sábado, 18 de abril de 2009

TVI – PRISA – A FABRICAÇÃO DO VÍDEO FOI DENUNCIADA – MAS PERSISTE A PERSEGUIÇÃO À BOA MANEIRA DOS POLANCO NA AMÉRICA LATINA



“Nenhuma actividade está livre de maus profissionais e de cometer abusos. A imprensa muito menos. Por sua natureza e pela particularidade de seu exercício, a imprensa está entre as que mais cometem erros e fazem julgamentos precipitados” A opinião é de Daniel Calvacente Silva – num artigo publicado no site COVAC.

O mais grave, porém, é quando os erros e os abusos são deliberados. Podem fazer parte de uma estratégia maquiavélica e intencional. Não quero alinhar no mesmo tipo de acusações que são feitas pela TVI. Não é essa minha intenção. Mas não posso deixar de dizer que não acredito na seriedade da informação produzida por este grupo em Portugal - E ninguém me pode obrigar a dizer o contrário. Considero-me um cidadão suficientemente lúcido para distinguir o que é informação séria e a que é manipuladora. Coros de protestos não faltam - E não escondem a sua revolta

A infámia do grupo PRISA contra o Che Guevara
Los abusos y la impunidad del grupo Prisa en América latina ;
Las mentiras del odio
Al Grupo PRISA no le gusta Hugo Chávez - Pueblos. Revista d
AS MENTIRAS DE 'EL PAIS' PARA GESTIONAR LA AGONIA DE RAJOY / EL MUNDO
Desacato... GRUPO PRISA ATACA A DEMOCRACIA BOLIVIANA, HAITI –
Foros de LatinChat - Mentiras del GRUPO PRISA SOBRE EL 11-M
De las mentiras del GRUPO PRISA « Es la libertad de expresión, idiotas

Estes alguns dos muitos protestos que ecoam pela Internet - Em Portugal, pelos vistos, as práticas são as mesmas: - Mais uma vez a TV do grupo Prisa e seus servidores, em Portugal, insistiram na mesma acusação: isto já depois de Charles Semith ter confessado a fabricação do vídeo para se limpar de umas falcatruas. Enquanto a TVI insistia no mesmo tipo de acusação, outro canal - a SIC de Balsemão - que também não se tem distanciado muito da mesma campanha - referindo-se ao caso em apreço, dava, pelo menos, a versão do inglês, e a que juntaria, mais tarde, nos telejornais seguintes, algumas considerações do Ministro da Presidência, entrevistado em estúdio. Mas a arrogância e a arbitrariedade da televisão, comandada pelo livre arbítrio do casal Moniz, esperavam que fosse o PM ou o Ministério Público, a trazerem-lhe de bandeja aquilo que a mesma tinha obrigação de fazer - Não é a vítima que tem que se justificar junto do seu agressor - neste caso, um canal de televisão - , mas é este que tem o dever de ser rigoroso, isento e não ser manipulador. Porém, sobre o desmentido de Semith, que já era conhecido, nem uma palavra

As pessoas não querem falar para esse canal de televisão porque, julgo eu, não lhe reconhecem credibilidade, age de má fé, é persecutório; além de que, a informação televisiva, não se substitui aos Tribunais – Sobretudo, se o processo ainda está em fase de investigação e de segredo de justiça – Mas que termo é que eu fui buscar, se também a referida lei é já letra morta! - Pois, a não ser assim, nem estes ditadores, podiam actuar como actuam!

O Telejornal de ontem à noite, Sexta-feira, persegue a mesma toada distorcida e manipuladora. Abriam as notícias com o anúncio do dito vídeo ( que era para tirar as dúvidas, segundo afirmava a chefe de redacção e apresentadora), mostrando, logo de seguida, a sua enviada especial a Londres, creio que junto à fachada de um organismo público- Mas apenas para mostrar que lá estava, pois, estar num local (para este tipo de informação sensacionalista, irresponsável e prevaricador é o mesmo que mostrar que nesse local se está a falar a verdade - Mas o certo é que, da sua boca, não saiu sequer mais uma única palavra ao que anteriormente havia sido dito. Não houve ali a menor informação acrescida ou de cunho oficioso. Pelos vistos, ninguém lhe deu troco. Foram lá apenas para fazer querer que estavam agir de acordo com as leis britânicas - Só que, face a estas, também o dito vídeo, caíra por terra.

Grande parte do telejornal foi, pois, destinado a atacar José Sócrates e o Governo. Nas visitas que efectuo, limitaram-se a dar imagens de um grupo de manifestantes e a anunciar um clipe musical e de imagens de “manifesto anti-governo” - De resto, ramalhete com que terminaria. Pergunto: onde estão os critérios de uma informação séria, imparcial e responsável?!

Gostaria de não voltar ao assunto – e até de o ignorar completamente - , mas, tal procedimento noticioso, eivado de má fé, sectário e persecutório, fere a minha sensibilidade, deixa-me profundamente indignado. Pois considero-me um cidadão muito atento e consciente, não posso alhear-me.

Até porque constato que as minhas suspeitas de que o vídeo se trata da uma farsa, vêm agora a comprovar-se: - Não apenas pela confissão de umas das personagens que o fabricaram, que já assumiu o seu crime, mas pelo teor e encadeamento dos próprios diálogos, que, só um cego , é que não vê a fraude - tão grosseira e tão evidente se afigura e salta aos olhos! - Até nisso foram pouco imaginativos e pobres de espírito. Mas, pelo que se depreende, suficientemente ardilosos na suas calúnias. Aliás, não menos que o próprio canal televisivo, uma vez que, tendo já em sua posse o vídeo com as imagens, optou por prolongar o folhetim por duas vezes e ser reincidente. O que é ainda mais grave. Um tal procedimento é demasiado calunioso e provocador para ficar impune!

Face a esta sucessão de factos - de calúnias e de abusos e crimes de imprensa - , considero que o Ministério Público, deveria mesmo investigar, não apenas o conteúdo do vídeo (autêntico guião de um filme, muito mal preparado para ser tomado a sério), como fazer uma reconstituição do mesmo no próprio local. Pois facilmente concluiria que a câmara não estaria assim tão oculta quanto isso. O que me parece é que os interessados é que nunca quiseram foi olhar para o local onde a mesma se encontrava! - E, certamente, que o objectivo de todo este alarido não aponta no sentido de se apurar a verdade - mas o de lançar a dúvida e a suspeição.Eentendo que a ERC não pode ficar indiferente a esta sucessão de abusos e de atropelos.

Tudo isto acontece porque a C.S. em Portugal está bem protegida e faz parte das mesmas famílias políticas, defende idênticos interesses. E, pelos vistos, se estava mal, pior ainda ficou: com a chegada de um poderoso braço da "legião estrangeira".

O Grupo Prisa “é um perigo para a democracia e para as instituições democráticas em Portugal“ A denúncia foi feita pelo autor do blogue Arraiamiúda, em 9 de Novembro de 2005, ao referir-se à então controversa compra pelo multinacional espanhola a Pais do Amaral,"

Controlada a MEDIA-CAPITAL e a TVI por um grupo de comunicação social que faz da mentira, do escândalo fácil, da invenção de notícias e da perseguição política o seu modo de vida, a PRISA, constitui-se assim na maior ameaça à independência nacional desde que as tropas de Filipe II cruzaram a fronteira em 1580“. - diz o referido blogue, que então fazia duras acusações a este poderoso grupo que já se instalou em mais de duas dezenas de países.

E os factos estão à vista: quer em Espanha, quer nos países da América Latina, os capitalistas do Grupo Prisa, portam-se de uma forma arbitrária e indecorosa quando, contrariados, movem perseguição feroz aos governos ou a quem se lhes oponha aos seus desígnios. Em Espanha, o actual líder do PP, chegou a aconselhar o boicote da publicidade, a todos os canais do Grupo Prisa - rádio, jornais e televisões - , por parte dos seus militantes e simpatizantes.

E, aqui, o panorama, no meu ponto de vista, é de apreensão: Manuel Polanco, acolitado por seu braço direito Eduardo Moniz, não gostaram que a RTP tivesse ganho os direitos da transmissão do futebol. Tendo, Polanco, manifestado, logo naquela altura, o seu áspero desagrado. Pelos vistos, a partir daí, Sócrates passou a ter a cabeça a prémio. De resto, com o apoio de outras cumplicidades, que, pelo que se depreende, também se sentiram tocadas nalguns dos seus privilégios e, volta não volta, vêm com o mesmo disco prá ribalta.

A escalda do controlo dos media pelo grande capital, é uma séria ameaça à escala global – Será que vamos continuar assistir impávidos a esta provocação e a este descalabro?! - Acho que não. Creio até que nem serão precisos muitos. O importante é que alguém faça alguma coisa.


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