sexta-feira, 24 de abril de 2009

PRISA IMPOE A LEI DO SILÊNCIO E DA ROLHA AO SEUS TRABALHADORES, QUE ACUSAM O GRUPO DE MENTIR E TEMEM O PIOR


Prisa impone la 'ley del silencio' sobre recortes en As y sus trabajadores ya se temen lo peor 21.04.09 | 18:30.
Imagem e excertos retirados de PeriodistaDigital

Os protestos e a contestação ao Grupo Prisa, têm-se observado em todos os países onde se implantou. Mas, afinal, não passam apenas pela natureza do seus conteúdos informativos e perseguições políticas, mas também pela forma como lidam com os jornalistas e demais trabalhadores. E, a este respeito, os ecos que vêm agora do país vizinho são realmente preocupantes.

O grupo espanhol Prisa, detentor da TVI através da Media Capital, planeia despedir até 2000 trabalhadores em todo o mundo até ao final do ano e vai concentrar todos os meios espanhóis no mesmo edifício, afirmou à Lusa uma fonte da empresa”

Todavia, a gravidade da noticia não é propriamente apenas esta – porque, tal situação, infelizmente, é mais um reflexo da crise internacional . A gravidade passa pelo facto da Prisa impor um regime de silêncio e de terror aos seus trabalhadores, a que não prestam explicações - Estão preocupados com o seu futuro e acusam os seus responsáveis de lhes mentir.

Senão leiam-se as últimas notícias: http://blogs.periodistadigital.com/24por7.php/2009/04/21/prisa-recortes-trabajadores-as-el-pais-9999

Los trabajadores de Prisa están desconcertados. El grupo se desangra lentamente y apenas reciben explicaciones por parte de la empresa mientras se quitan los móviles a los empleados y recorta las colaboraciones y los corresponsales. En la plantilla son conscientes de que los despidos son inminentes.

Hay mucha confusión en torno a la situación económica del grupo. No se han anunciado recortes pero los trabajadores saben que antes o después tendrán que llegar. Tan sólo se ha prescindido de algún trabajador de las ETT y en las próximas semanas se espera que otros compañeros contratados mediante empresas de trabajo temporal le sigan.

Excerto da Notícia, publicada em PeriodistaDigital

Aqui está mais um exemplo de que a concessão ao Grupo Prisa - não de um canal de televisão - mas de dois e de uma cadeia de rádios - acabará , mais tarde ou mais cedo, por revelar-se como um dos maiores erros históricos a nível dos midia em Portugal - Tome o curso que tomar, julgo que a credibilidade poderá ficar inevitavelmente abalada - Pelo menos enquanto tiver à frente da informação e da sua programação ( e ainda na área do audiovisual, que o mesmo dizer comercial) uma personalidade, tão arrogante e sectária, controversa e detestada, como é Eduardo Moniz - e também sua mulher, Manuela Moura Guedes. Vejam-se os géneros de "mimos" que se lhes são disparados em muitíssimos blogues e comentários da blogosfera!

Ou será que estas pessoas ainda não tiveram a humildade de se darem conta de que as perseguições movidas a Sócrates poderão atingir também os milhões de cidadãos que lhe confiaram o seu voto e continuam a confiar nele?!
- Aliás, hoje atacam Sócrates, mas amanhã a vitima poderá ser até de outra área política. Porque, esta gente, é demasiado ambiciosa e sem escrúpulos! A sua ideologia , pelo que se denota, visa apenas servir os interesses dos patrões - a cor do capital! - E o grande capital internacional (com seus senhores e lacaios) já deu sobejas mostras de sobrepor aos governos e às leis dos seus próprios países - Claro que não me estou a referir a jornalistas em particular - porque, como em todas as profissões, há bons e maus jornalistas. Mas às chefias da confiança editorial e empresarial, àqueles que respondem directamente pelos patrões. Mais voltados para os interesses comerciais do que sensibilizados para a verdade informativa.Embora, como diz Ignácio Ramonet, o futuro dos jornalistas, esteja " em vias de indistinção. O sistema já não os quer. Podia funcionar sem eles. Ou,digamos antes, que aceita funcionar com eles, mas atribuindo-lhes um papel menos decisivo: o de operários numa produção em cadeia"

Nenhum comentário:

Postar um comentário