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A igreja dificilmente evolui enquanto a sua doutrina não se libertar dos pecados do passado e de outros fantasmas da carne do presente -
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A igreja Católica tem um passado demasiado agarrado aos poderosos e aos sistemas musculados para dar conselhos em matéria de credibilidade politica – Sobretudo, onde os regimes ditatoriais mais tempo se prolongaram.
Por cá, a conversa é sempre a mesma. De volta e meia, quando se aproximam os actos eleitorais, lá estão eles apelar aos partidos da sua confiança política, com os mesmos chavões e argumentos – Na Europa, salvo Portugal, Espanha e Itália, a igreja católica, já pouca influência tem em termos partidários. É um terreno em que já nem sequer se sentem tentados. Então na América, ainda mais – tais são os escândalos de pedofilia em que, bispos e padres, se têm envolvido, que preferem estar calados. Mas, por cá, detêm meios poderosos de comunicação e serviços sociais: controlam as instituições da Santa Casa da Misericórdia, que o mesmo é dizer: à custa do Estado - e muito pouco da sua caridade - oferecem empregos, canalizam poder, influência e votos!
Nos tempos de Salazar, o único Bispo ( do Porto) que ousou afrontar o ditador, não teve vida fácil. E, afinal, nos áureos tempos do Cavaco, quem é que se atrevia a questionar o El Dourado da direita?! – Só o Bispo de Setúbal – que apelidaram de vermelho ou de comunista. Era o único que falava de fome! Que, por ser incómodo, não era lá muito bem visto no seio das conferências episcopais. Agora todos eles, de volta e meia, vêm às televisões – E, no entanto, sabem eles e sabe toda a gente que, se há crise a valer, essa crise começa precisamente na sua própria casa: na falta de vocações sacerdotais – E porquê?! - Claro, porque, há já muito quem procure preencher os problemas de fé de maneiras mais simples e convincentes, que uma doutrina que foge à realidade, assenta os seus dogmas nos confessionário, na hipocrisia e hábitos, contra-natura, do próprio clero.
A igreja Católica tem um passado demasiado agarrado aos poderosos e aos sistemas musculados para dar conselhos em matéria de credibilidade politica – Sobretudo, onde os regimes ditatoriais mais tempo se prolongaram.
Por cá, a conversa é sempre a mesma. De volta e meia, quando se aproximam os actos eleitorais, lá estão eles apelar aos partidos da sua confiança política, com os mesmos chavões e argumentos – Na Europa, salvo Portugal, Espanha e Itália, a igreja católica, já pouca influência tem em termos partidários. É um terreno em que já nem sequer se sentem tentados. Então na América, ainda mais – tais são os escândalos de pedofilia em que, bispos e padres, se têm envolvido, que preferem estar calados. Mas, por cá, detêm meios poderosos de comunicação e serviços sociais: controlam as instituições da Santa Casa da Misericórdia, que o mesmo é dizer: à custa do Estado - e muito pouco da sua caridade - oferecem empregos, canalizam poder, influência e votos!
Nos tempos de Salazar, o único Bispo ( do Porto) que ousou afrontar o ditador, não teve vida fácil. E, afinal, nos áureos tempos do Cavaco, quem é que se atrevia a questionar o El Dourado da direita?! – Só o Bispo de Setúbal – que apelidaram de vermelho ou de comunista. Era o único que falava de fome! Que, por ser incómodo, não era lá muito bem visto no seio das conferências episcopais. Agora todos eles, de volta e meia, vêm às televisões – E, no entanto, sabem eles e sabe toda a gente que, se há crise a valer, essa crise começa precisamente na sua própria casa: na falta de vocações sacerdotais – E porquê?! - Claro, porque, há já muito quem procure preencher os problemas de fé de maneiras mais simples e convincentes, que uma doutrina que foge à realidade, assenta os seus dogmas nos confessionário, na hipocrisia e hábitos, contra-natura, do próprio clero.
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