Sociais de Bagão Félix"
MAS QUE MORAL TEM O PLADINO BAGÃO FÉLIX, QUEM MAIS ATAQUES FEZ AOS DIREITOS SOCIAIS DOS TRABALHADORES Política - Conselho Superior da Antena 1: Bagão Felix considera ... ..Nova Lei de Bases da Segurança Social aprovada em Conselho de Ministros.
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É BOM NÃO ESQUECER OS QUE AFIRMARAM QUE "não há soluções bacteriologicamente puras, pois tudo tem prós e contras"
Bagão Félix: "O antídoto para demografia
chama-se produtividade"
Trabalhadores da Eurovela não puderam
falar com o ministro
Para o ministro da Segurança Social e do Trabalho, a Segurança Social comporta duas variáveis: só se pode distribuir o que se produz e a forma como se distribui as verbas dispo-níveis. "As reformas para serem profundas e estáveis precisam de paciência, de gradualismo, precisam de ser discutidas e, por esta via, aprofundadas", salientou o ministro, concluindo que, "por isso, as revoluções não tiveram êxito".
"As reformas da Segurança Social devem ter uma visão geracional, pois assim os efeitos a médio e longo prazo serão mais eficazes", referiu o ministro, acrescentando que esta reforma tem como adversários o maniqueísmo, o corporativismo, a burocracia, a tecnocracia social e o sebastianismo.
Trocado por miúdos, o sebastianismo consiste em não se fazer uma reforma porque seria preciso esperar que fossem feitas as reformas das outras instituições. Bagão Félix elege ainda um outro adversário: o primado dos diagnósticos, acrescentando que, no domínio social, não há soluções bacteriologicamente puras, pois tudo tem prós e contras.Bagão Félix debate Segurança Social e evita trabalhadores da Eurovela .
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BAGÃO FELIZ CONTINUA A USAR O MESMO ESTILO E AS MESMAS PALAVRAS MANSAS E SACRISTAS - MAS INTENCIONALMENTE HIPÓCRITAS E VENENOSAS - EIS O QUE DIZIA DELE, BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS , QUANDO BAGÃO FÉLIX ERA GOVERNANTE:
“O estilo deste último é estridente e assenta na ruptura e investe as palavras de toda a violência transformadora que pretende na prática, o estilo de Bagão Félix é sereno, assenta na continuidade (não se poupando a elogios aos seus antecessores) e usa as palavras para confundir os adversários acerca das reformas que pretende realizar. Não é fácil prever qual dos dois estilos vai prevalecer ou qual será mais eficaz. Uma coisa é certa, contrariamente às aparências, Bagão Félix está mais determinado que qualquer outro ministro, sabe melhor que qualquer outro como atingir os seus objectivos, e as suas reformas poderão atingir bem mais profundamente - e negativamente, em minha opinião - o bem estar dos portugueses que muitas outras anunciadas.
O mais notável em Bagão Félix é a determinação e a consistência com que há vinte anos (desde que foi Secretário de Estado da Segurança Social em 1980-82) defende a mesma política de privatização parcial da protecção social pública - "partilha de responsabilidades" na sua linguagem cifrada - transferindo para o sector privado (mercado e instituições particulares de solidariedade social) uma fatia crescente da protecção social global. Ao fim de vinte anos, Bagão Félix vê finalmente a oportunidade de concluir a aplicação da sua política e não quer perdê-la. Para isso, e sabendo da oposição social com que pode contar, propõe-se actuar de modo muito gradualista, aparentemente minimalista, até que as transformações sejam irreversíveis e se imponham por si aos próprios adversários, entretanto desarmados pelo facto consumado. A sua política de oposição à universalidade dos direitos sociais assenta em dois pilares: protecção social residual e compensatória dos não trabalhadores; segurança social pública parcial para os trabalhadores. O primeiro pilar - que começou a pôr em prática em Maio de 1980 quando revogou o esquema mínimo de protecção social do governo de Maria de Lurdes Pintasilgo - será agora concretizado através da precarização do rendimento mínimo garantido, eliminando o seu carácter de direito, acentuando a compulsão ao trabalho e através da residualização das prestações (dirigidas aos grupos sociais mais vulneráveis, sob condição de recurso) em detrimento de uma selectividade sem erosão da universalidade dos direitos como consta da Lei de Bases. Opiniao - Boaventura de Sousa Santos..
Política - Paulo Portas voltou a criticar as medidas laborais ...
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