O actual Bastonário da Ordem dos Advogados, tem um estilo e uma forma de se expressar publicamente – que não é muito comum na sociedade portuguesa – Ele é uma pessoa, muito frontal, muito livre e aberta nos seus pensamentos: quando tem que dizer as coisas, é espontâneo, directo, diz aquilo que pensa, é muito claro, não tem papas na língua – E tanto lhes faz que possa agradar ou desagradar à esquerda como à direita. Expõe as suas opiniões, faz as suas críticas ou seus comentários, de acordo com a sua consciência, zurze onde tem que zurzir. E o mesmo quanto toca a elogiar.
Mas, como é sabido, não é fácil ser-se inteiramente livre num país de medíocres, onde muitos preferem trocar a sua liberdade de expressão pelo jugo ou servilismo partidário. Sentem-se mais acomodados, contam com os generais e a legião da tribo apoiá-los. É que, os sectores mais conservadores (e são eles que detêm o capital e controlam a generalidade dos órgãos de comunicação social) , detestam os não alinhados; quem não cair no seu goto, é trucidado, cai logo na desgraça, vai parar à lista do índex; é-lhe movida uma guerra sem quartel. Não faltam paladinos, arvorados em politólogos, intelectuais ou moralistas para expandirem o seu azedume e verborreia.
Um dos quais é o ex-bastonário, Rogério Alves – Este advogado, desde há muito tem sido um dos privilegiados do media. Tem revelado um especial gosto ou atracção pelo mediatismo. De volta e meia lá o vemos, no seu ar altivo e garboso, fala empolada, em todos os canais.. Não há assunto em que ele não domine e se não revele o especialista. Tem resposta para tudo. Assumindo posições, claramente, ao lado da direita. Daí talvez o privilégio de lhe choverem os convites, a torto e a direito, para comentar, “botar palavra”. É mais um dos “críticos” que parece ter agradado, definitivamente, a certos interesses políticos. Fluente na palavra (muito verbo) mas não é difícil adivinhar-se-lhe a "pontaria". Pelos vistos, acha que só ele é que tem o direito a dizer o que pensa.
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António Marinho Pinto, afirmou em declarações ao Jornal da Noite da SIC que a carta que motivou a reabertura do caso Freeport surgiu de um “caldo político-jornalístico”, que “não é anónima” mas “falsa .
Mas o que é que o Sr. Bastonário dos Advogados, foi dizer?!… – Não sabia que essas coisas são proibidas?! Que não iam agradar aos Rogérios e a outros que tais! Caíram-lhe logo em cima, pois claro, como abutres. O Dr. Marinho Pinto, ainda não compreendeu, que, para uma certa “intelizzência”, dizer tais inconveniências, é uma autêntica heresia, uma verdade contra-natura! Numa fase, em que José Sócrates, está na mira dos agitadores das “pressões” e de outros holofotes, que o querem abater à viva força, dizer que o Caso Freporte, é um cozinhado “ à portuguesa” (esta expressão é minha) com vários ingredientes partidários e jornalísticos à mistura, alguma vez isso poderia ser verdade?! – Veja-se o que se passou com a queda de Gonzalez, em Espanha. Como a direita não conseguia tirá-lo de lá através dos votos, houve que desencadear uma “acção terrorista” através dos média que a mesma controlava . E foi o que aconteceu. Isso passou a fazer parte das famosas conspirações da imprensa. O caso, pelos contornos que envolveu, é referido em vários manuais jornalísticos. E é o que a direita, em Portugal, tem procurado fazer contra Sócrates. Já o tentaram liquidar de várias formas e, se esta falhar, passarão imediatamente à seguinte. Fizeram a vida negra a Guterres e a Ferro Rodrigues e fá-lo-ão da mesma maneira a outros futuros dirigentes socialistas que não agradem a certos desígnios político-capitalistas.
António Marinho Pinto, foi membro do Conselho-Geral da Ordem dos Advogados e Presidente da Comissão dos Direitos Humanos, entre 2002 e 2003. E, além de professor do Ensino
Secundário e Ensino Superior nas áreas de Direito e Deontologia, nas Universidades de Aveiro e de Coimbra, foi jornalista durante trinta anos. Cultivou o gosto pela crítica e pela frontalidade. Certamente que terá, como qualquer cidadão, as suas convicções, os seus ideais, mas, pelo que me é dado saber do seu percurso e das suas posições públicas, tem sido uma personalidade muito independente. Tem dado mostras de que, quanto tem de criticar, não tem em conta, se molesta este ou naqueloutro interesse; como ele diz, "doa a quem doer! "– E o mesmo faz quando tem que fazer elogios. É sincero, não se importa de expor as suas opiniões, não trai a sua consciência, não condiciona a sua liberdade de expressão. Por isso, já deu também para perceber que não vai ter uma tarefa muito fácil na Ordem dos Advogados, onde os falcões foram depostos mas não desarmam. E tudo farão ( e têm feito) para lhe complicar a vida e o exercício do mandato. Mas ainda bem que há homens de coragem, que prezam o bem comum, são defensores dos ideais da justiça e da solidariedade humana, não se vergam aos caprichos do momento e de interesses egoístas ou sectoriais. Tal como dizia, hemingwey , “o homem pode ser destruído mas não derrotado” Creio que Marinho Pinto é também um dos que pensa como o autor de “O Velho e o Mar” . Firme nas suas convicções e nos seus princípios. Nunca tive o prazer de o cumprimentar pessoalmente. Mas deixo-lhe aqui uma palavra de muito apreço e admiração.
Um dos quais é o ex-bastonário, Rogério Alves – Este advogado, desde há muito tem sido um dos privilegiados do media. Tem revelado um especial gosto ou atracção pelo mediatismo. De volta e meia lá o vemos, no seu ar altivo e garboso, fala empolada, em todos os canais.. Não há assunto em que ele não domine e se não revele o especialista. Tem resposta para tudo. Assumindo posições, claramente, ao lado da direita. Daí talvez o privilégio de lhe choverem os convites, a torto e a direito, para comentar, “botar palavra”. É mais um dos “críticos” que parece ter agradado, definitivamente, a certos interesses políticos. Fluente na palavra (muito verbo) mas não é difícil adivinhar-se-lhe a "pontaria". Pelos vistos, acha que só ele é que tem o direito a dizer o que pensa.
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António Marinho Pinto, afirmou em declarações ao Jornal da Noite da SIC que a carta que motivou a reabertura do caso Freeport surgiu de um “caldo político-jornalístico”, que “não é anónima” mas “falsa .
Mas o que é que o Sr. Bastonário dos Advogados, foi dizer?!… – Não sabia que essas coisas são proibidas?! Que não iam agradar aos Rogérios e a outros que tais! Caíram-lhe logo em cima, pois claro, como abutres. O Dr. Marinho Pinto, ainda não compreendeu, que, para uma certa “intelizzência”, dizer tais inconveniências, é uma autêntica heresia, uma verdade contra-natura! Numa fase, em que José Sócrates, está na mira dos agitadores das “pressões” e de outros holofotes, que o querem abater à viva força, dizer que o Caso Freporte, é um cozinhado “ à portuguesa” (esta expressão é minha) com vários ingredientes partidários e jornalísticos à mistura, alguma vez isso poderia ser verdade?! – Veja-se o que se passou com a queda de Gonzalez, em Espanha. Como a direita não conseguia tirá-lo de lá através dos votos, houve que desencadear uma “acção terrorista” através dos média que a mesma controlava . E foi o que aconteceu. Isso passou a fazer parte das famosas conspirações da imprensa. O caso, pelos contornos que envolveu, é referido em vários manuais jornalísticos. E é o que a direita, em Portugal, tem procurado fazer contra Sócrates. Já o tentaram liquidar de várias formas e, se esta falhar, passarão imediatamente à seguinte. Fizeram a vida negra a Guterres e a Ferro Rodrigues e fá-lo-ão da mesma maneira a outros futuros dirigentes socialistas que não agradem a certos desígnios político-capitalistas.
António Marinho Pinto, foi membro do Conselho-Geral da Ordem dos Advogados e Presidente da Comissão dos Direitos Humanos, entre 2002 e 2003. E, além de professor do Ensino
Secundário e Ensino Superior nas áreas de Direito e Deontologia, nas Universidades de Aveiro e de Coimbra, foi jornalista durante trinta anos. Cultivou o gosto pela crítica e pela frontalidade. Certamente que terá, como qualquer cidadão, as suas convicções, os seus ideais, mas, pelo que me é dado saber do seu percurso e das suas posições públicas, tem sido uma personalidade muito independente. Tem dado mostras de que, quanto tem de criticar, não tem em conta, se molesta este ou naqueloutro interesse; como ele diz, "doa a quem doer! "– E o mesmo faz quando tem que fazer elogios. É sincero, não se importa de expor as suas opiniões, não trai a sua consciência, não condiciona a sua liberdade de expressão. Por isso, já deu também para perceber que não vai ter uma tarefa muito fácil na Ordem dos Advogados, onde os falcões foram depostos mas não desarmam. E tudo farão ( e têm feito) para lhe complicar a vida e o exercício do mandato. Mas ainda bem que há homens de coragem, que prezam o bem comum, são defensores dos ideais da justiça e da solidariedade humana, não se vergam aos caprichos do momento e de interesses egoístas ou sectoriais. Tal como dizia, hemingwey , “o homem pode ser destruído mas não derrotado” Creio que Marinho Pinto é também um dos que pensa como o autor de “O Velho e o Mar” . Firme nas suas convicções e nos seus princípios. Nunca tive o prazer de o cumprimentar pessoalmente. Mas deixo-lhe aqui uma palavra de muito apreço e admiração.
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