segunda-feira, 27 de abril de 2009

PRISA EM PORTUGAL ATACA SÓCRATES E EM ESPANHA APOIA ZAPATERO - REI JUAN CARLOS RECLAMA IMPARCIALIDADE










"Las empresas, al contratarles, condicionan la línea editorial y los contenidos. Probablemente sea lo acertado a nivel empresarial, dado el cainismo reinante en la sociedad española, pero es una tragedia para aquellos periodistas de raza, independientes, que apuestan por el rigor a la hora de informar... una pequeñísima minoría entre los periodistas todavía en activo, me temo."

«
Olha que ricos! - Os lautos banquetes atenuam as diferenças de poder e colocam-nas ao mesmo nível - Moniz e Polanco, numa boa jantarada, na Ilha do Sr. Jardim, onde foram buscar umas "guitas" a pretexto de uma tal Flor do Mar.Tudo em família!
«
DIFERENÇAS DE PONTOS DE VISTA SOBRE PLURALISMO E ISENÇÃO - MAS EM ESPANHA AINDA HÁ PELO MENOS QUEM LEVANTE A VOZ E FAÇA AS DENÚNCIAS OU ASSUMA O ARBÍTRIO

El Rey reclama a los periodistas "veracidad e imparcialidad" - “Polanco explica por qué el Grupo PRISA no puede ser neutral" - Os pormenores estão na Net - e também outras questões, afins preocupantes

Queridos colegas:

Las últimas noticias que conocemos sobre numerosos despidos en varios medios de comunicación –algunos tan relevantes como los pertenecientes a los grupos Zeta y Prisa- vienen a confirmar lo que nos temíamos: los periodistas seremos las primeras víctimas de la crisis que ya azota el sector. Según nuestros datos, en un mes, se han perdido alrededor de un millar de puestos de trabajo y lo más grave es que todo indica que esto es sólo la punta de un iceberg que irá emergiendo en los próximos meses.

Como estoy segura de que pensáis, como yo, que no podemos permanecer impasibles y cruzados de brazos, os propongo que empecemos a tomar medidas para estar atentos y afrontar de forma coordinada esta preocupante situación.”
+++++
El País es por hoy sólo un fragmento del mayor grupo medial de habla española. La redes de Prisa, cada vez más fuertes y nutridas, lo tienen es una áspera disputa con el gobierno de Zapatero, por la entrega de las señales televisivas. "Una política comunicacional marcada por el oportunismo y la falta de estrategia", dijo el Consejero Delegado de Prisa, Juan Luis Cebrián, el hombre fuerte del Grupo. Pero más importante que esta pelea política, es el cambio estratégico que prepara este medio, con una clara mirada a Latinoamérica. Además del rediseño, los españoles potenciarán las ediciones fuera de la península Ibérica, hará una reformulación de contenidos para conquistar nuevas audiencias y además se concentrará en internet!"
«
O CONCEITO DEMOCRÁTICO NOS ESPANHÓIS ESTÁ MAIS EXTREMADO E TAMBÉM MAIS CLARIFICADO - PARECE QUE LÁ, NINGUÉM TEM MEDO DE CHAMAR OS BOIS PELOS NOMES - E ATÉ DE PÔR UMA BOMBAZITA PELOS MAIS RADICAIS

Não é nenhuma mentira que os “nustros irmanos“ donos de um dos mais aguerridos grupos multinacionais, compraram a TVI/Media Capital, apostados em encostarem-se ao poder dos cifrões e tirar daí o maior proveito possível através de fortunas da publicidade. Há quem diga que a “química com os socialistas espanhóis” já foi melhor nos tempos do “casamentero” Filipe Gonzalez, mas nada que se compare ao que se passa com as hostilidades movidas contra os socialistas portugueses e o Secretário-Geral, José Sócrates, actual Primeiro-Ministro
- É que, lá, quem lê o El País, não lê o El Mundo - Ainda há, pelo menos por enquanto, essa possibilidade de escolha. E as traições pagam-se caras - Só que o capitalismo ( que controla os mídia)em ambos os casos) não consegue ser objectivo, isento e não tem vergonha.

Manuel Polanco, sucedeu a seu pai, Jesús Polanco e é hoje o homem forte do Grupo Prisa. E, segundo dizem os entendidos, o filho Manuel, ainda é mais esperto e determinado para os negócios do que o pai. E até mais implacável quando o contrariam nas suas estratégias. E parece que é justamente o que está a passar-se com a vingança a José Sócrates, que Polanco acusa de lhe ter estragado um grande negócio (o das transmissões da liga de futebol) em favor da RTP - Mas, seu pai, pelos vistos, também não terá deixado as melhores recordações - Dizia-se que, aos jornalistas e demais trabalhadores, em regime de avençados, exigia a maior vassalagem e submissão . - Estavam muito condicionados! Se não cumprissem com as orientações das chefias, eram liminarmente despedidos. Mas agora parece que ainda é muito pior!

Ontem, no Rossio, em Lisboa, encontrei-me com um jornalista que trabalhou para o El Pais. Veio para uma curta estadia de férias.. Tem 24 anos. Não se sentiu bem, naquele jornal do Grupo Prisa, despediu-se e mudou de empresa. Diz que está agora muito melhor. Só lá esteve seis meses mas frisou que é um tempo para esquecer! Pagavam-lhe apenas 300 euros mensais pelos seus artigos, que nem sequer dava para o quarto que alugara em Madrid. Se não fosse ajuda dos pais, seria impossível ali viver. E, segundo me descreveu, o ambiente nas redacções é de cortar à faca. A liberdade de expressão é muito condicionada. Tem que se cingir a orientações políticas. Malhar nuns e elogiar outros!

O fundador da Prisa, Jesus Polanco, pese o seu passado franquista, encostou-se aos socialistas espanhóis, nos bons tempos de Filipe Gonzalez, porque era quem estava no poder e também porque o então secretário-geral de PSOE - espreitando a oportunidade de ter ali um poderoso apoio para o seu governo - lhe facilitou grandemente a expansão da empresa. Não se importando, Jesús, de dizer “qué el Grupo Prisa no puede ser neutural” - Há um vídeo no Yutube que traz justamente o registo destas palavras. E muitos mais casos de espantar!

Pelo que se depreende, a ideologia dos milionários da Prisa, são os seus interesses no grande mercado do capital e não tanto a boa informação. Em Espanha, agora, ainda estão ao lado do partido que está no poder, mas já se admite que, Manuel Polanco, depois da queda de Zapatero, seja muito capaz de se passar imediatamente para o PP, com o qual, aliás, já tem melhores relações que as que existiam antes da morte de seu pai. - Por cá, depois daqueles primeiros receios e alaridos iniciais de que, a milionária família dos Polancos, se colassem aos socialistas, hoje, qual o partido da direita que pensa nisso? - Até o barão das ilhas - que, naquela altura da transição da TVI/Media Capital, de Paes do Amaral, para a Prisa, tanto vociferara !- já se rendeu totalmente aos telejornais e às orientações do Moniz e da Manela! - Mas também há outras explicações (superiores)que ficarão para o próximo post.

EDUARDO MONIZ E SUA MULHER MOURA GUEDES - UNIDOS NAS MESMAS AMEAÇAS AGRESSIVAS A JOSÉ SÓCRATES! - QUEM ASSIM REAGE É PORQUE PENSA QUE TEM O REI NA BARRIGA - E ATÉ O PODER DE JULGAR DOS TRIBUNAIS!

Imagine-se, até onde vai arrogância, o despudor e a pouca vergonha! - Sim! Pois onde é que já se viu um órgão de informação a ripostar a um governo - democraticamente eleito - utilizando o seu espaço informativo para clamar à opinião pública: nós é que temos razão! Nós é que somos os bons! Os nossos jornalistas não erram! São impecáveis! Aqui todos somos imparciais! Sócrates é que que é um malandro! Vai responder nos Tribunais!” - Ao menos tenham a coragem de assumir as vossas opções políticas - ou da cor do vil metal. E não tentem lançar poeira aos olhos de quem ainda tem olhos na cara para ver!

Como se não bastasse, ei-los na mais descarada e agressiva cruzada, a fazer idênticas ameaças em entrevistas sucessivas, aos jornais da direita! “Vamos avançar com um processo-crime por difamação. É um ataque a uma equipa de pessoas que trabalha apenas pela verdade e que faz investigação. Parece que sempre que isso acontece incomoda o poder. Se um jornal vive da sua credibilidade e seriedade, tudo o que ele [PM] disse foi para tentar descredibilizar. Nunca vi semelhante coisa numa pessoa que tem o cargo que tem. No ‘Jornal Nacional de 6.ª’ trabalhamos para levar às pessoas a versão dos acontecimentos com verdade e rigor. E vem uma pessoa, com o cargo que ele [PM] tem, dizer aquilo numa entrevista à RTP.” Palavra sábias e comedidas de Manuela Moura Guedes, ditas ao Correio da Manhã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário